Workshop discute criação de Centro de Referência em Sustentabilidade

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) convida a comunidade acadêmica para participar do primeiro workshop que visa discutir a criação do Centro de Referência em Sustentabilidade (CERIUS), no Campus de São Carlos. O evento será realizado no dia 8 de agosto, às 14 horas, no anfiteatro do CETEPE.

 

O objetivo do CERIUS é formalizar um espaço de fomento e integração de estudos em sustentabilidade, aproximando a pesquisa e a prática, com foco na inovação em gestão e tecnologia para sustentabilidade. A ideia central é promover a articulação da academia com setores do governo, empresas e sociedade civil.

 

Os interessados em participar do workshop devem se inscrever através do e-mail direesc@sc.usp.br, enviando nome, telefone, e-mail e vínculo institucional.

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Robô auxilia reabilitação de fraturas

A partir de conhecimentos de especialistas na área da saúde e da engenharia, pesquisa realizada na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP criou um sistema mecatrônico móvel e interativo usado como ferramenta de auxílio na reabilitação de pessoas que sofreram fratura óssea. O estudo faz parte de um projeto de inovação que utiliza tecnologia de informação, teleoperação, jogos e robôs. A técnica foi desenvolvida para pacientes com fraturas na extremidade distal do rádio (osso do antebraço, que vai do cotovelo ao punho).

O sistema integra robôs, computadores, câmeras, sensores, estrutura de rede e internet ao processo de reabilitação. “O braço do paciente é ligado a um dispositivo robótico que faz o acompanhamento dos exercícios estabelecidos pelo terapeuta ou pelo clínico, garantindo sua realização de forma correta”, afirma o professor Glauco Caurin, da EESC, que coordena a pesquisa. A evolução do processo de terapia é acompanhada de forma determinística, por meio de análise de grandezas físicas como amplitude de movimento, velocidade, acelerações e energia consumida.

“As avaliações qualitativas, baseadas em critérios subjetivos, são substituídas por dados gravados em tempo real, com o histórico do tratamento gravado de forma organizada e acessível”, acrescenta Caurin. Os jogos são utilizados para manter o paciente motivado durante as sequências exaustivas de movimentos necessários a sua recuperação. “O uso da internet permite que paciente e terapeuta possam estar em lugares distintos e mesmo assim continuem a trabalhar sem perda de qualidade”.

Após os experimentos em laboratório, o professor da EESC esteve durante um ano no Newman Laboratory for Biomechanics Human Rehabilitation (EUA) para desenvolver a aplicação do sistema em hospitais. “O laboratório possui muita experiência no uso clínico de seus robôs, utilizados por mais de 600 pacientes, e em questões como a garantia da segurança do paciente”, conta. “O estabelecimento de novos protocolos de reabilitação para o uso de robôs já são uma realidade e o Brasil não pode ficar para trás”.

Cooperação

De acordo com Caurin, com o auxílio dos robôs os terapeutas podem ser aliviados da maior parte do trabalho físico que realizam, podendo se concentrar no monitoramento do desempenho do paciente para alterar os parâmetros e programas do robô, de modo a extrair melhores resultados do processo de recuperação. “O  sistema de saúde exige o atendimento de um número cada vez maior de pessoas em menor tempo e com mais qualidade”, aponta. “A solução é usar novas tecnologias e aumentar a produtividade.”

O professor ressalta que o conceito de robótica do projeto se volta para a cooperação e não para a substituição. “O robô coopera com o terapeuta, se torna um auxiliar. O papel do terapeuta é indispensável no processo. No entanto, há um ganho de produtividade”, destaca. “O robô também coopera com o paciente, porém as tecnologias adotadas não são assistivas, sendo preciso realizar o exercício para que haja cooperação”.

O uso do sistema para reabilitação foi escolhido para mostrar seu potencial na melhoria da qualidade de vida da população. “Com o sucesso nas primeiras experiências, abre-se a possibilidade de que a mesma tecnologia seja utilizada em outros tipos específicos de reabilitação”, diz o professor. “É possível imaginar no futuro uma espécie de ‘academia de robôs’, cada um dedicado a um problema distinto”.

A pesquisa sobre o sistema reabilitação de fraturas do rádio foi desenvolvida por Gisele Gonçalves Ito, em dissertação de mestrado apresentada na EESC. O estudo terá continuidade nos projetos de doutorado dos alunos Ricardo Cezar Joaquim e Kleber de Oliveira Andrade, focados nas áreas de análise de dados e desenvolvimento de jogos. Os três pesquisadores publicaram o artigo científico A Robotic System for Rehabilitation of Distal Radius Fracture using Games, premiado entre os melhores trabalhos apresentados no IX Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, realizado em outubro do ano passado em Florianópolis (Santa Catarina).

Os estudos no Newman Laboratory for Biomechanics Human Rehabilitation, localizado no Massachusets Institute of Tecnology (MIT), EUA, tiveram o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O trabalho também teve a colaboração do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), criado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação de São Carlos (ICMC) da USP.

Mais informações: Contato: Prof. Glauco Caurin E-mail: gcaurin@gmail.com

Por Júlio Bernardes da Agência USP de Notícias

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Robô auxilia reabilitação de fraturas

A partir de conhecimentos de especialistas na área da saúde e da engenharia, pesquisa realizada na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP criou um sistema mecatrônico móvel e interativo usado como ferramenta de auxílio na reabilitação de pessoas que sofreram fratura óssea. O estudo faz parte de um projeto de inovação que utiliza tecnologia de informação, teleoperação, jogos e robôs. A técnica foi desenvolvida para pacientes com fraturas na extremidade distal do rádio (osso do antebraço, que vai do cotovelo ao punho).

O sistema integra robôs, computadores, câmeras, sensores, estrutura de rede e internet ao processo de reabilitação. “O braço do paciente é ligado a um dispositivo robótico que faz o acompanhamento dos exercícios estabelecidos pelo terapeuta ou pelo clínico, garantindo sua realização de forma correta”, afirma o professor Glauco Caurin, da EESC, que coordena a pesquisa. A evolução do processo de terapia é acompanhada de forma determinística, por meio de análise de grandezas físicas como amplitude de movimento, velocidade, acelerações e energia consumida.

“As avaliações qualitativas, baseadas em critérios subjetivos, são substituídas por dados gravados em tempo real, com o histórico do tratamento gravado de forma organizada e acessível”, acrescenta Caurin. Os jogos são utilizados para manter o paciente motivado durante as sequências exaustivas de movimentos necessários a sua recuperação. “O uso da internet permite que paciente e terapeuta possam estar em lugares distintos e mesmo assim continuem a trabalhar sem perda de qualidade”.

Após os experimentos em laboratório, o professor da EESC esteve durante um ano no Newman Laboratory for Biomechanics Human Rehabilitation (EUA) para desenvolver a aplicação do sistema em hospitais. “O laboratório possui muita experiência no uso clínico de seus robôs, utilizados por mais de 600 pacientes, e em questões como a garantia da segurança do paciente”, conta. “O estabelecimento de novos protocolos de reabilitação para o uso de robôs já são uma realidade e o Brasil não pode ficar para trás”.

Cooperação

De acordo com Caurin, com o auxílio dos robôs os terapeutas podem ser aliviados da maior parte do trabalho físico que realizam, podendo se concentrar no monitoramento do desempenho do paciente para alterar os parâmetros e programas do robô, de modo a extrair melhores resultados do processo de recuperação. “O  sistema de saúde exige o atendimento de um número cada vez maior de pessoas em menor tempo e com mais qualidade”, aponta. “A solução é usar novas tecnologias e aumentar a produtividade.”

O professor ressalta que o conceito de robótica do projeto se volta para a cooperação e não para a substituição. “O robô coopera com o terapeuta, se torna um auxiliar. O papel do terapeuta é indispensável no processo. No entanto, há um ganho de produtividade”, destaca. “O robô também coopera com o paciente, porém as tecnologias adotadas não são assistivas, sendo preciso realizar o exercício para que haja cooperação”.

O uso do sistema para reabilitação foi escolhido para mostrar seu potencial na melhoria da qualidade de vida da população. “Com o sucesso nas primeiras experiências, abre-se a possibilidade de que a mesma tecnologia seja utilizada em outros tipos específicos de reabilitação”, diz o professor. “É possível imaginar no futuro uma espécie de ‘academia de robôs’, cada um dedicado a um problema distinto”.

A pesquisa sobre o sistema reabilitação de fraturas do rádio foi desenvolvida por Gisele Gonçalves Ito, em dissertação de mestrado apresentada na EESC. O estudo terá continuidade nos projetos de doutorado dos alunos Ricardo Cezar Joaquim e Kleber de Oliveira Andrade, focados nas áreas de análise de dados e desenvolvimento de jogos. Os três pesquisadores publicaram o artigo científico A Robotic System for Rehabilitation of Distal Radius Fracture using Games, premiado entre os melhores trabalhos apresentados no IX Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital, realizado em outubro do ano passado em Florianópolis (Santa Catarina).

Os estudos no Newman Laboratory for Biomechanics Human Rehabilitation, localizado no Massachusets Institute of Tecnology (MIT), EUA, tiveram o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O trabalho também teve a colaboração do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC), criado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação de São Carlos (ICMC) da USP.

Mais informações: Contato: Prof. Glauco Caurin E-mail: gcaurin@gmail.com

Por Júlio Bernardes da Agência USP de Notícias

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Qualidade de água de um dos principais mananciais de São Paulo tem rápida deterioração

O reservatório Itupararanga, localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, desempenha um papel estratégico no abastecimento de água e na geração de energia para cidades do interior paulista como Sorocaba, Votorantim e São Roque e na gestão dos recursos hídricos do Estado de São Paulo.

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Qualidade de água de um dos principais mananciais de São Paulo tem rápida deterioração

O reservatório Itupararanga, localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, desempenha um papel estratégico no abastecimento de água e na geração de energia para cidades do interior paulista como Sorocaba, Votorantim e São Roque e na gestão dos recursos hídricos do Estado de São Paulo.

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O reservatório Itupararanga, localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, desempenha um papel estratégico no abastecimento de água e geração de energia para cidades do interior paulista como Sorocaba, Votorantim e São Roque e na gestão dos recursos hídricos do Estado de São Paulo.

 

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Qualidade de água de um dos principais mananciais de São Paulo tem rápida deterioração

O reservatório Itupararanga, localizado na bacia hidrográfica do rio Sorocaba, nas proximidades dos municípios de Votorantim e Ibiúna, desempenha um papel estratégico no abastecimento de água e geração de energia para cidades do interior paulista como Sorocaba, Votorantim e São Roque e na gestão dos recursos hídricos do Estado de São Paulo.

 

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Modelo consegue prever desgaste de pavimentos de rodovias

 
Método norte-americano combinado com dados recolhidos em pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) consegue prever o desgaste dos pavimentos de rodovias e estradas brasileiras. “Esse método foi usado como ferramenta de teste da previsão do desempenho do pavimento. Os resultados obtidos a partir do uso dos modelos foram muito próximos dos dados do desgaste real que tinha acontecido, ou seja, os modelos desenvolvidos foram capazes de caracterizar adequadamente o tráfego da região estudada”, afirma a engenheira da EESC, Heliana Barbosa Fontenele, que coordenou o estudo no Brasil.

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Modelo consegue prever desgaste de pavimentos de rodovias

 
Método norte-americano combinado com dados recolhidos em pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) consegue prever o desgaste dos pavimentos de rodovias e estradas brasileiras. “Esse método foi usado como ferramenta de teste da previsão do desempenho do pavimento. Os resultados obtidos a partir do uso dos modelos foram muito próximos dos dados do desgaste real que tinha acontecido, ou seja, os modelos desenvolvidos foram capazes de caracterizar adequadamente o tráfego da região estudada”, afirma a engenheira da EESC, Heliana Barbosa Fontenele, que coordenou o estudo no Brasil.

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EESC-USP abre concurso para especialista em laboratório

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP recebe inscrições, de 16 a 20 de julho, para o concurso público que visa contratar um especialista em laboratório. A vaga é vinculada ao Programa de Concessão de Técnico de Nível Superior para Grupos de Excelência (PROCONTES) da Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo.    

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