O Departamento de Engenharia de Transportes (STT) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) recebe, até o dia 29 de fevereiro, inscrições para uma vaga de pós-doutorado na área de planejamento de transportes.
Categoria: 05. Boletim Imprensa
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Departamento de Geotecnia da EESC-USP oferece vagas para docentes
Evento internacional na EESC-USP discutiu pesquisas e aplicações de materiais compósitos em estruturas aeronáuticas
O setor aeronáutico é um dos cenários que mais demanda inovações e engenheiros capacitados na área de estruturas aeronáuticas e aeroespaciais fabricadas a partir de materiais compósitos nos aspectos relacionados com análise experimental, simulações computacionais, estruturas inteligentes, fabricação e biocompósitos.
Com o objetivo de apresentar e discutir as pesquisas, avanços e perspectivas nesse campo, a Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) sediou o “Meeting on Aeronautical Composite Materials and Structures (MACMS)”, nos dias 3 e 4 de dezembro, no Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia (CETEPE).
O evento foi organizado pelo Grupo de Estruturas Aeronáuticas, coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia Aeronáutica da Escola, Volnei Tita, em cooperação com o professor catedrático do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade do Porto (UP), de Portugal, Antonio Ferreira.
“Na aeronáutica existe uma grande demanda por esses novos materiais por serem mais leves e resistentes do que os utilizados atualmente. Em tese é possível fazer um avião com a metade de peso, porém ainda há o grande desafio de prever o comportamento dos materiais compósitos para certificarmos sua segurança”, explicou Tita.
A colaboração de Ferreira, que também é o atual editor chefe da revista Composite Structures, iniciou após a aprovação de um projeto de cooperação entre a instituição brasileira e a portuguesa, submetido por Tita e outro professor da UP, Rui Miranda Guedes. “Ferreira é um pesquisador expoente na área. Foi uma grande felicidade o ter conhecido e também ter visto sua reciprocidade ao aceitar o convite, colaborar e fortalecer o evento com sua presença”, salientou Tita.
O professor português comentou que o evento é muito importante, pois embora os problemas sejam os mesmos, as prioridades da academia e da indústria são diferentes no que diz a respeito ao tempo: enquanto aquela trabalha em longo prazo, esta precisa das tecnologias com urgência. Para ele, o encontro foca a atenção total dos participantes para obter mais conhecimento e contribuição, a fim de aproximar e refinar todas as filosofias de trabalho.
“Aos poucos as pesquisas produzidas na universidade vão sendo testadas na indústria, porém o principal empecilho é que qualquer produto industrial precisa da certificação de segurança para ser usado. Portanto quanto mais cedo a indústria começar a colaborar com a universidade, mais cedo os produtos chegarão às entidades de certificação, e em pouco tempo para a indústria e o mercado”, ressaltou Ferreira.
Estiveram presentes também no MACMS profissionais do cenário nacional e internacional aeronáutico com destaque para a pesquisadora da Airbus Group Innovations da França, Ana Cristina Galucio, que mostrou a dificuldade da empresa em prever o comportamento dos materiais compósitos. O professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Edgar Dutra Zanotto, apresentou os materiais vitrocerâmicos e a possibilidade de no futuro aplicá-los nas estruturas aeronáuticas. Da Delft University of Technology, da Holanda, a professora Sofia Teixeira de Freitas falou um pouco do contato próximo e suas experiências com a indústria aeronáutica, e por fim, da UP, o professor Lucas Filipe Martins da Silva comentou sobre suas pesquisas em juntas coladas para materiais compósitos.
Além das palestras, 34 trabalhos de pesquisa foram apresentados por professores e pesquisadores de diversas instituições: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” (UNESP), Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA), Universidad de la Habana, Instituto Tecnológico de Monterrey, University of California, PETROBRAS, Embraer S.A, entre muitas outras.
“De fato o evento atingiu seu objetivo com um nível elevado tanto na área acadêmica de pesquisa como a aplicada de desenvolvimento tecnológico dentro da indústria. Nossa ideia é que o MACMS seja realizado a cada dois anos e se torne um fórum de discussões para as novas perspectivas e possibilidades da área”, concluiu Tita.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/macms/eesc_macms_aeronautica_10_site.jpgCrédito: Keite Marques e Umberto Patracon
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Mais imagenshttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=2696&Itemid=597Crédito: Keite Marques e Umberto Patracon———————————————————————————–
Alunos da EESC-USP do Projeto Semente participam de evento global de programação
Aprender e ter acesso de uma forma divertida à programação de computadores. Foi a partir dessa ideia que os alunos do Projeto Semente da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) tiveram a iniciativa de realizar o evento global a Hora do Código no Brasil, promovido pela Code.org, no dia 2 de dezembro.
A Hora do Código é um movimento global que tem como objetivo convidar pessoas de qualquer faixa etária a participarem, durante uma hora, de uma série de desafios on-line, intuitivos e lúdicos de programação. A intenção desse movimento é desmistificar a dificuldade sobre a programação e provar que todos têm a capacidade de aprender os fundamentos básicos da computação.
O evento ocorreu com os associados do Projeto Pequeno Cidadão, implementado no Campus 1 desde 1997 em uma parceria com a empresa KPMG e que atende cerca de 220 crianças e adolescentes, com idades entre 10 e 14 anos, em complemento ao sistema público de ensino.
Os alunos foram divididos em duas turmas por faixa etária com aproximadamente 35 alunos nos períodos da manhã e da tarde, no laboratório da Seção Técnica de Informática (SCINFOR). No final todos os integrantes do evento receberam um certificado de participação.
Há um ano no projeto Semente, André Henrique Victor da Silva, de 12 anos, foi um dos participantes da Hora do Código e um dos primeiros a finalizar as tarefas on-line. “Os jogos fazem com que a gente tenha muita atenção e pense bastante para achar a solução e chegar até o final do desafio. No começo parece ser difícil e complicado, mas não é”, afirmou.
Nessa edição, duas alunas do projeto que já tinham se envolvido em edições anteriores foram selecionadas como monitoras mirins para ajudarem os colegas com dificuldade na compreensão do desafio ou no esclarecimento de dúvidas. “Acho muito legal ensinar uma coisa que eu já fiz e aprendi, mas ao mesmo tempo é difícil explicar como fazer sem dar a resposta, tive que usar exemplos parecidos”, falou Isabelly Pereira, de 11 anos.
Um dos fundadores do Projeto Semente, Leonardo Ruli comentou que o evento vem ao encontro dos propósitos do grupo de extensão: ensinar conteúdos básicos de informática, robótica, engenharia, programação e ferramentas tecnológicas, por meio da gameficação – que é o conceito de aplicar a ideia de jogos como facilitador do aprendizado.
“Todo conhecimento adquirido por meio das ferramentas tecnológicas pode ser usado não apenas para a formação educacional, mas também para as atividades simples e cotidianas. Nesse evento, os conceitos da programação colaboram muito para aumentar o domínio das ferramentas tecnológicas e no desenvolvimento do raciocínio lógico”, explicou Ruli.
Sobre o projeto Semente – O projeto se iniciou em 2014 pela iniciativa dos alunos do curso de Engenharia de Produção da EESC-USP, Leonardo Ruli, e Engenharia Mecânica, Adelmo Eloy, com o propósito desenvolver atividades com crianças e jovens do Projeto Pequeno Cidadão por meio de aulas de conteúdos que abrangem as áreas de engenharia, tecnologia, informática e robótica. Hoje o projeto possui cerca de 28 alunos voluntários da EESC-USP e de outras unidades do campus da USP em São Carlos, sob a orientação de docentes
As aulas são divididas em cinco módulos: introdução à tecnologia, pensamento computacional, desenvolvimento de produto, design thinking e oficina de projetos. Atualmente participam do projeto Semente 50 jovens que estão divididos em turmas nos períodos manhã e tarde, com aulas duas vezes na semana. A expectativa é que a partir do primeiro semestre de 2016, seja inserida mais uma turma de alunos.
Mais informações do Projeto Semente podem ser obtidas no site www.semente.eesc.usp.br, ou com Leonardo Ruli pelo telefone (16) 3373-9431 e e-mail leonardoruli@gmail.com.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/semente/eesc_a_hora_do_codigo_semente_14_site.jpgCrédito: Keite Marques
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Mais imagenshttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=2695&Itemid=597Crédito: Keite Marques———————————————————————————–
Em parceria com a Faber Castell, disciplina da EESC-USP desafia alunos a reinventarem um tubo de cola
Alunos do curso de Engenharia de Materiais e Manufatura da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) foram desafiados a criar um novo conceito de tubo de cola durante a disciplina SEP0451 – Projeto do Trabalho e Ergonomia, ministrada pela professora do Departamento de Engenharia de Produção, Janaina Mascarenhas Hornos da Costa. Essa é a segunda vez que a professora promove a atividade, sendo que no primeiro semestre os estudantes de Engenharia de Produção sugeriram mudanças para um instrumento odontológico.
A disciplina ensina conceitos de ergonomia e projeto do trabalho que podem ser aplicados desde um posto de trabalho até um produto, visando otimizar a interação do ser humano com um sistema qualquer, ou seja, adaptar a máquina ao homem. Os alunos estudam conceitos básicos como antropometria, biomecânica, trabalho cognitivo, análise do trabalho, usabilidade etc, e o desafio os permite aplicar a teoria.
Essa edição contou com a colaboração de representantes da empresa Faber Castell que avaliaram as ideias e premiaram as três melhores apresentações dos grupos. “Do nosso lado, a experiência é positiva, pois temos a oportunidade de ver soluções muito boas e diversidade de abordagens, dentro de um nível universitário e não de um profissional com 10 anos de carreira”, comentou o especialista de gestão, Christian Julius Folz.
A professora disse estar satisfeita com a dimensão de conceitos abordados nos projetos. “Eles entenderam que nada adiantaria melhorar a facilidade de sair a cola do tubo, se as crianças não tivessem a percepção da quantidade a utilizar, e que as necessidades cognitivas, nesse caso, eram mais importantes do que necessidades antropométricas. Eles também perceberam que elas precisavam espalhar a cola e logo proveram soluções para isso, o que os representantes da Faber adoraram”, comentou Janaina.
A gestora de usabilidade da empresa, Cristina Nardins Zabotto, endossou que os grupos conseguiram captar exatamente a dificuldade das crianças. “Eles observaram detalhes até complexos e conseguiram apresentar propostas bem legais e conceitos muito criteriosos. O entusiasmo e a dedicação durante as atividades de pesquisa foram fundamentais para o sucesso das ideias”, afirmou.
Ao final da apresentação o gestor de inovação da Faber Castell, Fabio Henrique Trovon de Carvalho, parabenizou e elogiou bastante todos os trabalhos apresentados e entregou brindes aos três grupos vencedores: O-Box, Grupo Zoo e Grupo Minerva. Pelo voto do público o grupo Do Meio foi o escolhido como o melhor conceito apresentado. Carvalho ainda ressaltou que a inovação é indispensável para a empresa. “Por isso esse intercâmbio com a USP e com os alunos de engenharia é muito importante para fomentar soluções internas e também externas com uma visão de quem não tem o viés diário com a empresa”, destacou.
Com o sucesso da segunda edição, Janaina já está preparando um novo desafio para lançar no primeiro semestre de 2016 aos alunos de graduação do curso de Engenharia de Produção. “A cada edição acredito que os alunos terão mais a percepção de como resolver a problemática e criar conceitos inovadores”, finalizou.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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Ex-diretor da EESC-USP Eugenio Foresti é empossado membro titular da Academia Nacional de Engenharia
O professor sênior da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) Eugenio Foresti foi empossado no dia 26 de novembro membro titular da Academia Nacional de Engenharia (ANE), em uma cerimônia ocorrida no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, pelos destaques alcançados nas áreas de ensino e pesquisa ao longo de sua carreira acadêmica.
Foresti foi vinculado ao Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola por 42 anos, ministrando aulas na graduação e pós-graduação e não esperava receber esse título. “Minha atuação sempre foi na universidade. Nunca atuei profissionalmente na engenharia, por isso fiquei lisonjeado e até surpreso com a indicação e eleição para membro permanente da ANE. Senti que meus familiares e os alunos ficaram igualmente felizes. Espero que esse fato sirva de incentivo para os alunos com os quais convivo no laboratório e que buscam aprofundar o conhecimento na área de engenharia ambiental através da pesquisa, à qual me dediquei intensamente ao longo dos meus anos de docente na EESC”, explicou o docente.
Foresti ainda destacou que ser nomeado membro titular demonstra a preocupação que a Academia tem, conforme afirmado pelo seu presidente, professor Paulo Augusto Vivacqua, em aproximar universidades e empresas. “Entre os empossados estão muitos engenheiros de renome nacional e internacional que atuam na área de projeto e consultoria. Acredito que a nomeação de profissionais e pesquisadores, unindo esforços, contribui muito para o desenvolvimento do país em vários aspectos”, definiu Foresti.
O professor não deixou de ressaltar o valor que a nomeação reflete no posicionamento da Escola como uma instituição de referência e qualidade no ensino, pesquisa e extensão e na formação de engenheiros. “Para a instituição, esta nomeação reconhece o cumprimento de sua missão em prol da sociedade, agregando valor à imagem e história da EESC junto com outros destaques já recebidos”, afirmou o docente.
Essa nomeação é mais um reconhecimento na carreira do docente, que é membro desde 2011 da Academia Brasileira de Ciências e já foi diretor da EESC-USP durante a gestão de 1999 a 2003. Além disso, também chegou a ocupar os cargos de vice-diretor, chefe do antigo Departamento de Arquitetura e Urbanismo e de representante da EESC-USP no Conselho Universitário da USP. Atualmente, Foresti está aposentado, mas continua em atividade na Escola, atuando em pesquisa no Laboratório de Processos Biológicos do SHS, orientando alunos e ministrando disciplinas de pós-graduação para o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Hidráulica e Saneamento.
O atual diretor da Escola, professor Paulo Sergio Varoto, parabenizando Foresti pelo feito, destacou que a ANE é uma importante associação na área com a missão de fortalecer uma engenharia competente, inovadora, ética e preocupada com a satisfação das necessidades de todos os estratos da sociedade. “É um orgulho para mim e para toda comunidade acadêmica receber a notícia desta nomeação do professor Foresti, que contribuiu muito ao longo de sua carreira em prol da EESC, como docente e também ex-diretor da Unidade. Com certeza este reconhecimento trará mais prestígio para Escola e uma referência do nosso ensino para toda sociedade e as áreas da engenharia”, destacou o diretor.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/eesc_foresti_nomeacao_membro_ane_2_.JPGCrédito: Keite Marques
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/eesc_foresti_nomeacao_membro_ane_1_.jpgCrédito: Arquivo pessoal do professor
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Exemplo da EESC: A educação ambiental como meio de desenvolvimento e ações de sustentabilidade
Com a crescente busca por um uso mais sustentável dos recursos naturais do planeta, a educação ambiental dentro da universidade tem sido vista como um importante meio de contribuição para a formação de cidadãos e profissionais mais críticos e conscientes de seu papel nesse contexto.
A educadora ambiental e integrante da Comissão de Sustentabilidade (CS) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), Patricia Cristina Silva Leme, atua em diversos projetos e programas que promovem a criticidade na formação de profissionais. Ela destaca que o estudo e aplicação de técnicas e práticas sustentáveis e a mudança no paradigma visando a incorporação da transversalidade são aspectos que a universidade terá que agregar daqui para frente.
“A educação ambiental não é uma apenas uma ferramenta para a formação de cidadãos, mas trata-se de um paradigma, dentro do qual não se entendem as disciplinas isoladamente, mas na transversalidade, em que os conteúdos curriculares e os docentes se conversam, visando relações mais saudáveis entre a sociedade e a natureza”, disse Patricia.
No início de setembro, a educadora ambiental foi convidada para fazer a abertura da VII International Conference on Environmental Education “Best of Both Worlds – BoBW 2015”, com o objetivo de apresentar uma visão geral sobre a educação ambiental.
Segunda Patricia, a participação no evento foi uma experiência enriquecedora para a troca de experiências e atividades entre instituições de ensino superior de vários países. “O eixo central da conferência foi a cooperação entre os países abaixo da linha do Equador que possuem semelhanças em vias de desenvolvimento, rica biodiversidade e desafios para a implementação de projetos educacionais”, destacou.
Na oportunidade ela também abordou os projetos desenvolvidos no âmbito da educação ambiental e executados na USP e na EESC-USP, usando-os como exemplo de como assegurar uma educação ambiental efetiva para o enfrentamento das crises globais. Como base da apresentação a educadora expôs o Projeto Educativo para Minimização de Resíduos Sólidos para os Restaurantes Universitários dos Campi de São Carlos da Universidade de São Paulo e ações desenvolvidas pela CS da EESC-USP, como a ambientalização dos currículos dos cursos de engenharia.
Ainda no âmbito geral das iniciativas da USP, Patricia apresentou as políticas ambientais que estão em desenvolvimento sob coordenação da Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da USP.
Após as apresentações, a educadora recebeu diversos comentários que destacavam os grandes desafios colocados a uma universidade com as dimensões da USP e recebeu elogios quanto ao envolvimento de servidores docentes e técnicos e administrativos, visto como uma importante ferramenta para empoderamento dos servidores no campo ambiental.
De acordo com a educadora, a sustentabilidade pode estar inserida em cinco grandes áreas dentro universidade. A primeira é a própria formação dos estudantes, com a ambientalização dos currículos acadêmicos, a capacitação dos docentes para o novo paradigma e a incorporação do tema nas disciplinas. A segunda é o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias que ajudem a sociedade evoluir de modo mais sustentável. A terceira área é a gestão ambiental da própria universidade, como nos setores de mobilidade, gestão da água, resíduos, áreas verdes e uso e ocupação do solo. Em seguida, a quarta é a governança da universidade no sentido de elaborar e valorizar a política institucional para que seja pautada em princípios de sustentabilidade. Por fim, a quinta área é a extensão, que consiste no diálogo com a sociedade externa e do próprio círculo social por meio do diálogo e oferecimento de cursos, seminários e atividades para além do currículo. Ainda como referência, Patricia não deixou de citar as ações promovidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, sigla em inglês) e o Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA, sigla em inglês) – e a publicação das 17 metas globais (assista ao vídeo) para que o desenvolvimento sustentável seja adotado por todos os países, instituições, pessoas e grupos humanos com o objetivo de trabalharem na mesma direção. “O que mais podemos ver nos países em desenvolvimento são iniciativas isoladas e a carência de diretrizes amplas, por isso, a partir das metas pode-se, por exemplo, traçar e implantar projetos nos campi da USP e posteriormente em cada unidade”, destacou a educadora. Encerrando sua participação na Conferência, Patricia citou como principais conclusões do evento: a necessidade de capacitação; o envolvimento de estudantes nas áreas rurais e urbanas; a ligação entre distintos autores, agências fomentadoras, governo local e os que implementam os projetos ambientais; o maior investimento em pesquisas para monitoramento e avaliação dos programas; e, por fim, comunicação para a divulgação e o sucesso dos projetos de conservação e de biodiversidade.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/eesc_sustentabilidade_educacao_ambiental_conferencia_2_site.jpgCrédito: Keite Marque
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Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP)Assessoria de ComunicaçãoTels.: (16) 3373-6600 e 3373-6700Visite a nossa Sala de Imprensa
Processo seletivo para docente no Departamento de Engenharia de Transportes da EESC-USP
Estão abertas até sexta-feira, dia 4 de dezembro, as inscrições do processo seletivo referente ao Edital 54/2015 para contratação de um docente temporário para o Departamento de Engenharia de Transportes (STT) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP).
Carro da equipe EESC-USP Baja é lançado e apresenta novidades na estrutura
Um carro mais confiável e robusto. Foram essas as qualidades principais buscadas para o novo protótipo lançado no final de outubro pela equipe EESC-USP Baja. Com esse veículo o time irá participar da “22ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS” que ocorrerá em março de 2016, em Piracicaba (SP).
O grupo, que é formado por alunos de graduação da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), apresentou o carro em um evento realizado no Anfiteatro Jorge Caron com a presença do diretor da EESC-USP, professor Paulo Sergio Varoto, professores, patrocinadores, além de amigos e familiares dos membros da equipe que foram prestigiar o lançamento.
Varoto comentou sobre o orgulho e a satisfação em ver o trabalho e o empenho dos alunos a cada competição no desenvolvimento do projeto. “Tudo isso eleva o reconhecimento da EESC na formação de seus alunos e na qualidade de ensino, pesquisa e extensão”, discursou.
A equipe tem 21 anos de história e já conquistou seis campeonatos no Brasil e um vice-campeonato mundial. O objetivo principal para 2016 é vencer a competição nacional, ou pelo menos ficar entre os três primeiros colocados, o que garante a vaga para o campeonato mundial.
O gerente de projeto do grupo, Gustavo Perozini Caporazzo, comentou que as mudanças do veículo começaram pelo chassi, que passou de alumínio para aço e ganhou uma nova estrutura. “As regras do campeonato nacional e do mundial possuem algumas diferenças, porém a equipe conseguiu conciliá-las e deixar o carro pronto para disputar as duas competições”, destacou.
Além disso, a extensão do tubo foi aumentada, proporcionando um espaço maior para o piloto. O amortecedor ficou mais vertical, melhorando a eficiência no impacto com o terreno, e a geometria de suspensão traseira também mudou, deixando o carro mais robusto e confiável, pois permite regular melhor o veículo de acordo com as necessidades da pista.
Mudanças também foram realizadas na caixa de transmissão para aliviar as engrenagens ligadas diretamente aos eixos das rodas, dando mais leveza ao protótipo. O freio também ganhou uma pinça mais leve e menor, e os discos, que anteriormente apresentavam problemas no tempo de frenagem, ganharam uma nova geometria.
Além de aumentar a performance do carro, as mudanças tiveram como propósito corrigir deficiências estruturais e de quebras que ocorriam nos modelos anteriores. Nos últimos anos o foco era deixar o veículo com menor peso, o que acabava deixando-o menos resistente para chegar até o fim da competição. “Neste projeto as alterações não visaram tanto a diminuir o peso do protótipo, e sim mais a resistência e confiabilidade das peças”, explicou Caporazzo.O novo protótipo será ainda submetido a vários testes no mês de dezembro e em outras competições não oficiais, como a realizada durante a regional promovida pela SAE, ocorrida no início do segundo semestre. “O grupo pôde avaliar o bom desempenho, a resistência e competitividade contra as demais equipes. Os resultados preliminares aumentaram nossas expectativas de conquista do título”, salientou o gerente de projeto. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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Equipe EESC-USP Aerodesign é campeã em duas categorias de competição nacional
A equipe EESC-USP AeroDesign obteve destaque em sua participação na “17ª Competição SAE AeroDesign Brasil” com os três protótipos desenvolvidos na Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP): Alpha e Bravo, que disputaram a categoria regular, e Mike, que disputou a categoria micro. O evento ocorreu de 29 de outubro a 1º de novembro, em São José dos Campos (SP).