Oficina de Inovação: alunos de graduação da USP podem propor projetos

A Agência USP de Inovação, em parceria com o Centro Avançado EESC para Apoio à Inovação (EESCin) e o Centro de Engenharia Aplicada à Saúde da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (CEAS-EESC), lançou uma chamada que visa apoiar projetos com caráter inovador submetidos por alunos de graduação regularmente matriculados em qualquer unidade da Universidade.

Equipe EESC-USP Baja SAE apresentará novo protótipo

Nesta quinta-feira, dia 29, às 19h30, no campus 1 da USP em São Carlos, a Equipe EESC-USP Baja SAE apresentará seu novo carro que competirá durante o ano de 2016.

O evento faz parte da programação da “X Semana da Engenharia Mecânica” da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), que ocorrerá de 26 a 30 de outubro, organizada por alunos de graduação do curso de Engenharia Mecânica da Escola. A programação completa pode ser conferida no site semanadamecanica.com.br. A atividade será iniciada com uma palestra sobre diagnóstico automotivo no Anfiteatro Jorge Caron da EESC-USP e, em seguida, os participantes poderão conferir o protótipo em movimento enquanto desfrutam de um coquetel que estará servido no Espaço Primavera, localizado no Bloco E-1. Entre as mudanças desenvolvidas no protótipo em relação ao modelo atual, o veículo traz uma nova suspensão, mais leve e com geometria inédita, além de uma caixa de transmissão inovadora. O campus 1 da USP em São Carlos localiza-se na Av. Trabalhador são-carlense, 400. Mais informações podem ser obtidas com a Equipe EESC-USP Baja SAE pelo telefone (16) 3373-8862, e-mail divulgacao.baja@gmail.com ou site www.bajaeescusp.com.

Por Assessoria de Comunicação da EESC-USP 

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/eesc_baja_lancamento.jpg Crédito: Divulgação

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Grupos de extensão de automobilismo da EESC-USP são destaques em campeonato nacional

Foi com muita garra, superação e persistência que a equipe EESC-USP Formula SAE consagrou-se campeã na classificação geral da “12ª Competição SAE BRASIL – Petrobras de FORMULA SAE”, realizada entre os dias 1º e 4 de outubro, em Piracicaba (SP). No mesmo campeonato, concorrendo pela primeira vez, a equipe EESC-USP Tupã conquistou o terceiro lugar na categoria carro elétrico, enfrentando com muita determinação adversidades encontradas e as equipes veteranas. Durante os dias de prova, a EESC-USP Formula SAE passou pela inspeção técnica – que avalia características de segurança, ruído, frenagem e angulação do carro – para verificar se o protótipo atendia às normas que regem a competição. Com tudo aprovado, o time seguiu para as oito baterias classificatórias, compostas por provas estáticas e dinâmicas, nas quais conquistou quatro primeiras colocações e ficou entre os dez primeiros lugares nas restantes. Nas provas dinâmicas, a equipe conquistou os primeiros lugares nas baterias ‘skid-pad’ e ‘auto-cross’, seguidos do segundo lugar na avaliação de eficiência, a quinta posição no enduro (resistência) e a nona posição na etapa de aceleração. Nas provas estáticas ficou em primeiro lugar nas avaliações de custo e manufatura e projeto – essa última pela sétima vez no campeonato e pelo segundo ano consecutivo – e ocupou a décima posição na bateria de apresentação.

Foram resultados ótimos, e engana-se quem pensa que foi fácil chegar a essa conquista. Para obter o primeiro lugar, posição almejada há dez anos, a equipe teve que superar seu conhecimento técnico e colocar em prática toda resiliência para lidar com um imprevisto ocorrido nas últimas baterias. De acordo com o ex-diretor da equipe, Renan Stefanutti, o motor do protótipo começou a dar problemas e parou de funcionar várias vezes, a cada final de prova, deixando todos os membros apreensivos e incertos se conseguiriam competir nas baterias seguintes. Frente ao obstáculo, a união e o empenho de todos os integrantes em busca da vitória fizeram toda a diferença contra a preocupação e o tempo escasso. O time também recebeu ajuda da equipe Poli Rancing, da Escola Politécnica da USP, provando que além do espírito competitivo também existe o de cooperação entre as equipes, e também de um patrocinador, que cedeu um espaço apropriado e ferramentas para realizar a manutenção do motor. Dessa forma o grupo conseguiu cumprir todas as baterias e chegar até o final da competição. “Foram 300 quilômetros rodados antes da competição sem nenhum problema, para na última semana o motor apresentar falhas e não querer ligar. Eu nunca sofri e me cobrei tanto em tão pouco tempo. Mas como diria Rocky Balboa: ‘não é o quanto você apanha, mas o quanto você aguenta continuar’”, citou o ex-diretor. A cada competição a equipe – que é formada por alunos de graduação de diversos cursos de engenharia da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) – dedica-se quase que ‘full time’ ao projeto e ao desenvolvimento do protótipo, buscando melhorar os materiais e as tecnologias aplicadas. “É impossível nós como estudantes refazermos um carro do zero. Por isso a EESC-USP sempre opta por fazer a evolução dos protótipos de maneira conservadora e pensada, colocando todas as peças e materiais em análises e estudos de aperfeiçoamento para alterar e potencializar o carro ano após ano”, comentou Stefanutti. Para os estudantes, além de soltar o grito de campeão e trazer o troféu para a Universidade, a satisfação de vencer está em cada lição aprendida, dificuldade superada e habilidade desenvolvida, tendo a certeza de que toda essa experiência não terá valor apenas enquanto graduandos de engenharia, mas também ao longo da vida e da carreira profissional. “Mais importante do que ganhar um troféu é favorecer o desenvolvimento da engenharia, o aprimoramento dos engenheiros e a posição de destaque da EESC entre outras faculdades na formação de profissionais e na vanguarda dos melhores engenheiros do país. Se a avaliação de projeto que conquistamos por sete vezes servir como prova, estamos no caminho certo”, destacou Stefanutti. EESC-USP TupãCom apenas três anos de formação, a equipe EESC-USP Tupã participou pela primeira vez da “12ª Competição SAE BRASIL – Petrobras de FORMULA SAE”, tendo seu o carro pronto e apto para competir contra equipes veteranas como as da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), Universidade Paulista (UNIP), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), entre outras.

O grupo não pôde participar das baterias dinâmicas, após serem reprovados na inspeção técnica da parte elétrica do carro, que avalia e confere o cumprimento das normas de segurança. Mesmo não participando de todas as provas da competição, a equipe ainda conquistou o terceiro lugar da classificação geral, alcançando boa pontuação nas provas de custo e manufatura, projeto e apresentação. “Na parte estrutural e mecânica o carro foi aprovado, já no sistema elétrico faltaram dois componentes com as mesmas especificações estipuladas para realizar as provas dinâmicas. Mesmo fora de algumas baterias, não desanimamos e fomos para as provas estáticas”, comentou o diretor de projetos elétricos da equipe, Jonatas Puspi da Silva. “O terceiro lugar foi muito motivante; nossa primeira vez participando do campeonato e já trouxemos um troféu para a Universidade. Ficamos na expectativa até o último momento pelo resultado, e quando saiu constatamos que ficamos abaixo do segundo lugar por apenas três pontos. Tudo isso se deve ao aumento de membros que tivemos no último ano na equipe e que fez toda a diferença para unirmos força e dedicação para fazermos o melhor”, concluiu Puspi. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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Necessidades e perspectivas do mercado trabalho são temas debatidos em evento na EESC-USP

Formar-se na universidade é apenas uma etapa para o ingresso no mercado de trabalho, e muito estudantes ainda têm dúvidas de como se preparar para os desafios da primeira experiência fora do meio acadêmico. Com o objetivo de apresentar as necessidades atuais e as perspectivas para o futuro do cenário profissional, a “Semana Integrada da Engenharia Elétrica (SIEEL)” contou com a presença de profissionais de empresas nas áreas alimentícia, tecnológica, de inovação e de capacitação para um bate-papo sobre o tema Mercado de Trabalho. O gerente industrial do grupo JBS, Gustavo Marinho, fez uma breve explanação sobre a empresa e seus valores, além do perfil ideal de um profissional, por meio da apresentação “Mercado de Trabalho e desafios de se trabalhar em empresas alimentícias”. Marinho destacou cinco características importantíssimas para o sucesso profissional: ter ‘timing’ – que é o senso de urgência -, capacidade decisão, bom relacionamento interpessoal, liderança e resiliência. “Quando a empresa contrata o recém-formado, não está o contratando pensando no seu atual potencial acadêmico, e sim na sua capacidade de crescer pessoal e profissionalmente para colaborar mais no futuro da empresa e assumindo novas responsabilidades”, afirmou Marinho. Também esteve presente o diretor sul-americano da associação mundial The Instrumentation Systems and Society Automation (ISA), Marcilio Pongitori. A empresa atua na regularização de normas capacitação e certificação de profissionais, atestando a capacidade do engenheiro no exercício de determinadas funções da área. Para Pongitori, além do conhecimento técnico como formação básica, o engenheiro eletricista precisa ter habilidades específicas que podem ser adquiridas na prática, com trabalhos além das disciplinas aplicadas em sala de aula. Outro ponto muito importante é ter habilidade em falar outros idiomas. “O aluno que tem a vivência sempre sai na frente, aquele candidato que não realiza um estágio ou não adquiriu mais conhecimento participando de projetos de extensão em sua área, dificilmente conseguirá um bom cargo de início da carreira”, salientou o diretor. Em uma apresentação interativa e dinâmica, o engenheiro da empresa Keysight Tecnologies, Maurício Kobayashi, falou sobre as “Perspectivas no Mercado de Trabalho dos Futuros Engenheiros” usando como exemplo situações atuais, a expectativa das inovações tecnológicas e a quebra de paradigmas na atuação desse profissional. “O engenheiro que não estiver atento às novas tendências e tecnologias ainda na universidade, não estará preparado para o futuro do mercado de trabalho e as perspectivas que prometem revolucionar diversas áreas. As grandes empresas procuram potenciais talentos que tenham uma visão além do alcance, com criatividade, curiosidade, dedicação e conhecimento avançado. Por isso, estejam atentos: esses serão os requisitos mais importantes para o sucesso profissional nos próximos anos”, destacou Kobayashi. Sobre a SIEELEsta foi primeira edição da SIEEL, resultado da união do “Integra Elétrica” – Semana de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) – e da “Semana da Engenharia Elétrica (SEMEL)” da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento foi organizado por alunos de graduação do curso de Engenharia de Elétrica com a colaboração de docentes das duas instituições. Para iniciar a Semana e dar as boas-vindas aos participantes, estiveram presentes na cerimônia de abertura o chefe do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP, Ruy Altafim, o coordenador do curso de Engenharia Elétrica da EESC-USP nas ênfases em Eletrônica e Sistema de Energia e Automação, José Carlos de Melo Vieira Junior, além do coordenador do curso de Engenharia Elétrica da UFSCar, Celso Aparecido de França, e do professor também da UFSCar, Robson Barcellos. A programação contou com diversos assuntos da atualidade e de interesse aos futuros engenheiros, apresentados nos formatos de mesas-redondas, palestra, minicursos, workshops e visitas técnicas na AES Usina Hidrelétrica, Frescale, CPFL, GE, Hyundai e Volkswagen. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/sieel/eesc_sieel_semana_engenharia_eletrica_03_site.JPGCrédito: Keite Marques e Umberto Patracon

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Curiosidade e conhecimento marcam evento sobre impressão 3D na EESC-USP

Para apresentar os conceitos e as aplicações da impressão 3D, um grupo de estudantes do Programa Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) organizou o primeiro evento “Café 3D” no Núcleo de Manufatura Avançada (NUMA), com a exposição de impressoras 3D e seus produtos.

O evento foi aberto a todos e teve como ideia central a divulgação da tecnologia, ampliando a troca de serviços, a funcionalidade das máquinas e o acesso à produção de peças. “Hoje o interesse e usabilidade da impressão 3D estão aumentando, principalmente dentro das universidades, despertando a vontade de muitas pessoas em conhecerem mais sobre a tecnologia e descobrir novas formas de impressão e aplicações”, explicou o mestrando Vitor Macul.

A abertura do encontro foi marcada com um ‘talk’ – apresentação de curta duração – realizado pelo doutorando da EESC-USP Alex Bottene sobre o tema “O que é possível fazer com impressão 3D”. Em seguida, durante o ‘coffee break’, os membros tiveram a oportunidade de conversar com os expositores e ver a mostra de materiais impressos.

Curiosos para saberem mais sobre impressão 3D e suas aplicabilidades, os mestrandos em engenharia mecânica da EESC-USP, Fernando Madureira e Bruno Ribeiro Bocato, também participaram do evento. “O mais interessante é o número de coisas que é possível com impressão em 3D. Você pode imprimir de tudo, não fica limitado a apenas um tipo de geometria”, comentou Madureira.

Já Bocato se interessou em usar a tecnologia para fabricar protótipos para suas pesquisas em laboratórios. “Pelas inúmeras aplicações, tenho a possibilidade de fabricar e testar protótipos para ver sua eficiência e funcionalidade antes de fabricar em grande volume”, comentou.

Os organizadores da atividade fazem parte da 3D Hubs, uma plataforma on-line que conecta proprietários de impressoras 3D e interessados do mundo inteiro no conhecimento e em serviços da tecnologia. Essa comunidade surgiu na Holanda e atualmente está presente em diversos países do mundo com o propósito de aumentar o uso das impressoras, já que pesquisas apontam que as máquinas ficam ociosas cerca de 80% do tempo.

No Brasil, a comunidade 3D Hubs está dividida por regionais como a de São Paulo e de Campinas, que possuem o maior de número de membros cadastrados, acompanhadas de São Carlos, que conta hoje com oito impressoras cadastradas.

A primeira edição do Café 3D contou com a presença de nove impressoras de São Carlos, Ribeirão Preto e Bauru, sendo esta última cidade representada pelo professor do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” (Unesp), Luiz Antonio Vaz Hellmeisterd, e dois alunos de pós-graduação em engenharia mecânica da mesma instituição.

Além de diversos modelos impressos, os três pesquisadores expuseram o “Robohand”, um projeto ‘open source’ de uma prótese de mão desenvolvido por um aluno de iniciação científica do curso de engenharia mecânica da Unesp, que não tem os dedos e parte da mão esquerda. Hellmeisterd acompanhou o desenvolvimento da prótese e explicou o projeto: “Toda a estrutura da mão e os dedos foram concebidos por meio da impressão 3D, o molde do punho e braço é de material termoplástico que precisa ser moldado no tamanho de cada usuário”, comentou.

O aluno de mestrado em engenharia mecânica na Unesp, Ricardo Amaral Silva, comentou como a tecnologia está se expandindo e tendo cada vez mais aplicabilidade. “Quando se fala de impressão 3D, não estamos determinando apenas a impressão de peças ou objetos, mas da revolução na forma de aprendizado e estimulação das pessoas. O movimento ‘maker’ é o meio em que as pessoas podem materializar suas ideias de forma autônoma e prática”, salientou.

Atualmente os materiais mais utilizados para impressão de peças são os polímeros, como PLA biodegradável derivado da cana de açúcar, ABS, que é derivado do petróleo, além do PLA composto com madeira. Também há o material elástico para fabricação de peças mais maleáveis e o nylon para peças mais resistentes.

Outro participante do evento foi o estudante do curso de Engenharia Mecânica da EESC-USP, Leonardo Simião de Luna, que buscou aprender mais sobre o conceito da tecnologia e disse ter gostado bastante de um ‘drone’ que estava exposto, cuja base central foi montada por peças de impressão 3D. “Já utilizei a tecnologia na fabricação de peças em disciplinas da universidade e estou aqui para saber mais sobre outras possíveis aplicações em outras áreas”, comentou.

As regionais da 3D Hubs também organizam eventos para os proprietários de impressoras 3D com o intuito de discutirem questões técnicas, soluções de problemas e o melhoramento de projetos. Na plataforma on-line os membros podem verificar os próximos encontros de cada regional e a retrospectiva de eventos anteriores. Interessados em saber mais sobre a comunidade e os próximos eventos de São Carlos podem consultar o site www.3dhubs.com/sao-carlos.

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/cafe_3d/eesc_cafe_3d_impressao_00_site.jpgCrédito: Keite Marques

http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/cafe_3d/eesc_cafe_3d_impressao_05_site.jpgCrédito: Keite Marques

http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/cafe_3d/eesc_cafe_3d_impressao_16_site.jpgCrédito: Keite Marques

Mais imagens emhttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=2593&Itemid=597Crédito: Keite Marques

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Destaque: Docente da EESC-USP é nomeado para o Conselho Superior da FAPESP

Mais uma vez o docente do Departamento de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), João Fernando Gomes de Oliveira, obtém destaque em sua carreira ao ser nomeado membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de São Paulo (FAPESP).

“Fui consultado pelo vice-governador, Marcio França, se concordaria em representar o governo no Conselho com a expectativa de que a FAPESP demonstre mais impacto de suas atividades na sociedade paulista como, por exemplo, na área de inovação. Logo me coloquei à disposição, por acreditar que posso contribuir nessa área”, informou Oliveira. Também foram nomeados o docente Carmino Antonio de Souza e o engenheiro químico Pedro Wongtschowski. Os novos conselheiros assumem as vagas de Celso Lafer, Horácio Lafer Piva e Yoshiaki Nakano, que tiveram seus mandatos encerrados em 7 de setembro. Na mesma ocasião, José Arana Varela foi reconduzido ao cargo de diretor-presidente do Conselho Técnico-Administrativo (CTA) da Fundação pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo no último dia 6 de outubro. Oliveira ressaltou que irá saber mais sobre a dinâmica do Conselho Superior da FAPESP no início de suas atividades. Como atual conselheiro da Capes e do CNPq, acredita que irá desempenhar junto com os demais membros os processos de aprovação de orçamentos e contas, além de acompanhar o desenvolvimento dos programas das diretorias. O Conselho possui 12 membros e é formado pelo presidente da Fundação, José Goldemberg, o vice-presidente Eduardo Moacyr Krieger e os conselheiros Fernando Ferreira Costa, João Grandino Rodas, José de Souza Martins, Maria José Soares Mendes Giannini, Marilza Vieira Cunha Rudge, Pedro Luiz Barreiros Passos e Suely Vilela, aos quais se juntarão agora os três novos, com mandato de seis anos. Em sua composição, seis integrantes são nomeados pela livre escolha do governador do Estado e o restante é indicado por ele a partir de listas tríplices eleitas pelas universidades estaduais paulistas e pelas instituições de ensino superior e pesquisa, públicas e particulares, com sede no Estado de São Paulo. Para o diretor da EESC-USP, professor Paulo Sergio Varoto, a nomeação de Oliveira é um reconhecimento do intenso e competente trabalho desempenhado como docente e pesquisador da Escola, entre outras instituições de destaque nas áreas acadêmica, industrial e de inovação e tecnologia. “Para a comunidade da EESC, é um orgulho ter um de nossos docentes ocupando uma posição de destaque na FAPESP. A nomeação do professor João Fernando para o Conselho Superior da FAPESP confirma o reconhecimento à sua vasta contribuição para o ensino, a pesquisa, a inovação em engenharia, a formação profissional e ao desenvolvimento do país”, afirmou. Sobre João Fernando Gomes de OliveiraÉ engenheiro mecânico, professor titular da Escola de Engenharia de São Carlos da USP e membro titular da Academia Brasileira de Ciência (ABC). Fez seu pós-doutorado na University of California, Berkeley, foi diretor-presidente do Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Emprapii). Em 2010, recebeu o Prêmio FCW da Fundação Conrado Wessel na Categoria Ciência Aplicada. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/eesc_joao_fernando_gomes_de_oliveira_fapesp__4_site.jpgCrédito: Nathália Nicola

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Trabalho de pós-graduação da EESC-USP é premiado em congresso brasileiro

Os docentes do Departamento de Engenharia de Transportes (STT) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), Cira Souza Pitombo, André Luiz da Cunha, José Reynaldo Setti e Antônio Clóvis Pinto Ferraz, e o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Transportes, Gustavo Riente de Andrade, foram premiados pelo comitê científico da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O trabalho “Previsão da velocidade de fluxo livre em autoestradas e rodovias de pista dupla paulistas” conquistou o 1º lugar entre os trabalhos submetidos ao “5º Salão de Inovação” do “9º Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões (CBR&C)”. De acordo com o aluno, o artigo é mais um resultado de uma linha de pesquisa do doutorado em operação de tráfego rodoviário na qual está envolvido desde 2009. “Trata-se da divulgação de alguns dos primeiros resultados do meu doutorado em Engenharia de Transportes na EESC, no qual tive o prazer e a sorte de poder contar com o apoio de vários professores do STT, coautores do artigo. Cada um trouxe contribuições valiosas em sua área de especialidade, sem as quais esse prêmio não teria sido possível”. A iniciativa que premia os melhores estudos acadêmicos sobre o setor rodoviário encerrou o CBR&C, o maior congresso realizado pela iniciativa privada para debater os aspectos técnicos e institucionais das concessões de rodovias, e a “9ª Exposição Internacional de Produtos para Rodovias (BRASVIAS)”. O “5º Salão de Inovação” apresentou trabalhos que abrangem temas técnicos do setor como as novas tecnologias nas rodovias, a operação e o gerenciamento das vias, além da sustentabilidade na área. Os cinco trabalhos eleitos receberam, cada um, o valor de R$ 3 mil. Andrade ainda salientou a satisfação em ser premiado em 1º lugar com o trabalho e a contribuição para os setores e especialistas da área. “Fiquei bastante contente com a notícia. Primeiramente, pelo reconhecimento da comunidade acadêmica ao trabalho. Além disso, pela oportunidade de contribuir para um fórum de divulgação no qual há uma saudável interação entre academia, poder público e iniciativa privada, permitindo que se explorem questões de engenharia de tráfego que fazem parte do dia a dia das empresas e do governo, sob uma perspectiva acadêmica”. De acordo com Cunha, o trabalho trata da calibração dos métodos de cálculo do nível de serviço em rodovias para as condições brasileiras. Atualmente, a maior referência nesse assunto é o Highway Capacity Manual (HCM), publicado pelo Transportation Reseach Board (TRB), nos EUA, que traz diversas metodologias que engenheiros e planejadores de transportes utilizam para avaliar o efeito do tráfego e da infraestrutura viária em projeto e operação de rodovias. “No entanto, os procedimentos do HCM foram calibrados para as condições observadas em rodovias americanas e aspectos como a infraestrutura da via, a frota dos veículos e o comportamento dos motoristas diferem significativamente das condições das rodovias paulistas”, explicou o docente. Segundo o HCM, a velocidade de fluxo livre (FFS, sigla em inglês) é definida como a velocidade média dos veículos trafegando em um segmento em condições de fluxo baixo, quando os motoristas têm a liberdade de escolha da velocidade desejada e não há restrições devido ao tráfego ou dispositivos de controle à jusante.

O próprio HCM ressalta que os fatores e métodos apresentados devem ser calibrados para as condições locais de cada região. Apesar dessa recomendação, as concessionárias de rodovias do Estado de São Paulo apresentam relatórios anuais de desempenho operacional das rodovias para a supervisão da Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) utilizando o conceito de nível de serviço que, segundo uma das cláusulas do contrato de concessão, devem estar em acordo com os critérios estabelecidos pelo HCM para garantir a qualidade do serviço prestado aos usuários. “Dessa forma, a qualidade de operação é calculada utilizando o conceito de nível de serviço que, segundo uma das cláusulas do contrato de concessão, devem estar em acordo com os critérios estabelecidos pelo HCM”, comentou Cunha. Para o docente, a satisfação pelo prêmio é muito grande, pois o evento da ABCR une tanto a comunidade técnica quanto a comunidade científica em um ambiente singular. “Do lado acadêmico, é possível discutir as soluções para alguns dos problemas reais, apresentar o desenvolvimento das pesquisas científicas para a comunidade técnica e fazer parcerias de pesquisas com as empresas”, destacou.

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2015/eesc_estrada_site.jpgCrédito: USP Imagens

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EESC-USP participa da Campanha Outubro Rosa

Em sintonia com a Campanha Outubro Rosa, o Bloco E-1, um dos principais símbolos da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), ficará com as luzes do jardim de seu entorno coloridas de rosa durante as noites deste mês. A ação é promovida pela Comissão de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO) da EESC-USP e visa relembrar todas as mulheres da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

Trabalho da USP na área de diagnóstico da osteoporose é premiado

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) e do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), foram premiados na 4ª edição do “Workshop de Biomateriais, Engenharia de Tecidos e Órgãos Artificiais”, realizada no período de 19 a 22 de agosto, na cidade de Campina Grande (PB).