Estarão abertas entre os dias 5 e 14 de janeiro de 2015 as inscrições para o processo seletivo referente ao Edital 78/2014 da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) que visa preencher uma vaga de docente temporário no Departamento de Hidráulica e Saneamento.
Categoria: 05. Boletim Imprensa
Posts para publicação no Boletim Sugestão de Pauta, enviado à imprensa e às mídias USP.
Premiação do concurso de identidade visual do Simpósio de Resíduos Sólidos da EESC-USP
Na última sexta-feira, dia 12, ocorreu a cerimônia de premiação do concurso da marca para o 4º Simpósio de Resíduos Sólidos (SIRS), do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Resíduos Sólidos (Neper), vínculo ao Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP). O concurso foi lançado ao público em geral de todo país com a finalidade de criação de uma identidade visual do evento, que ocorrerá em setembro de 2015.
De acordo com Victor José dos Santos Baldan, membro do Neper, o propósito da competição foi aproximar pessoas de áreas diferentes do Simpósio, além de criar uma identificação visual para as divulgações e materiais do encontro. “O objetivo foi criar uma imagem sem elementos tradicionais já empregados ao tema de resíduos sólidos, que se relacionasse com o evento e ao mesmo tempo com o público, assim como com os logotipos das empresas e instituições”, explicou Baldan. A escolha da marca do SIRS foi realizada pelas comissões organizadora e julgadora, que foram formadas por professores e alunos de pós-graduação, os quais são membros integrantes do Núcleo. A comissão organizadora, conduzida pelao professor Javier Mazariegos Pablos, do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP, recebeu 18 inscrições e, como cada candidato podia enviar até três imagens, no total foram analisadas 32 proposta para seleção das três melhores. A comissão julgadora contou com a supervisão do coordenador do Neper, professor Valdir Schalch, do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC-USP. Foram analisados os aspectos de design visual, originalidade e criatividade e escolhido o trabalho mais inovador, que atendeu todos os requisitos estabelecidos e o tema principal do grupo de pesquisa. O vencedor do concurso, Denilson Roberth Umbelino, de 30 anos, de Joinville (SC), é graduado em designer gráfico com habilitação em programação visual pela Universidade da Região de Joinville (Univille) e trabalha em uma empresa na área de marketing, desenvolvendo o planejamento visual, catálogos, vídeos, sites e identidade visual. Acostumado em buscar desafios extras para as horas vagas, Umbelino já participou de diversos concursos a fim de agregar mais experiência e referência ao seu currículo. Descobriu a chamada para criação do logotipo após uma pesquisa na internet e já iniciou sua produção. Utilizando todas as referências disponíveis, técnicas e criatividade, o candidato desenvolveu cincos artes, das quais inscreveu três no concurso. Destas, duas foram classificadas na final, concedendo-lhe os primeiro e terceiro lugares. Com poucas informações sobre a área e nenhum contato com o grupo, Umbelino buscou inspiração nos conteúdos de sustentabilidade, educação ambiental e resíduos sólidos. “Diferente de outros temas que obrigatoriamente requerem um ícone principal inserido, o tema de resíduos sólidos não permite isso. Querendo fugir do óbvio, eu tive que buscar algo mais subliminar. As duas proposta que ganharam representaram a mesma coisa, mas de forma diferente. Tem uma que sempre deposita mais atenção, mais tempo e credibilidade e foi justamente o logotipo vencedor”, explicou. Umbelino comentou que a dupla vitória lhe trouxe um sentimento muito bom e o reconhecimento da dedicação ao trabalho desenvolvido. “Também tive a oportunidade de conhecer a EESC, novas áreas do conhecimento e pessoas que passarão a fazer parte do meu contato. As recompensas vão muito além do que o prêmio em si”, afirmou. O segundo lugar da classificação foi preenchido pela estudante de pós-graduação do Departamento de Hidráulica e Saneamento, Juliana Dorn Nóbrega, de 26 anos, que se interessou em participar do concurso por gostar de programas de diagramação e do próprio tema. Ela comentou que para elaborar o logotipo fez diversas pesquisas na internet para encontrar informação sobre os principais elementos associados à área. “São muitos os elementos que representam os resíduos sólidos e foi difícil incorporar todas as representações em apenas um logotipo, então busquei unir elementos que não focassem apenas em um resíduo e pudessem representar todos. A partir disso, tive várias ideias, porém o desafio maior ficou nos detalhes de finalização como cores, posições, e decidir entre mais ou menos elementos”. Juliana recebeu a menção honrosa pelo trabalho desenvolvido e disse estar muito contente com o prêmio. “Foi um trabalho legal de fazer, e não esperava ser classificada entre os três primeiros. Com certeza foi uma satisfação participar e ser escolhida entre os melhores trabalhos”. A proposta vencedora será utilizada na íntegra ou parcialmente em todas as peças de comunicação visual e divulgação dessa e das próximas edições do evento, que incluem, entre outras, pôsteres, ‘banners’, cartazes, envelopes, etiquetas, fôlderes, impressos, ofícios, materiais multimídia e páginas na internet.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/sirs/eesc_logotipo_sirs.png <logomarca vencedora>
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/sirs/eesc_sirs_concurso_logotipo3_site.jpg <Umbelino e professor Schalch>
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/sirs/eesc_sirs_concurso_logotipo5_site.jpg <Juliana e professor Pablos>
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/sirs/eesc_sirs_concurso_logotipo11_site.jpg <integrantes do Neper e vencedores do concurso>
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=2068:estudante-de-joinville-vence-concurso-de-logotipo-do-simposio-de-residuos-solidos&catid=115&Itemid=164 <Mais fotos na galeria de imagens>
EESC-USP sediou workshop da Força Aérea Norte Americana
A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) sediou nos dias 8 e 9 de dezembro, o “Workshop sobre Prognóstico e Mecânica Estrutural e Materiais Leves para Aplicação Aeroespacial”, que contou com a participação de membros do Southern Office of Aerospace Research and Development do Air Force Office of Scientific Research (SOARD/AFOSR), a Força Aérea dos Estados Unidos.
O evento foi organizado pelo Grupo de Estruturas Aeronáuticas e coordenado pelo professor Volnei Tita, ambos do Departamento de Engenharia Aeronáutica da EESC-USP, em cooperação com o Diretor do SOARD/AFOSR, engenheiro James Fillerup. O propósito do workshop foi discutir questões em torno das áreas de materiais e estruturas aeronáuticas e aeroespaciais, no intuito de firmar parcerias de pesquisa com a AFOSR, através do seu programa de financiamento de projetos fora dos EUA. “A proposta foi mostrar um pouco do que é desenvolvido no Brasil para os norte-americanos na área de novos modelos computacionais e matemáticos, bem como na área de novos materiais. Tudo isso pode gerar parceria e cooperação em projetos”, destacou Tita. O professor também comentou que o escritório da Força Aérea Norte-Americana tem um importante papel na integração de pesquisadores de diversas nacionalidades “Isso ocorre não apenas entre os brasileiros, mas também entre os pesquisadores de outros países durante a conferência anual em que todos os parceiros apresentam as pesquisas que estão ocorrendo na fronteira do conhecimento na área proposta no evento”, explicou. Durante este workshop, os membros do AFOSR apresentaram oportunidades de projetos de pesquisa nas seguintes áreas: “Multi-Scale Structural Mechanics and Prognosis; Low Density Materials e Origami Design for the Integration of Self-assembling Systems for Engineering Innovation (ODISSEI)”. O diretor da Força Aérea comentou que o tema estabelecido para o evento teve a intenção de revelar as pesquisas em andamento no campo, mas evidenciou que outras áreas também são de interesse do escritório. A meta principal foi identificar as temáticas em que pesquisadores brasileiros já estão trabalhando e que podem ser de potencial interesse para as atividades norte-americanas.
“Sob o meu ponto de vista, temos interesse em monitoramento da integridade de estruturas aeronáuticas, ‘flapping e morphing wings’, novas estruturas de voo, bem como em prognósticos e previsão de vida de estruturas aeronáuticas. No entanto, nós também temos grande interesse em materiais de baixa densidade e novas tecnologias de materiais compósitos para aplicação aeronáutica. Também há interesse em materiais resistentes à altas temperaturas, química, física, lasers e etc. De fato, estamos procurando por especialistas aqui no Brasil que possam nos auxiliar a preencher determinadas lacunas que temos nos EUA”, comentou o diretor do SOARD/AFOSR. Fillerup destacou que durante o workshop, a área de ‘origami design’ foi pouco abordada. No entanto, ficou evidenciado que outras áreas – como Mecânica das Estruturas, Modelos Matemáticos, Teorias de Falha e Simulação Computacional – são muito fortes no Brasil. Participaram também do evento profissionais de destaque no cenário nacional e internacional na área do tema, contando com apresentações de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (UNESP), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) e pela própria AFOSR, através do engenheiro David Stargel. Para o Stargel a o principal destaque do encontro foi poder reunir pesquisadores de diferentes universidades, pois um fórum como este possibilita a integração entre as pessoas que estão focadas individualmente em suas pesquisas. Para ele a possibilidade de criação de network e a relação entre os profissionais é o ponto chave que sustenta as atividades desenvolvidas em parceria no campo da ciência. “Estar presente no evento, com pesquisadores e alunos, ajuda a reforçar a rede de oportunidades e cooperação”, disse o pesquisador. A relação de parceria vem sendo construída ao longo dos últimos anos entre o AFOSR e as universidades brasileiras, e segundo Stargel o sucesso deste encontro demonstra que os pesquisadores estão bem entrosados. “O workshop mostrou a força da cooperação construída entre EUA e Brasil, e o aspecto mais positivo foi constatar a disponibilidade de vários pesquisadores para comparecerem ao evento e apresentarem seus trabalhos, demonstrando interesse em reforçar parcerias, ou então em criar novas”, comentou. Esta não é a primeira vez que a EESC-USP mantém contato com a Força Aérea Norte Americana. Os professores Tita e Marcello Faracco de Medeiros, também do Departamento de Engenharia Aeronáutica, têm desenvolvido projetos de cooperação com o AFOSR, reforçando assim a visibilidade internacional da Escola e incrementando o vetor de internacionalização da Universidade de São Paulo. “A força aérea norte americana trabalha com pesquisas de ponta e está sempre na fronteira do conhecimento, então os pesquisadores que obtêm um fomento deles, demonstra que sua pesquisa é de alto nível. Isso faz com que indústrias sejam atraídas, e queriam também participar e colaborar para tentar absorver o conhecimento, a fim de adquirir uma nova tecnologia, que poderá se transformar em uma inovação ou novo produto”, destacou Tita. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/forca_aerea_usa/eesc_forca_aerea_norte_americana_volnei_tita_site.jpg <Professor Volnei Tita>
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/forca_aerea_usa/eesc_forca_aerea_norte_americana_volnei_tita_dean_site.jpg <Engenheiro James Fillerup>
http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/forca_aerea_usa/eesc_forca_aerea_norte_americana_volnei_tita_david_site.jpg <Engenheiro David Stargel>
Pesquisa desenvolvida na EESC-USP recebe prêmio no Chile
A pesquisadora Vânia Salvini recebeu o Prêmio ALAFAR 2014 em Santigo, no Chile, pela apresentação do trabalho “Better Designing and Evaluation of Insulating Foamed Ceramics”, desenvolvido no Departamento de Engenharia de Materiais (SMM) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP). O destaque foi oferecido pela Associação Latino-Americana dos Fabricantes de Artigos Refratários, pela contribuição no processamento e avaliação das propriedades de espumas cerâmicas para isolamento térmico em temperaturas elevadas.
O trabalho faz parte do projeto de pesquisa de pós-doutorado intitulado “Comportamento Mecânico de Materiais Cerâmicos Poroso” e contou com a supervisão dos professores Dirceu Spinelli (in memoriam) e Waldek Wladimir Bose Filho, do SMM – no estudo do comportamento de fratura de materiais cerâmicos porosos -, além do professor Victor Pandolfelli, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – na área de propriedades termomecânicas de cerâmicas refratárias.
A pesquisa consiste no desenvolvimento do processo de fabricação e na análise do comportamento mecânico de espumas cerâmicas, que são materiais leves, de alta porosidade homogênea, elevada resistência mecânica e baixa condutividade térmica, que nesse projeto são produzidos utilizando-se tecnologias verdes e aditivos isentos de toxicidade.
Há diversas aplicações para estes materiais, tais como isolantes térmicos para fornos industriais, suportes porosos para liberação de medicamentos, biomateriais porosos para regeneração óssea, isolantes acústicos para construção civil, entre outros. Por ser um material versátil, sua composição química e porosidade podem ser moldadas de acordo com a aplicação final pretendida.
Na regeneração óssea, por exemplo, a espuma cerâmica deve apresentar poros interconectados e ser biocompatível. Já para isolamento térmico, o material deve ser resistente ao choque térmico cíclico e, preferencialmente, ser constituído por uma estrutura de microporos fechados.
A pesquisadora ressaltou a gratidão pelo prêmio recebido e disse que servirá como inspiração para próximas pesquisas. “É uma grande honra receber o reconhecimento do meu trabalho por uma organização industrial internacional na área dos materiais cerâmicos. Logicamente é um grande incentivo para continuar minhas pesquisas na área de cerâmicas porosas, inovando as técnicas de processamento desses materiais para usos em condições específicas”, destacou.
Para Waldek, que assumiu a coordenação do trabalho após o falecimento do professor Spinelli, o prêmio é um reconhecimento muito importante ao trabalho desempenhado pela pesquisadora, docentes e instituições. “A premiação é o resultado do desenvolvimento da pesquisa em laboratório na área de engenharia de materiais, que consequentemente destaca a qualidade de ensino da EESC e da UFSCar no contexto internacional”, ressaltou.
Os trabalhos premiados nessa edição serão publicados no volume 2 da revista “World Forum Ceramic Applications”, a qual será lançada em 2015, na Alemanha.
Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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Pesquisas da EESC-USP obtêm destaque em premiações
Comprovando a excelência das pesquisas realizadas na Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), obtiveram destaque em duas premiações os trabalhos do grupo do professor Edmundo Rogério Esquivel, do Departamento de Geotecnia (SGS), e do pós-doutorando Edson Giuliani Ramos Fernandes, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, do Departamento de Engenharia de Materiais (SMM).
O grupo do professor Esquivel foi vencedor na categoria Fundações da quarta edição do “Prêmio Milton Vargas”, através do trabalho intitulado “Energia no ensaio SPT”, tendo recebido um troféu original da premiação realizada no dia 16 de setembro, no Instituto de Engenharia, em São Paulo. Além do professor Esquivel, o trabalho teve também como autores o professor George de Paula Bernardes, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), Campus de Guaratinguetá, e a ex-aluna Juliana Azoia Lukiantchuki, a qual recebeu título de doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da EESC-USP em 2012. O Prêmio foi instituído pela revista Fundações & Obras Geotécnicas, da Editora Rudder, no ano de 2011 com o intuito de homenagear o engenheiro Milton Vargas pelo seu pioneirismo na área de mecânica dos solos no Brasil. O evento também tem como objetivo premiar os melhores trabalhos técnicos publicados e obras descritas pela revista durante o ano anterior ao ano da publicação, considerando as características de contribuição para o avanço da prática da engenharia e inovação dos trabalhos. “Esse prêmio agrega muita motivação às nossas carreiras como docentes e como pesquisadores porque significa o reconhecimento do trabalho desenvolvido nos últimos cinco anos. Além do mais, nos foi oferecida a oportunidade de divulgar o nosso trabalho ao mundo não acadêmico, reforçando a imagem da EESC no mercado de trabalho”, afirmou Esquivel. Prêmio Tese Destaque USP O pesquisador de pós-doutorado Edson Giuliani Ramos Fernandes, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais, do SMM, foi contemplado com uma Menção Honrosa no Prêmio Tese Destaque USP. A tese intitulada “Imobilização de enzimas em plataformas (sub) microestruturadas para aplicação em biossensores” teve orientação do professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos, e a cerimônia de premiação será realizada na USP, em São Paulo, no próximo dia 16 de dezembro. O Prêmio é oferecido pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP e busca evidenciar as teses de doutorado de destaque da Universidade de forma a estimular a constante busca pela excelência na pesquisa, concedendo-se um Prêmio Tese Destaque USP e duas Menções Honrosas por cada grande área de conhecimento.
Pela Assessoria de Comunicação da EESC-USP
A EESC-USP e o Dia do Engenheiro: Os desafios da profissão
O que é ser um engenheiro? Para além de ser apenas um profissional que cria e desenvolve projetos com base em cálculos matemáticos e científicos, a profissão apresenta desafios constantes de atuação em diversas áreas do conhecimento em prol do desenvolvimento social e sustentável.
O engenheiro utiliza seus conhecimentos técnicos e empíricos para resolver, adaptar, desenvolver e aperfeiçoar mecanismos, produtos, estruturas e processos, a fim de atender a demanda da sociedade, seja no campo, na cidade ou até no espaço sideral. Pode ser difícil definir a extensão do seu trabalho, porém perceber sua importância é algo muito simples. Diversos produtos e serviços que revolucionaram nossas vidas saíram de suas astutas mentes criativas, como automóveis, eletrodomésticos, edifícios, instrumentos médicos, satélites, navios, citando apenas alguns exemplos. Resgatando a fala do primeiro diretor da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) , professor Theodoreto de Arruda Souto, esse profissional procura a verdade científica e estuda a técnica de adaptação das energias da natureza a serviço da humanidade. Porém, atualmente, além dessas capacidades, para ser um bom profissional no ramo são necessárias as habilidades de gestão, comunicação, liderança e trabalho em equipe. A sustentabilidade também é um novo desafio para a área. O atual diretor da Escola, professor Geraldo Roberto Martins da Costa, afirmou que ser um engenheiro é saber do seu importante papel perante a sociedade, apresentando inovação e soluções a partir de todo conhecimento adquirido na universidade. “O caráter de um bom profissional deve estar presente no cotidiano e no compromisso de trabalhar incansavelmente para oferecer o melhor do seu conhecimento”, ressaltou. Os engenheiros quebram paradigmas e alteram nossa forma de viver com suas criações. Muitos sonham com produtos e serviços e dedicam sua vida a alcançá-los, e isso é parte de ser engenheiro, como afirma Lucas Fonseca, ex-aluno da EESC-USP que recentemente ficou conhecido por ser o brasileiro que participou da missão Rosetta. “O momento em que ingressei na universidade significou abrir as portas para desenvolver todos os projetos incríveis que fantasiei durante minha infância. Tinha o sonho de trabalhar na NASA, provavelmente como muitos outros estudantes de engenharia, e acreditava que poderia buscar esse caminho através de uma boa escola e muita dedicação de minha parte”, explicou Fonseca. Após ter integrado por três anos o time da Agência Aeroespacial Europeia que pousou uma sonda em um cometa, o engenheiro resolveu retornar ao Brasil e empreender na área de pesquisa e desenvolvimento no ramo aeroespacial, sendo co-fundador da empresa Airvantis. Além disso, também criou um grupo para ajudar outros estudantes a sonharem alto. “Para manter a esperança em nossos alunos de que projetos incríveis são possíveis, resgatei a mesma vontade que tive com o grupo de robótica, mas dessa vez como orientador, e auxiliei na fundação de um grupo voltado para pesquisas espaciais: o Zenith. O grupo completa dois anos em fevereiro de 2015 e continuamos com a nossa modesta meta de posicionar uma pequena sonda acadêmica numa orbita próxima à Lua”, comentou Fonseca. Para o estudante de graduação do curso de Engenharia de Materiais e Manufatura, Joaquim Manoel Justino Netto, ser engenheiro é viver a arte de combinar porções adequadas de teoria e prática com o objetivo de dar forma aos pensamentos, trazendo-os do mundo das ideias para mundo real, a fim de melhorar vidas. Justino obteve destaque ao participar de uma pesquisa patenteada que desenvolveu uma nova agulha para procedimentos laparoscópicos, durante um período de estágio na Nottingham Trent University, no Reino Unido. “Desafios são constantes na carreira de engenharia. Já durante a graduação temos que conciliar uma carga horária pesada com as atividades não acadêmicas e depois, ao término do curso, nem sempre é fácil decidir que rumo tomar ao se inserir no mercado. Mas são dos desafios que vêm o contentamento e é inspirador saber que seu trabalho é capaz reinventar a realidade, por mais difícil que seja”, falou estudante. Números da EngenhariaNo Brasil, engenheiros são bastante demandados. Um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que o país precisará de 600 mil a 1,15 milhão deles para atender à expectativa das indústrias até 2020. Cenário que não se limita ao mercado brasileiro: o engenheiro é o 2º profissional mais escasso do mundo, de acordo com uma recente pesquisa do Manpower Group. Nesse contexto a Escola de Engenharia de São Carlos desempenha o importante papel de formação de profissionais de alta qualidade, tendo graduado 9.351 engenheiros até setembro de 2014, os quais atuam no no mercado de trabalho ou na carreira acadêmica, no Brasil e em diversas partes do mundo. O interesse e a valorização do mercado têm influenciado na procura por cursos de graduação na área. No vestibular de 2015, o curso de Engenharia da Civil da EESC-USP, por exemplo, foi a quarta opção mais concorrida da FUVEST, com a inscrição de mais de 30 candidatos por vaga. A procura cresceu muito desde 2005, quando a concorrência era de menos de 10 candidatos por vaga, um aumento de 308% em 10 anos. A formação oferecida pela Escola abrange diversas áreas da engenharia, com 10 cursos de graduação e outros 10 programas de pós-graduação, todos com nível de excelência. Sem fugir a essa regra, formam-se neste fim de ano os primeiros alunos do curso de Engenharia de Materiais e Manufatura, curso criado em 2008 sob a responsabilidade do Departamento de Engenharia de Materiais. A EESC-USP parabeniza todos atuais e futuros engenheiros neste dia 11 de dezembro, Dia do Engenheiro. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
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Créditos: Natália Nicola
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Referências do texto:
Nova agulha para procedimentos laparoscópicoshttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=2017:aluno-da-escola-participou-da-criacao-de-novo-instrumento-cirurgico&catid=115&Itemid=164
Pesquisa Ipeahttp://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=10455&catid=270
Pesquisa Manpower Grouphttp://www.manpowergroup.com/talent-shortage-explorer/#.VIhNOtLF98F
Segurança hídrica é tema de projeto para internacionalização da pós-graduação da EESC-USP
Numa época em que muitas regiões enfrentam escassez de água e falta de chuvas, é indispensável estabelecer iniciativas de políticas públicas com a contribuição de universidades em pesquisas na área de segurança hídrica. Nesse sentido, a Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) desenvolve, através do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Hidráulica e Saneamento (PPG-SHS), um projeto para ajudar municípios paulistas frente a situações extremas, cada vez mais presentes com as mudanças climáticas globais.
O Programa é oferecido pelo Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS), e o projeto temático coordenado pelo professor Eduardo Mario Mendiondo, também do SHS, recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O docente explicou que o projeto tem como objetivo oferecer subsídios para políticas públicas no Estado de São Paulo e no Brasil, a partir de municípios pilotos que funcionam como experimentos demonstrativos. Já participam as cidades de Santos, São Paulo, Campinas, Taubaté, Rio Claro e São Carlos. “Em todos os municípios pilotos a segurança hídrica é essencial e central”, destacou Mendiondo. A produção também atraiu potenciais parceiros internacionais. Em um primeiro encontro, ocorrido em 2011, no SHS, docentes Arjen Hoekstra e Maarten Krol da Universiteit Twente, da Holanda, visitaram Mendiondo e demonstraram interesse mútuo em realizar o intercâmbio acadêmico e missões de pesquisas por meio de um convênio internacional e a parceria na coordenação. “O propósito de intercâmbio, especialmente com instituições do exterior como a Universiteit Twente, promove os pilares de internacionalização, inovação e interdisciplinaridade. Também foram convidadas ao projeto, em 2014, a Kyoto University, do Japão, University of Connecticut e Texas A&M University, dos EUA”, explicou Mendiondo. Ampliando as discussões, o professor Krol foi convidado novamente para visitar a Escola e proferir a palestra Sustentabilidade de Recursos Hídricos: Oportunidades Acadêmicas entre Universidade de Twente e EESC-USP, no dia 21 de novembro, com a finalidade de apoiar o programa de internacionalização do PPG-SHS. A palestra apresentou as intenções de consolidar o intercâmbio de alunos e pesquisadores em 2015 para o desenvolvimento do programa, usando oportunidades com iniciativas vigentes, visando fortalecer a área de segurança frente a extremos hídricos. Krol é especialista reconhecido internacionalmente pelos seus trabalhos relacionados a vulnerabilidade, impactos e adaptação na área de recursos naturais, integrando setores diversos e visando à sustentabilidade e resiliência de sistemas complexos. Segundo Mendiondo, as pesquisas ocorrem há quatro anos, com resultados já enviados a FAPESP e publicados em artigos científicos. O convênio internacional deverá ser assinado em breve, assim que os processos sejam aceitos nos colegiados pertinentes. Além disso, em adição aos artigos já publicados, neste mês serão entregues mais produtos: atlas, glossário e site, também produzidos pelo projeto. Informações adicionais podem ser acessadas no site da Fundação: www.fapesp.br. A partir de janeiro de 2015 os resultados locais do município de São Carlos serão disponibilizados pelo Núcleo Integrado de Bacias Hidrográficas do SHS, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastre Naturais (CEMADEN) e Ministério de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USPFoto: Keite Marques
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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_palestra_maarten_krol_shs.JPG
Professores e alunos da EESC-USP são premiados pela Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Transportes
A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) obteve destaque após docentes e alunos do programa de pós-graduação do Departamento de Engenharia de Transportes (STT) serem premiados entre os dez melhores trabalhos de produção científica de 2014 no 28º Congresso Nacional de Ensino e Pesquisa em Transportes, promovido anualmente pela Associação Nacional de Ensino e Pesquisa em Transportes (ANPET).
Esse é um dos mais importantes eventos nacionais na área, cuja última edição ocorreu em Curitiba entre os dias 24 e 28 de novembro. Na oportunidade foram abordados os aspectos técnicos, gerenciais, políticos, ambientais, econômicos e sociais relativos a todas as modalidades de transporte, possibilitando a discussão de problemas enfrentados por administradores, operadores e usuários dos diferentes sistemas de transportes, bem como uma visão sistêmica da problemática contemporânea do setor. As principais áreas temáticas apresentadas foram: Infraestrutura, Logística, Gestão de Transportes, Tráfego Urbano e Rodoviário, Modelos e Técnicas de Planejamento de Transportes, Aspectos Econômicos Sociais Políticos e Ambientais do Transporte e Planejamento Territorial do Transporte. Entre os destaques esteve o professor Eiji Kawamoto, do STT, e o aluno de pós-graduação, Pablo Brilhante de Souza, premiados na área temática “Modelos e Técnicas de Planejamento de Transportes”, apresentando o trabalho “Análise de Fatores que Influem no Uso da Bicicleta para Fins de Planejamento Cicloviário”. O objetivo do trabalho foi propor um procedimento para identificar e quantificar os fatores que influem no uso de bicicletas e apresentar a forma como eles podem ser usados para avaliar e planejar a implantação de ciclovias e ciclofaixas em uma área urbana. “Foi o último trabalho sob orientação do Kawamoto, pois está se aposentando, isso me deixa muito lisonjeado e premia brilhantemente a carreira de docente que teve nesta instituição”, comentou Souza. Na área temática de “Tráfego em Rodovias”, o professor José Reynaldo Anselmo Setti, foi premiado pelo trabalho “Avaliação do Impacto de Veículos Pesados na Qualidade de Serviço de Rodovias de Pista Dupla Usando Dados Empíricos”, em coautoria com o aluno de pós-graduação, Fernando Piva. O trabalho avaliou o impacto de veículos pesados em correntes de tráfego, a partir de estimativas dos fatores de equivalência veicular em rodovias com três ou mais faixas. Essas estimativas foram obtidas a partir de dados empíricos coletados em oito estações permanentes de monitoramento localizadas em rodovias do Estado de São Paulo. “Foi muito gratificante ter o trabalho reconhecido perante os principais profissionais da área de ensino e pesquisa em transportes. Além do prêmio, os comentário e elogios durante a seção técnica, feitos por diversos profissionais reconhecidos na área de transporte, colaboraram muito para a melhora na elaboração da dissertação. Acredito que todo esse reconhecimento irá motivar ainda mais a finalização desta pesquisa e será um grande incentivo para futuras publicações”, destacou Piva. O professor colaborador João Alexandre Widmer, do STT, foi premiado pelo trabalho “Avaliação Econômica e Energética da Distribuição Direta do Etanol Hidratado no Estado de São Paulo”, em parceria com o ex-aluno de pós-graduação Mateus Brito Gama, na área temática “Logística Sustentável”. O propósito do trabalho foi o de investigar, tanto do ponto de vista econômico para o consumidor final, como do ponto de vista de consumo energético de combustíveis fósseis, a opção de entrega direta do biocombustível etanol hidratado das destilarias aos postos de abastecimento na rede de distribuição do Estado de São Paulo. “Meu sentimento é o de ser reconhecido pelos meus pares como um educador e pesquisador que, ao longo de sua carreira profissional na EESC, contribui para a formação de recursos humanos de alto nível e a melhoria da qualidade do desempenho dos sistemas de transporte de cargas no Brasil”, comentou o docente. Nesta edição o congresso reuniu cerca de 500 participantes entre especialistas, profissionais, estudantes e demais interessados com o propósito de promover discussões e compartilhar atualizações ligadas às atividades de transportes. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP
Ações de sustentabilidade da USP são apresentadas em evento da ONU no Japão
A atual coordenadora executiva do Programa EESC Sustentável, Patrícia Cristina Silva Leme, apresentou os trabalhos da Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), ambas da USP, no evento “Global Universities Partnership on Environment and Sustainability (GUPES)”, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), ocorrido no início deste mês, em Nagoya, no Japão.
Na ocasião Patrícia esteve acompanhada pelo agente de educação ambiental do SESC-SP, Juarez Michelotti, e ambos apresentaram os resultados e lançaram os Anais da “6ª Conferência Internacional de Educação Ambiental e Sustentabilidade: O melhor de ambos os mundos”, realizada em maio deste ano em Bertioga e organizada em conjunto pela SGA e SESC-SP, com apoio da EESC-USP e do Laboratório de Educação e Política Ambiental (OCA) da ESALQ. A publicação bilíngue, em português e inglês, foi lançada nas versões impressa e digital, em PDF, e conta com informações da conferência, artigos completos dos palestrantes e demais participantes.“Houve um grande interesse por parte dos organizadores em aproveitar o evento para lançar os anais da conferência que possuem dados importantes dos trabalhos realizados”, destacou Patrícia. No período de 10 a 12 de novembro a coordenadora também participou do evento UNESCO “Conference on Education for Sustainable Development”, que teve como objetivo relacionar e avaliar a evolução alcançada mundialmente durante “Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”, campanha lançada em 2005 pela Organização das Nações das Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) com diversos programas, ações, bolsas e esforços para avançar em termos educacionais. “Foi um momento de muito aprendizado e um balanço muito importante do que já se conquistou e o que ainda se precisa avançar na área”, explicou. Ela também teve a oportunidade de participar de outro evento paralelo à conferência, o Towards a Sustainable Campus, e apresentar novamente as ações desempenhadas pela SGA e o EESC Sustentável, destacando três aspectos: política ambiental da USP em construção, programa formação ambiental de servidores e também o projeto de ambientalização dos currículos dos cursos de graduação da EESC-USP. “Cerca de 30 pessoas de várias áreas participaram do evento e muitas se interessaram em manter contato conosco, especialmente sobre o tema da mudança nos currículos acadêmicos, que se apresentou como o maior desafio atualmente”, comentou. Patrícia ainda ressaltou que conversou bastante com os professores que coordenam a United Nations University (UNU) sobre o projeto “Promotion of Sustainability in Postgraduate Education and Research Network”, que se apoia em outras universidades para oferecer formação em pós-graduação – mestrado e doutorado em sustentabilidade – na região da Ásia. “A rede da United Nations University tem pouca inserção na América Latina, e os docentes possuem muito interesse em cooperação para formação de pós-graduandos com apoio da ONU. A EESC está analisando formas de contribuir com projeto e elaborar parcerias”, explicou. Além das apresentações, a coordenadora participou como ouvinte da “International Conference on Higher Education for Sustainable Development”, que abordou temáticas da sustentabilidade e educação ambiental de projetos desenvolvidos pela ONU em parceria com outras instituições. Cooperação InternacionalNo período de 15 a 28 de outubro, Patrícia também esteve na cidade de Pretória, na África do Sul, para participar da quarta e última etapa do projeto de cooperação internacional firmado entre SGA e o College of Education, da University of South Africa (UNISA), intitulado “Cooperation in education for sustainability and environmental education: strengthening ties between UNISA and USP”. Como educadora convidada, conduziu dois seminários para os docentes e funcionários da UNISA, apresentando a coleta e o resultado de dados do Projeto de Pegada Ecológica realizada na África e a redação de dois artigos. A pegada ecológica é uma metodologia de contabilidade ambiental que avalia a pressão do consumo das populações humanas sobre os recursos naturais. Expressada em hectares globais (gha), permite comparar diferentes padrões de consumo e verificar se estão dentro da capacidade ecológica do planeta. “A parte final do projeto era compartilhar os resultados com as pessoas que não trabalham diretamente com área ambiental e também apresentar pontos que precisam melhorar para diminuir o tamanho da pegada ecológica, além de incentivar outros institutos da universidade a adotarem a mesma metodologia”, explicou. Outro foco do projeto, que ainda terá continuidade, é a identificação do desempenho dos cursos de especialização a distância da UNISA na área de educação ambiental, abordando o funcionando e os principais destaques de aprendizado através da visão de ex-alunos. “Desenvolvemos um questionário para avaliar o desempenho do curso e submetemos a egressos. A próxima tarefa do projeto será fazer mais um artigo com resultado dessa avaliação”, definiu. Posteriormente, Patrícia apresentou um artigo sobre o projeto de cooperação entre a USP e a UNISA no evento “International Conference on Mathematics, Science and Technology Education (ISTE 2014)”, que ocorreu de 19 a 23 de outubro, na cidade Limpopo. A troca de experiências obtida nos eventos foi apresentada pela coordenadora em reunião aberta do programa EESC Sustentável, realizada nesta quinta-feira, dia 27. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USPFotos: Patrícia Leme
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EESC-USP e UNESCO realizam evento sobre abastecimento de água e esgotamento sanitário
A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), em parceria com o Instituto de Educação para as Águas (IHE) da UNESCO, irá realizar no dia 4 de dezembro, em Brasília, um seminário sobre abastecimento de água e esgotamento sanitário para populações em situação de vulnerabilidade socioambiental em cidades brasileiras. Na Escola a organização é feita através do professor Tadeu Malheiros, do Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS). O evento visa apresentar resultados do projeto Pro-Poor Benchmarking, lançado em 2009 e coordenado pelo UNESCO-IHE – localizado em Delft, na Holanda – em parceria com diversas instituições nacionais e internacionais. Busca-se com o encontro ampliar o engajamento de atores governamentais e não governamentais em âmbito nacional e regional, bem como discutir desdobramentos potenciais no sentido de capacitação e pesquisa para fortalecimento de instituições e gerentes a fim de atuarem em áreas de vulnerabilidade socioambiental. O público-alvo é formado por gestores de empresas prestadoras e reguladoras de serviços de saneamento; gestores de instituições governamentais na área de planejamento, habitação, saúde e cidades; além de estudantes e pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa. O evento é gratuito, e as inscrições podem ser realizadas até 1º de dezembro através do endereço seminario.aaes@gmail.com, enviando mensagem que contenha as seguintes informações: nome, instituição, telefone e e-mail. O seminário contará com a presença de profissionais da área que atuam em âmbito nacional e internacional. O evento será realizado no Auditório FIOCRUZ da Universidade de Brasília (UnB), situado na Avenida L3 Norte, s/n, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, SC 4, Brasília (DF). A programação completa pode ser acessada através do endereço: http://www.eesc.usp.br/portaleesc/attachments/article/2019/eesc_unesco_seminario_brasilia.pdf