Show de abertura do 11º Festival ChorandoSemParar

O Teatro Municipal de São Carlos sediará nesta segunda-feira, dia 1º de dezembro, às 20 horas, o show de abertura do 11º Festival ChorandoSemParar, uma iniciativa do Projeto Contribuinte da Cultura, mantido pela Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Universidade Federal de São Carlos (FAI-UFSCar) e pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), com apoio do Grupo Coordenador de Atividades de Cultura e Extensão da USP em São Carlos.

Aluno da EESC-USP participa de pesquisa inovadora de instrumento cirúrgico

O aluno Joaquim Manoel Justino Netto, do curso de graduação em Engenharia de Materiais e Manufatura da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), participou do desenvolvimento de uma nova agulha para procedimentos laparoscópicos, a qual se retrai automaticamente, visando evitar ferimentos potencialmente fatais. O novo equipamento foi elaborado em parceria com pesquisadores da Nottingham Trent University e Olberon Medical Innovations, do Reino Unido.

Comemorando 20 anos, equipe EESC USP Baja SAE lança novo carro de competição

Para celebrar seus 20 anos de história, a Equipe EESC USP Baja SAE promoveu no último dia 14 um evento comemorativo que contou com palestras, exposições e o lançamento do novo carro, montado para as provas realizadas semestralmente pela Society of Automotive Engineers (SAE).

A equipe é formada por um grupo de estudantes da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) que atua na atividade de extensão universitária de projetar e o desenvolver de um veículo de competição ‘off-road’, para concorrer em provas executadas sobre terrenos acidentados e difíceis. A apresentação do protótipo e suas inovações marcou o início da terceira década do grupo. O evento também contou com oito palestras e workshops ao longo do dia, que permitiram aos participantes compreenderem melhor o funcionamento do setor automobilístico, além de uma mostra com estandes das empresas parceiras e uma exposição da linha do tempo do grupo, contendo cinco veículos antigos e os troféus conquistados até este ano. De acordo com o diretor geral da EESC USP Baja SAE, Jose Henrique Brum Ribeiro Junior, a comemoração de 20 anos é um momento de muito orgulho e satisfação para todos os envolvidos no projeto, que dedicam seu tempo e conhecimento no desenvolvimento do protótipo de competição. O grupo já ganhou seis títulos do campeonato nacional, foi vice-campeã mundial em 2005 e esteve entre as 10 primeiras equipes do campeonato mundial em 2012, consagrando-se como o grupo brasileiro melhor classificado. “Competir e ganhar é o desejo que move a equipe, que usa como incentivos a união, a paixão e a dedicação no trabalho para alcançar a vitória”, comentou. Ribeiro destacou que para o desenvolvimento do novo protótipo foram aprimorados conceitos já utilizados em projetos de 2012 a 2014, processo que contou com ajuda de ex-membros da equipe que compartilharam de suas experiências dentro e fora da Universidade. “Agregamos a qualidade dos trabalhos anteriores e o nosso conhecimento em engenharia, convertendo-os em melhorias, detalhes técnicos, qualidade de fabricação, leveza e conforto”, explicou. “A colaboração dos ex-membros foi muito importante para encararmos o projeto com o pé no chão e apresentarmos o carro com antecedência da competição, permitindo maior tempo de testes e validação do veículo”, explicou diretor geral. No início da noite, os participantes assistiram à palestra do lançamento do novo carro, que contou com o discurso do professor Álvaro Costa Neto, do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC-USP. Em seguida o público foi convidado a se dirigir até o vão livre localizado no piso térreo do Bloco E-1 para finalmente conhecer o protótipo 2015. Por fim, um coquetel foi oferecido aos membros da equipe, docentes e patrocinadores. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USPFotos: Keite Marques

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Mais fotos em http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=2006:comemorando-20-anos-equipe-eesc-usp-baja-sae-lanca-novo-carro-de-competicao&catid=115:geral&Itemid=164

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Professores da EESC-USP têm destaque em eventos da FAPESP

Através do destaque obtido em trabalhos de pesquisa da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), os docentes Oscar Mauricio Hernandez Rodriguez, do Departamento de Engenharia Mecânica, e Denis Vinicius Coury, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação, foram convidados a participar de dois eventos importantes promovidos recentemente pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

O simpósio FAPESP Week ocorreu de 15 a 17 de outubro no Museu Deutsches, em Munique, na Alemanha, e teve como objetivo conectar e criar oportunidades para pesquisadores do Estado Livre da Baviera, daquele país, e do Estado de São Paulo, no Brasil, para promoverem colaboração em áreas do conhecimento relevantes para ambas as nações. A reunião científica contou com sessões nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia, meio ambiente e energia, da qual Coury participou como ‘cochair’ (coorganizador). Na oportunidade, dedicou grande parte da apresentação para enfatizar os programas de pós-graduação da EESC-USP. “A USP possui grande estrutura acadêmica e nesse evento tive a oportunidade de destacar a EESC-USP do ponto de vista de produção expressiva de trabalhos, da excelente avaliação dos programas de pós-graduação e da formação de mão de obra qualificada”, afirmou Coury. Posteriormente, o docente expôs sua pesquisa na área de smart grip (redes inteligentes), que realiza em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal do ABC. O trabalho é uma linha de estudos atualmente apontada como uma tendência de reformulação para sistemas elétricos – geração, transmissão e distribuição de energia –, fazendo uso de técnicas inteligentes associadas à telecomunicação para melhorar de maneira expressiva o desempenho do serviço. “Nas três etapas teríamos melhorias no fornecimento e na qualidade da energia, com menos interrupções, além disso, a longo prazo, os benefícios iriam amortizar os investimentos”, explicou Coury. Antes do início do evento os participantes tiveram a chance de visitar algumas instituições de ensino superior em Munique, o que proporcionou conhecimento e entrosamento com os pesquisadores da Alemanha e interesse multidisciplinar em parcerias. “Os pesquisadores puderam trocar experiências de pesquisa, mesmo em diferentes áreas do conhecimento, e acredito que surgirão convites de visita ao Brasil e interesse de parceria”, ressaltou o professor. Coury ainda destacou que o evento foi prestigiado por importantes representantes da FAPESP, como seu presidente, Celso Lafer, e o professor Carlos Henrique de Brito Cruz, ex-presidente e atual diretor científico, que cumprimentaram o docente sobre sua participação e a destacada abrangência da EESC-USP em pesquisas. Frontiers of EngineeringO evento, também promovido pela FAPESP, ocorreu de 5 a 8 de novembro na cidade de Jarinu, região de Campinas, e contou com a organização dos professores Oscar Rodriguez e Denis Coury em duas sessões temáticas, em parceria de pesquisadores da Royal Academy of Engineering (RAE), da Inglaterra. É primeira vez que esse evento foi realizado em parceria entre Brasil e Inglaterra, sendo projetado de modo a permitir que os participantes conheçam os melhores pesquisadores, não apenas de outros campos, mas de continentes diferentes para desenvolverem uma perspectiva multidisciplinar em engenharia e ajudar a estabelecerem redes multinacionais de colaboração e troca de ideias. O simpósio binacional e multidisciplinar foi dividido em quatro sessões consideradas estratégicas com dois organizadores, um indicado pela FAPESP e outro indicado pela RAE. À frente da sessão Smart da RAE Grids esteve Coury e da Oil and Gas esteve Rodriguez, além disso, o evento contou com outras duas sessões: Big Data in Health Care e Bioremediation. O objetivo da série de apresentações temáticas foi colocar em contato pesquisadores e profissionais de variadas áreas da engenharia – de universidades, institutos de pesquisa e da indústria – para facilitar a troca interdisciplinar de experiências e promover a transferência de conhecimento, de novas técnicas e de abordagens entre diferentes campos de atuação, a fim de, em última instância, construir uma capacidade sustentável de inovação internacional. “O evento contribuiu para os esforços de internacionalização de universidades públicas brasileiras, em destaque a USP. A FAPESP, assim como outras instituições de fomento à pesquisa, busca projetar a qualidade do ensino superior do país para o exterior”, afirmou Rodriguez. O docente destacou também que outra diretriz do encontro foi convidar jovens cientistas, entre 30 e 45 anos, para apresentarem suas relevantes pesquisas nas grandes áreas abordadas, com a proposta de usar uma linguagem menos técnica e mais simplificada, permitindo uma fácil compreensão do público presente. A expectativa é que o evento tenha uma nova edição em dois anos, na Inglaterra, com os mesmos participantes, para dar continuidade às apresentações dessa primeira fase. “A FAPESP tem o propósito de incitar a interação dos pesquisadores e, em uma nova oportunidade, apresentar e avaliar a intenção de projetos em comum”, comentou Rodriguez. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_fapesp_week_denis_coury_.JPGLegenda: Professor Coury (à esquerda) e representantes da FAPESP. Foto: Acervo pessoal.

Reitor da USP participa de inaugurações na Escola de Engenharia de São Carlos

O reitor da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Zago, esteve presente na manhã desta quarta-feira, dia 19, na Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) para participar da inauguração do Laboratório de Escoamento Multifásicos Industriais (LEMI), do Departamento de Engenharia Mecânica (SEM), e também do prédio do Departamento de Engenharia de Materiais (SMM), ambos localizados no Campus 2.

Também estiveram presentes o diretor da EESC-USP, Geraldo Roberto Martins da Costa, os chefes de departamentos, Paulo Sérgio Varoto, do SEM, e Luiz Carlos Casteletti, do SMM, além de autoridades da Petrobras e da Agência Nacional do Petróleo (ANP), docentes e funcionários. Iniciando a solenidade de inauguração do LEMI, o diretor da Escola falou sobre a importância e esforço dispensados para a conclusão do laboratório. “Quero parabenizar todo o empenho do professor Oscar Rodriguez, coordenador do laboratório, por acompanhar todo processo de construção deste espaço de pesquisa que já é uma referência para indústria petrolífera”, concluiu. Já o reitor destacou em seu discurso que a inauguração desse laboratório é simbólica no sentido de mostrar a colaboração que existe entre a Universidade e setor produtivo, por se tratar de uma parceria da mais importante e expressiva universidade da América Latina com a maior empresa de petróleo do país. “Essa parceria também possui efeitos práticos, pois existe em São Carlos uma competência reconhecida que pode gerar soluções técnicas importantes para área. Ao mesmo tempo tem um efeito positivo para a própria Escola, pois revela problemas reais que servem como ‘feedback’ para desenvolver novos desafios de natureza acadêmica”, afirmou Zago. O gerente de tecnologia de elevação e escoamento do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (CENPES), Roberto Carlos Gonçalves de Oliveira, também comentou a importância do laboratório para o desenvolvimento de pesquisas na área. “As atividades que são conduzidas nas universidades são complementares às do Centro, que trabalha mais com a pesquisa aplicada, e as universidades desempenham mais as atividades ligadas ao nível acadêmico, que é complementar, já que para fazer uma pesquisa aplicada necessita-se conhecer os fundamentos da ciência envolvida”. O professor Rodriguez explicou que o LEMI traz uma nova estrutura que permite alcançar patamares de escala um pouco mais próxima à real nos experimentos com petróleo. O docente ainda salientou que já são realizados há muitos anos experimentos menores no Laboratório do Núcleo de Engenharia Térmica e Fluídos (NETeF), localizado no Campus 1, que visam ao desenvolvimento tecnológico para a indústria de petróleo. “O LEMI tem uma infraestrutura diferenciada que permite alcançar pressões, temperaturas e vazões que se aproximam um pouco mais da escala piloto, e na engenharia a escala é muito importante. Serão feitos experimentos para indústria do petróleo na área de escoamento de elevação artificial, que é a parte da cadeia de produção que retira o petróleo do reservatório e o leva até a refinaria”, definiu. O docente ainda destacou que os benefícios para a indústria petrolífera são muitos quando analisados à luz da exploração do pré-sal, que pode ser definida como uma fronteira tecnológica a ser transposta, por existir uma série de dúvidas e problemas técnicos ainda em aberto no escoamento. “No laboratório, além de se fazer pesquisas básicas, também serão desenvolvidos e disponibilizados produtos tecnológicos para a indústria, os quais ajudam a otimizar processos e a diminuir o risco de parada de produção e desastres ambientais”, comentou. Ao fim da solenidade foi descerrada a placa de inauguração do novo laboratório, e o reitor prosseguiu com sua visita até o prédio do SMM, que foi oficialmente inaugurado na sua presença, embora tenha estado em funcionamento desde o fim de 2013. Para Casteletti o comparecimento do reitor foi muito gratificante para todos os participantes do evento, que contou também com a presença de alunos de graduação. “O departamento, além de ser responsável pelo curso de Engenharia de Materiais e Manufatura, oferece disciplinas teórico-práticas para os seguintes cursos da EESC-USP: Engenharia Mecânica, Engenharia Mecatrônica, Engenharia Aeronáutica e Engenharia de Produção, atendendo semestralmente acima de 350 alunos”, ressaltou. Essa foi a primeira visita formal que Zago realizou à Escola, e coincide com o término do mandato do atual diretor. “Nunca é tarde para proferir elogios públicos ao diretor pelo excelente trabalho que realizou durante seu mandato de gestão na EESC-USP”, elogiou o reitor. Agradecendo os ensejos, Costa destacou a importância da visita do maior representante da instituição. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USPFotos: Keite Marques

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Trabalho de monitoramento de rios e córregos é apresentado em evento internacional

O professor Davi Gasparini Fernandes Cunha, do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), participou do evento Earthwatch Summit 2014, que ocorreu no dia 8 de novembro, no Centro de Ciências de Harward, localizado na cidade de Cambridge, em Massachusetts (EUA), a fim de apresentar os resultados do “Programa HSBC pela Água”, do qual é coordenador no Brasil. A ação consiste em capacitar funcionários do banco para que sejam voluntários no monitoramento da qualidade da água de rios e córregos de suas cidades, colhendo periodicamente amostras e produzindo dados de pesquisa. A apresentação do professor consistiu em apresentar o programa e os resultados obtidos no Brasil, abrangendo as cidades de São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro e mais de 80 pontos monitorados por funcionários voluntários da instituição. A sessão foi aberta e contou com um público de 400 pessoas, além de seis cientistas convidados, incluindo o professor Cunha e outros vinculados à ONG Earthwatch, que expuseram suas pesquisas desenvolvidas em diversas áreas do conhecimento. “A ONG tem como principal missão engajar pessoas comuns em atividades científicas, no projeto chamado Ciência Cidadã, através do qual são promovidas expedições de pesquisadores a ambientes de estudos, com oportunidade de participação de pessoas comuns para acompanhar as atividades”, explicou. Contando com uma equipe de apoio formada por 20 alunos de graduação e pós-graduação do curso de Engenharia Ambiental da EESC-USP, o professor capacita os voluntários através de um treinamento teórico, que dura um dia – abordando temas como qualidade da água e sustentabilidade –, e depois aprendem as atividades de monitoramento. Ao final os funcionários estão aptos a realizarem o controle da qualidade da água utilizando um kit apropriado para medição de algumas variáveis. O professor explicou que os funcionários não recebem bonificação e não são dispensados do trabalho para participarem do projeto: o envolvimento é feito por interesse e engajamento social e ambiental e o monitoramento fora do horário de expediente. Os interessados recebem uma lista de opções de pontos mais próximos de suas residências e, a cada dois meses, realizam uma nova coleta de água. “Os funcionários podem convidar amigos e familiares para acompanhar a coleta e a análise da água, podendo assim multiplicar o voluntariado do projeto”, ressaltou o professor. Os resultados das análises são inseridos em um site do programa e disponibilizados ao público; atualmente já foram colhidos 651 dados sobre a qualidade da água dos pontos monitorados. “Os dados servirão de parâmetros para acompanhar as variações hídricas ao longo do tempo, se há melhora ou piora da qualidade, se as ações do poder público em prol a recuperação da água estão surtindo efeito ou não”, elencou Cunha. Para o professor, a oportunidade de participar do evento foi interessante para conhecer os trabalhos de outros pesquisadores e também apresentar como é realizado treinamento dos funcionários do banco pelos alunos da EESC. “Ao participarem do programa alunos da Escola desempenham três importante componentes: o de pesquisa, pois os voluntários estão gerando informações sobre as variáveis da água em cada ponto para que hipóteses científicas sejam apuradas; o de extensão, pois os alunos obtêm análises de campo; e o educacional, através do empenho em capacitarem os voluntários”, definiu. Projeto HSBC pela ÁguaEm 2012, o banco HSBC lançou o “Programa HSBC pela Água”, em uma parceria com três ONGs internacionais – WWF, WaterAid e Earthwatch –, que irá beneficiar comunidades necessitadas e prover informações para a gestão mais eficiente de recursos vitais de água doce e que deve durar cinco anos. Através do programa, o banco HSBC financia o projeto de pesquisa “Observatório da Água Doce”, criado e conduzido pela Earthwatch, presente em 35 cidades pelo mundo em 14 países, com a meta de envolver 100 mil pessoas para aprender sobre salvaguardar a qualidade e o suprimento de água doce no futuro. O projeto Adote um Rio é o braço do “Observatório da Água Doce no Brasil”, tendo a USP como instituição sede. Entre 2012 e 2016, a meta brasileira é formar mais de 720 voluntários, funcionários do HSBC, aptos a monitorar a qualidade da água. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

Trabalho desenvolvido na EESC-USP foi destaque em concurso de inovação e sustentabilidade

A doutoranda Dulce Buchala Bicca Rodrigues, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Hidráulica e Saneamento, recebeu Menção Honrosa pelo trabalho “A blue/green water-based accounting framework for assessment of water security”, apresentado no prêmio SISCA de Inovação e Sustentabilidade, evento promovido pela Dow, indústria química e fabricante de soluções para diversos produtos, em parceria com o Instituto de Química da USP. Incertezas climáticas, tendências de crescimento populacional e mudanças no estilo de vida são iminentes preocupações que ameaçam a segurança hídrica no Brasil e no mundo. O trabalho apresentado consiste de uma proposta metodológica de avaliação da segurança hídrica baseada no balanço de águas azul e verde, que são definidas de acordo com o processo hidrológico e unidade de armazenamento envolvidos. A categorização dessas parcelas do ciclo hidrológico determina sua capacidade de utilização e é capaz de promover a gestão integrada do solo e recursos hídricos, buscando-se o atendimento de demandas hídricas para atividades humanas e manutenção de ecossistemas aquáticos conforme a disponibilidade hídrica no espaço e no tempo. “Nossos resultados revelam padrões espaciais e temporais de ocorrência dos indicadores e contribuem para o entendimento de como e quando ameaças à segurança hídrica podem ocorrer”, explicou a pesquisadora. O trabalho integra a tese de doutorado que foi elaborada sob orientação dos professores Eduardo Mario Mendiondo, do Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC-USP, e Hoshin V. Gupta, da University of Arizona, EUA. “A Menção Honrosa traz uma reflexão de como inovar aliando novas tecnologias de engenharia com conhecimentos clássicos e tradicionais, úteis tanto para a sala de aula como para os órgãos licenciadores e tomadores de decisão”, destacou Mendiondo. O SISCA aconteceu no dia 11 de novembro, no Auditório da Administração da Escola Politécnica da USP, e abordou o tema “Inovação, ciência e sustentabilidade nos Jogos Olímpicos Rio 2016”. Participaram do workshop de premiação a líder de Sustentabilidade e Legado do Comitê Organizador do Rio 2016, Tania Braga, a diretora de Sustentabilidade da Dow para a América Latina, Christianne Canavero, e do diretor de P&D da Dow, Marcos França. Prêmio SISCAAlinhado às metas de sustentabilidade da Dow para 2015, o prêmio é anual com o objetivo de incentivar ideias, soluções e tecnologias em inovação e sustentabilidade por meio de trabalhos de ponta, além de promover e cultivar novos pensamentos sobre sustentabilidade e inovação, auxiliando também à promoção da USP e fomentando parcerias acadêmicas no Brasil e América Latina. Esta é a sexta edição do Sustainability Innovation Student Challenge Award (SISCA) no Brasil e teve 80 trabalhos inscritos entre teses e dissertações dos alunos de pós-graduação da Universidade de São Paulo nas categorias saúde, meio ambiente, clima, energia, segurança de produtos, comunidade e química sustentável. Os selecionados, de vários cursos, entre eles direito, engenharia e física, foram avaliados por um comitê formado por professores da USP seguindo critérios como originalidade e relacionamento com o tema. Iniciativa global, o SISCA premia anualmente estudantes de 17 universidades ao redor do mundo que apresentem projetos que abordam os desafios mundiais em sustentabilidade. Para Dulce sua participação no evento foi importante pelo contato empresa-universidade valorizando trabalhos relevantes em ambos os setores. “Foi um momento grande satisfação pessoal pelo reconhecimento do meu trabalho por uma renomada empresa multinacional e pela expectativa de contribuição para a sociedade brasileira”, destacou.

Outros detalhes da programação podem ser conferidos através do link www.dow.com/brasil/noticias/release.aspx?id=226

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_premio_sisca_dulce_site.JPG <Dulce Buchala Bicca Rodrigues>

EESC-USP sedia 2º Seminário Internacional de Protozoários Patogênicos

Será realizado nos dias 11 e 12 de dezembro o “2º Seminário Internacional – Protozoários Patogênicos (Giardia spp. e Cryptosporidium spp.): Remoção e Desafios Analíticos em Amostras Ambientais”, organizado pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e pela Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP).

Ex-aluno da EESC-USP participou da missão aeroespacial da sonda Rosetta

O mundo inteiro assistiu, na semana passada, a mais um fato histórico nas atividades aeroespaciais: o módulo Philae, liberado pela a sonda espacial Rosetta após 10 anos em órbita, pousou no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que se locomovia a uma velocidade de 135 mil km/h.

A missão foi desenvolvida pela Agência Espacial Alemã (DLR, sigla em alemão) e, para orgulho nacional e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), o único brasileiro que fez parte do projeto da missão, no período de 2009 a 2012, foi o empresário do setor aeroespacial Lucas Fonseca, formado na primeira turma do curso de Engenharia Mecatrônica da EESC-USP, em 2008. Fonseca foi o único pesquisador não europeu a fazer parte do time que cuidou do código de pouso. “Talvez algum brasileiro tenha trabalhado em algum momento durante os 20 anos de missão. De qualquer maneira, me sinto totalmente lisonjeado de poder contar que fiz parte dela. O ambiente de trabalho, os colegas – que eram extremamente apaixonados pelo que exerciam –, além da magnitude da missão, tornaram essa experiência algo único na minha vida”, destacou o engenheiro. Para o atual coordenador do curso de Engenharia Mecatrônica da EESC-USP, professor Luiz Augusto Martins Gonçalves, ligado ao Departamento de Engenharia Mecânica da Escola, é muito gratificante a participação do ex-aluno nessa missão, pois mostra a qualidade do trabalho que a EESC-USP vem desempenhando e a excelente formação acadêmica que proporciona aos alunos. “Nossos formandos são reconhecidos nacionalmente e internacionalmente pela capacidade e liderança. Isso confirma o cumprimento da nossa meta em formar profissionais de qualidade e o resultado do nosso trabalho”, afirmou. Como um dos responsáveis na DLR por antecipar possíveis cenários que o módulo de pouso Philae poderia enfrentar durante sua descida, Fonseca trabalhou no desenvolvimento de modelos matemáticos que conseguiam predizer a reação do módulo perante as perturbações encontradas no ambiente espacial. O simulador foi a principal ocupação do engenheiro durante sua estadia de três anos na Agência, mas também exerceu outras atividades durante esse tempo. “O time era relativamente pequeno, então acabávamos desenvolvendo diversas atividades em paralelo”. De acordo com o site da Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), que engloba a DLR, a sonda Rosetta foi lançada no dia 2 de março de 2004 e viajou 6,4 bilhões de quilômetros através do Sistema Solar antes de chegar ao cometa, em 6 de agosto de 2014. Após o pouso do módulo, suas atividades primárias abrangem uma completa vista panorâmica do local – incluindo uma seção em 3D –, imagens de alta resolução e o exame da composição dos materiais de superfície do cometa, além de recolher amostras para um laboratório a fim de analisá-las. Também serão medidas características elétricas e mecânicas da superfície, e sinais de rádio de baixa frequência serão transmitidos entre o Philae e a sonda através do núcleo do cometa para investigar sua a estrutura interna. Finalizado o projeto, Fonseca ainda participou de outros trabalhos desenvolvidos pela ESA. “Tive chance de participar, antes da missão Rosetta, de outro projeto muito interessante. Trabalhei como consultor para a ESA em uma proposta de readequação do módulo de transporta de cargas da estação espacial internacional, o ATV. Além disso, enquanto ainda estava na DLR, tive uma participação muito rápida na missão Hayabusa II, uma sonda japonesa que pousará e retornará com material de um asteroide. Após meu retorno ao Brasil, não tive mais contato com projetos europeus”, comentou o engenheiro. Atualmente Fonseca mantém vínculo com a Escola como participante de um grupo chamado Zenith, que tem como intuito a propagação da cultura espacial. “Tentamos promover missões espaciais educacionais, muito em voga em diversas universidades pelo mundo”, explicou Fonseca. Durante a graduação Fonseca participou ativamente na fundação e coordenação do grupo de futebol de robôs, que na época se chamava Grupo de Estudos Avançados em Robótica (GEAR). “Na época não existia nenhum grupo relacionado com o tema aeroespacial, mas o GEAR foi uma atividade extracurricular importantíssima na minha formação e credito parte das minhas oportunidades ao aprendizado adquirido naquela época”, destacou. Atualmente o GEAR fundiu-se ao grupo USP Droids, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), formando o projeto de pesquisa e extensão Warthog Robotics. Questionado sobre o que o motivou a escolher a área aeroespacial para atuar profissionalmente, o engenheiro respondeu entusiasmado. “A ideia de trabalhar com o incrível e com o desconhecido sempre foi um sonho de vida. Inclusive enquanto cursava a EESC-USP, enviei diversas cartas para a NASA pedindo estágio, mas não obtive nenhuma oportunidade na época. Acabei me formando e indo trabalhar na indústria, mas me senti frustrado em determinado momento de não ir buscar esse sonho. Larguei meu trabalho e fui pra França fazer um mestrado em Engenharia Espacial, e essa foi a porta de entrada para esse trabalho na agência”, contou. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_lucas_fonseca_sonda_rosetta_.JPG <Lucas Fonseca. Fonte: Acervo pessoal.>http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_philae_touchdown_art.jpg <Pouso do módulo Philae. Crédito: ESA/ATG medialab.>