Primeiro Workshop Latino-Americano de Bio-Hidrogênio recebe inscrições

Estão abertas as inscrições para o 1º Workshop Latino-Americano de Bio-Hidrogênio promovido pelo Laboratório de Processos Biológicos da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP). O evento ocorrerá de 28 a 30 de julho, no espaço The Palace Eventos, em São Carlos. O Workshop é de caráter multidisciplinar e tem por objetivo apresentar os mais recentes avanços na área de biotecnologia para a produção de bio-hidrogênio. Contará com a presença de palestrantes de diversos países como Uruguai, Chile, México, Argentina, Brasil e Portugal. O desenvolvimento do projeto temático de Produção de Bioenergia no Tratamento de Águas Residuárias e Adequação Ambiental dos Efluentes e Resíduos Gerados destacou os docentes do campus da USP em São Carlos, da Escola de Engenharia Mauá (EEM), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) pela participação na rede latino-americana de bio-hidrôgenio e resultou na realização do Workshop em São Carlos. A coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Hidráulica e Saneamento da EESC-USP e membra do projeto, professora Maria Bernadete Varesche, afirmou que o objetivo do evento é expor ao público as novidades que estão sendo desenvolvidas nessa linha de pesquisa, como também as alternativas de processos de bio-hidrogênio. “A troca de conhecimentos nos motivou a reunir os pesquisadores que atualmente estão envolvidos na rede de estudos para apresentarem suas contribuições e inovações”, relatou a docente. Os avanços alcançados nos últimos anos na área de tratamento biológico de águas residuárias municipal e industrial vêm sendo sustentados por pesquisas básicas e aplicadas que envolvem, principalmente, os aspectos fundamentais dos processos e o desenvolvimento de biorreatores inovadores. Essa abordagem permite que a água residuária seja considerada como matéria-prima para um processo biotecnológico que pode gerar energia e produtos de alto valor agregado, além de cumprir com a função primordial de controle da poluição ambiental. As vagas para participar do Workshop são limitadas e o público-alvo compreende estudantes, pesquisadores, professores e outros profissionais do setor. O valor do investimento com desconto até o dia 31 de maio é de R$ 250,00; após essa data o valor será de R$ 300,00. O prazo final para realizar a inscrição é o dia 13 de junho. O evento terá o formato de palestras, mesas redondas e apresentação de pôsteres, e a data limite para o envio dos resumos de trabalhos é o dia 30 de maio. Mais informações podem ser obtidas através do site www.lpb.eesc.usp.br/wlabh2.

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Representante do BNDES apresenta novo serviço de solução tecnológica

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) convidam todos os interessados para participarem da palestra BNDES Solução Tecnológica, que será realizada no dia 7 de maio, às 16h30, no Anfiteatro Mori Seiki do Núcleo de Manufatura Avançada (NUMA).

O objetivo do evento é apresentar o novo serviço Solução Tecnológica do BNDES, que apoia a inovação através do financiamento de atividades de transferência de novas tecnologias, patenteadas ou não, para empresas interessadas.

A palestra contará com a presença do chefe do Departamento da Área de Operações Indiretas do BNDES, Edson Moret de Carvalho, o qual apresentará o funcionamento do novo serviço, bem como as informações operacionais gerais para sua utilização. Ao final da exposição haverá espaço para discussão e esclarecimentos de dúvidas. O encontro objetiva auxiliar os pesquisadores de São Carlos e região na comercialização de seus produtos ao aproximá-los às empresas que demandam tecnologia, fomentando assim o ambiente inovador na cidade. A palestra é aberta a todos os interessados, que podem realizar sua inscrição pelo site www.inovapm.com.br.

O NUMA localiza-se no campus 1 da USP em São Carlos, sito à Av. Trabalhador são-carlense, 400, CEP 13566-590. Mais informações pelo telefone (16) 3373-8234 ou e-mail lucaspcgomes@sc.usp.br.

Mostra “Tudo em Vida” acontece na Biblioteca

Até o dia 13 de maio a Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) recebe a exposição “Tudo em Vida”, composta por obras pintadas em óleo sobre tela pelo ex-funcionário da USP, José Luis Pontes Assumpção.

O autor utiliza a arte como fonte de inspiração para sua vida. “Quando estou diante de uma tela e ela me aperta o coração, me faz rir ou chorar, me angustia e me oprime, digo: é uma obra de arte”, afirmou o artista. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8 às 22 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas. A Biblioteca da EESC localiza-se à Av. Trabalhador são-carlense, 400, São Carlos, SP. Mais informações pelo telefone (16) 3373-9207 ou e-mail biblioteca@eesc.usp.br.

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Alunos da Creche e Pré-escola da USP apresentam a exposição “Miró: um olhar de criança”

Alunos de cinco e seis anos de idade da Creche e Pré-escola SAS-USP São Carlos apresentam releituras de imagens do artista Joan Miró na exposição Miró: um olhar de criança, que ocorre até o dia 13 de maio na Biblioteca da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

A mostra foi criada no projeto Turma Miró, desenvolvido pela professora Fabrícia Bedinotto com coordenação de Margarete Marchetti. Essa atividade consistiu na apropriação pelas crianças de informações sobre a vida e obra do artista, além de levantamento das características físicas e elementos das artes visuais, apontados pelos próprios alunos.

Com o envolvimento das crianças e professores, foram reveladas construções e reconstruções de conteúdos relacionados aos elementos visuais. Através das obras de Miró, os alunos puderam compreender o mundo artístico, estabelecendo um vínculo com a observação da arte em diversas dimensões e ampliando o universo cultural. A exposição mostra um pouco do desenvolvimento do projeto, bem como a capacidade que as crianças têm de compreender a arte, olhar os mínimos detalhes e demonstrar esse olhar criativo em suas próprias obras. A mostra pode ser vista de segunda a sexta-feira, das 8 às 22 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas. ———————————————————————————– Fotos para download: http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/miro/eesc_biblitoeca_exposicao_miro_site.JPGhttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/miro/eesc_biblioteca_exposicao_site.JPG

Professora da EESC assume presidência da Comissão de Ética da USP

Após ser nomeada como membro da Comissão de Ética pelo Conselho Universitário (Co) da USP em fevereiro deste ano, a professora Maria do Carmo Calijuri, do Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), foi escolhida pelo reitor da Universidade, professor Marco Antonio Zago, como presidente do colegiado. O mandato teve início neste mês. Além da Presidente, a Comissão está constituída por mais seis membros: os docentes Brasílio Salum, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), Maria Sylvia Zanella Di Pietro, da Faculdade de Direito (FD), Eduardo Massad, da Faculdade de Medicina (FM), e Ricardo Toledo Silva, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU); o representante dos servidores técnicos e administrativos, Alexandre Pariol Filho; e um representante discente, que ainda será escolhido por seus pares. Todos os membros tem mandato com duração de dois anos e lhes é permitida uma recondução, exceto para o representante discente que não pode ser reconduzido. Durante o mandato, os membros desempenharão as atribuições descritas no Código de Ética da USP, que se destina a nortear as relações humanas no âmbito da Universidade de São Paulo, tendo como postulados o direito à pesquisa, o pluralismo, a tolerância, a autonomia em relação aos poderes políticos, o respeito à integridade acadêmica da instituição, bem como o dever de promover os princípios de liberdade, justiça, dignidade humana, solidariedade e a defesa da USP como universidade pública. De acordo com o presente Código, as responsabilidades do órgão são: conhecer das consultas, denúncias e representações formuladas contra membros da Universidade, por infração às normas e postulados éticos da Instituição; apurar a ocorrência das infrações; encaminhar suas conclusões às autoridades competentes para as providências cabíveis e criar um acervo de decisões do qual se extraiam princípios norteadores das atividades da Universidade, complementares ao Código. A Presidente ressaltou que a atual Comissão objetiva desenvolver um novo projeto para ampliar o debate sobre ética na Universidade, a fim de informar, orientar e prevenir casos em que há desvio da boa conduta. “Trabalharemos não somente nos processos enviados para análise, mas principalmente na busca de um comportamento mais ético da comunidade ‘uspiana’ visando ao bem estar e à dignidade dos docentes, pesquisadores, não docentes e alunos”, explicou. O tema “A Ética e a Universidade” já foi abordado em vários seminários ocorridos nos anos de 2012 e 2013 e atualmente tem sido uma demanda solicitada pelas unidades ao Co para intensificar a discussão e estendê-la a toda comunidade acadêmica. A nova gestão da Comissão também pretende realizar uma revisão do documento que legisla o tema na Universidade, tendo em vista que a última edição foi feita em 2001. “Precisamos continuar o trabalho que já vem sendo desenvolvido pela USP e revisar o Código de Ética para adequá-lo as situações atuais. Queremos avançar, porém é um processo lento e complexo porque exige mudança de comportamento”, explicou Maria do Carmo. O colegiado também irá atuar de forma coordenada com a Ouvidoria da Universidade, com reuniões mensais para assegurar a plena observância das normas e princípios previstos. Um relatório anual de atividades será encaminhado ao Conselho Universitário, acompanhado de eventuais propostas de aprimoramento do Código. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC ———————————————————————————– Foto para download: http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_presidente_comissao_de_etica_usp_site.jpg ———————————————————————————–

Pesquisa desenvolvida na EESC-USP aumenta chances de pacientes com lesão medular movimentarem membros inferiores e superiores

Nos últimos 25 anos, o professor Alberto Cliquet Junior, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP), dedica-se aos estudos para reabilitação de pacientes com lesão medular, paraplégicos e tetraplégicos, tornando possível, em alguns casos, o retorno dos movimentos voluntários nos membros inferiores e superiores. A lesão medular afeta milhares de pessoas em todo o mundo e interfere em vários aspectos da vida social e profissional do paciente. “Após sofrer o trauma, a pessoa é acometida por uma interferência na comunicação do cérebro, que fornece a informação sensorial de dor, temperatura e propriocepção ao corpo”, explicou pesquisador. Além disso, a falta de sensibilidade para movimentar-se resulta em outros prejuízos à saúde, como: obesidade, osteoporose, doenças cardiovasculares, infecções do trato urinário e diabetes. O trabalho é desenvolvido no Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação (LABCIBER) da EESC-USP e aplicado no Laboratório de Biomecânica e Reabilitação do Aparelho Locomotor do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele consiste na tecnologia de Estimulação Elétrica Neuromuscular (EENM), que gera impulsos elétricos de baixa intensidade aplicados por eletrodos colocados sobre a pele do paciente e que estimulam o sistema nervoso. Os eletrodos do equipamento são anexos, sem que haja qualquer tipo de intervenção cirúrgica, em pontos estratégicos dos membros superiores para gerar o movimento de esticar o braço e prender objetos com os dedos. Nos membros inferiores o objetivo é estimular a marcha artificial, que é um tipo de locomoção de padrão bípede reproduzido pelo sistema sensório-motor(percepção e reação) do corpo. Após um período de tratamento, que pode variar de acordo com cada paciente, o processo pode gerar sensações e atos voluntários, isso porque, após a lesão medular causar uma falta ou interrupção de controle e comunicação do cérebro com todos os sistemas fisiológicos, a estimulação eletrônica é capaz ativar o Gerador de Padrão Central humano, o qual é uma cadeia de neurônios capaz de criar um padrão de movimento rítmico por si só, isto é, sem que seja necessária a interação de um controlador principal, como o cérebro. Para os tetraplégicos a prática é aplicada nos membros inferiores por meio de uma tecnologia chamada de Suporte Parcial de Peso Corpóreo, que é associada à estimulação elétrica neuromuscular. Para os membros superiores utiliza-se um equipamento robótico que fica acoplado ao braço e também funciona combinado à estimulação. Atualmente, usando essa tecnologia, o pesquisador consegue realizar o atendimento de um número limitado a 100 pacientes no Ambulatório de Reabilitação Raquimedular do Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp. “Entre os voluntários que realizam o processo, 90% ficam em pé e andam artificialmente com os aparelhos e protocolos de estimulação neural, e cerca de 3% voltam a andar”, afirmou Cliquet. Os resultados indicam também que, ao ficar em pé e caminhar por meio do equipamento, os pacientes tiveram melhoria na função cardiopulmonar e a reversão da osteoporose, além de manterem a integridade das articulações. Segundo o docente, alguns países desenvolvem ou já desenvolveram tecnologias para a reabilitação de lesados medulares baseando-se em outros estudos, mas o trabalho desenvolvido por Cliquet nos dois laboratórios é pioneiro no que diz respeito às pesquisas e ao atendimento ambulatorial dos pacientes. A inovação tecnológica por meio de estimulação eletrônica é considerada muito promissora na área de engenharia de reabilitação, mérito reconhecido em convites feitos ao professor para participar em diversos congressos internacionais. Dentre as apresentações como palestrante convidado, destacam-se o 13th World Congress da International Society for Prosthetics and Orthotics (ISPO), em 2010, a 4th International Joint Conference on Biomedical Engineering Systems and Technologies (BIOSTEC), em 2011, o 11th Vienna International Workshop on Functional Electrical Stimulation (FES), em 2013, e a participação como presidente na 7th International Conference on Biomedical Electronics and Devices (Biodevices), ocorrida em março deste ano. Para que a pesquisa seja ampliada e aplicada em outros centros e hospitais especializados em tratamento de pacientes com lesão medular ainda faltam investimentos. Hoje ela se mantém através de recursos de várias fontes para o desenvolvimento e aplicação, mas, segundo o docente, ainda é necessário que haja um maior reconhecimento das agências de fomento. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eenm/eesc_cliquet_pesquisa_eenm_1_site.jpgLegenda: O professor Alberto Cliquet Jr. desenvolve há 25 anos a pesquisa com Estimulação Elétrica Neuromuscular

http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eenm/eesc_cliquet_pesquisa_eenm_2_site.jpgLegenda: Cliquet no Laboratório de Biocibernética e Engenharia de Reabilitação da EESC-USP

http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eenm/eesc_cliquet_pesquisa_eenm_4_site.jpgLegenda: Paciente com tetraplegia durante treinamento do alcance e da preensão utilizando o sistema híbrido (órtese dinâmica associada à Estimulação Elétrica Neuromuscular)

http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eenm/eesc_cliquet_pesquisa_eenm_3_site.jpgLegenda: Paciente com paraplegia durante condicionamento muscular dos membros inferiores utilizando a Estimulação Elétrica Neuromuscular

Professor de Michigan apresentou seminário sobre cultura de sustentabilidade na EESC-USP

Com o objetivo de apresentar seu projeto ambiental e social de sustentabilidade desenvolvido na Universidade de Michigan (UMICH), localizada na cidade de Ann Arbor, nos Estados Unidos, o professor de arquitetura e urbanismo, Robert Warren Marans, ministrou o seminário Campus Sustentável. O evento aconteceu no Anfiteatro Jorge Caron da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) e foi promovido pelo Programa EESC Sustentável. O norte-americano veio a convite do docente Tadeu Fabricio Malheiros, do Departamento de Hidráulica e Saneamento (SHS) da EESC-USP, para participar de um ciclo de eventos nos campi da USP – da capital e do interior – e debater a concepção e os princípios para a implantação e monitoramento de uma cultura de sustentabilidade com modelo e método amplamente aplicáveis a diferentes universidades por meio da atuação de gestores, conselheiros, professores, estudantes e funcionários, com diferentes exemplos e abordagens sobre campi sustentáveis. No dia 4 de abril, foi proferido também pelo pesquisador, no campus da USP em São Paulo, o seminário Sustentabilidade em Campus Universitários, organizado pela Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da USP, dando início ao ciclo de apresentação do projeto aos campi. A intenção é transformar ações diárias de uma pessoa em uma cultura de sustentabilidade. “Posso incentivar as pessoas a usarem as lâmpadas econômicas em suas casas, mas elas irão desligá-las quando saírem dos cômodos ou vão tomar os devidos cuidados ao descartá-las? O comportamento social é o ponto em que devemos mais avançar”, explicou Malheiros. Segundo Marans, enquanto é preciso lidar com as questões ambientais sobre a poluição causada pelos transportes, a produção sustentável de alimentos e a proteção ao meio ambiente com o avanço da urbanização, é necessário também lidar com o comportamento das pessoas através da participação dos governos no incentivo à educação. “A ideia da cultura de sustentabilidade é desenvolver a prática de mensurar o comportamento e as ações da sociedade como forma de orientar as políticas dentro das universidades e dos municípios. Essa prática também é inovadora nos Estados Unidos”, afirmou. O seminário contou com a presença de alunos, docentes, funcionários e representantes dos projetos de sustentabilidade dos campi do interior. Após a apresentação de Marans, foi realizada uma ampla sessão de debate com os seguintes professores: Miguel Cooper, da Escola Superior de Agricultura “Luiz Queiroz” (ESALQ), do campus da USP em Piracicaba, Marcio Henrique Ponzilacquado, da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto (FDRP), Aldo Ometto, da EESC-USP, e Antônio Nelson Rodrigues da Silva, vice-prefeito do campus da USP em São Carlos. O professor Marans aproveitou a oportunidade para conhecer os projetos desenvolvidos no Campus, como o Programa EESC Sustentável – que tem por objetivo a organização de uma política institucional que visa à inserção da sustentabilidade de forma ampla e integrada em suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração – com o interesse de estabelecer uma parceria entre as duas universidades. Também ministrou uma aula aos alunos do terceiro ano do curso de Engenharia Ambiental da Escola, que formularam um questionário com base nos dados de coleta de trabalhos em campo, a fim de discutirem propostas ambientais.

Após o seminário, Malheiros agendou reuniões com autoridades dos municípios de Ribeirão Preto e Araraquara para apresentar os princípios aplicados pela Universidade de Michigan para uma cultura de sustentabilidade na sociedade. “O propósito é levar tudo que seja feito e aplicado dentro da universidade para a administração pública das cidades”, afirmou o professor. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC———————————————————————————–

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Workshop sobre Modelagem de Materiais promove interação entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros

Pesquisadores estrangeiros da China, Estados Unidos, Itália e Canadá estiveram na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, de 31 de março a 4 de abril, para participarem do Workshop Internacional sobre Modelagem de Materiais. O encontro ocorreu no Departamento de Engenharia de Estruturas (SET), organizado pelo professor Adair Aguiar, com o apoio da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Estruturas. O evento teve como principal objetivo expor os estudos da área a fim de promover a troca de informação no desenvolvimento de projetos. As apresentações de uma hora de duração – uma inovação neste tipo de workshop – permitiram o aprofundamento das pesquisas e uma ampla discussão dos participantes. Durante a semana foram apresentados 14 seminários nas disciplinas de Engenharia, Física e Matemática – relacionados aos tópicos de Modelos Constitutivos, Modelagem de Compósitos, Mecânica das Estruturas e Mecânica da Fratura. “Existe uma interdisciplinaridade das áreas que nos facilita compartilhar o conhecimento e as experiências de cada pesquisador para empregar na área de Modelagem de Materiais”, comentou Aguiar. No segundo dia de workshop os participantes foram convidados a visitar as dependências e os laboratórios do Departamento para observarem os projetos desenvolvidos, os equipamentos e a infraestrutura. Um passeio oportuno para os visitantes conhecerem os métodos e conceitos de trabalho desenvolvidos na Escola. O pesquisador canadense, Patrick Selvadurai, da McGill University, localizada em Montreal, apresentou o trabalhoMechanics of Hyperelastic Polymeric Membranes e ressaltou que o workshop proporcionou-lhe o encontro com grandes especialistas da área de Modelagem de Materiais e também a oportunidade de conhecer as pesquisas locais. “As pesquisas brasileiras estão avançando e destacando-se por meio dos investimentos de institutos e centros de pesquisa e do empenho de grandes estudiosos nas áreas de Engenharia, Física e Matemática”, destacou Selvadurai. Apresentando o trabalho Asymptotic Theories for Thin-Walled Beams, o especialista em Mecânica Contínua e Matemática, Roberto Paroni, da Università degli Studi di Sassari, de Alghero, na Itália, destacou que “a troca de experiências com outras teorias de aplicações agregam-se aos meus estudos, assim como minhas pesquisas podem contribuir para outros trabalhos”. Ao final do evento os autores participantes foram convidados a submeter seus artigos ao Journal of Mechanics of Materials and Structures (JoMMS), uma revista científica bem conceituada pela avaliação Qualis da Capes. Os artigos serão avaliados e, se aprovados, serão publicados em uma edição regular com uma referência à apresentação no Workshop Internacional sobre Modelagem de Materiais. Por Keite Marques, da Assessoria de Comunicação da EESC

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Professores da EESC são designados para o Núcleo de Inteligência e Estratégia da CNT

Os professores Ana Paula Camargo Larocca, Antônio Nelson Rodrigues da Silva, Cira Souza Pitombo e Paulo César Lima Segantine, todos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, ocuparam quatro dos 12 cargos de representantes de universidades públicas ou privadas sem fins lucrativos no Conselho do Núcleo de Inteligência e Estratégia do Transporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT). O Núcleo é formado por especialistas, acadêmicos e agentes decisórios do setor de transporte que atuam nas áreas de logística integrada, mobilidade urbana, temas jurídicos e regulares, infraestrutura moderna, novas tecnologias e impactos ambientais com o objetivo estimular e participar de pesquisas, estudos, análises e ações que envolvam o conhecimento e o progresso a fim de fortalecer as empresas de transporte e logística, a sustentabilidade e novas alternativas para o futuro. Os docentes são do Departamento de Engenharia de Transportes (STT) e tomaram posse no dia 25 de fevereiro, em Brasília, para o mandato inicial de um ano. Segundo o chefe do STT, professor Segantine, a escolha dos pesquisadores da EESC para um terço dos membros representantes das universidades confirma a boa visibilidade que a Unidade tem fora do campus da USP de São Carlos. “Sinto-me muito orgulhoso pelas nomeações. A Escola é referência em muitos lugares, nos quais se destaca pela excelente avaliação da Capes no programa de pós-graduação, pelo grande número de pesquisas, participação em congressos e publicação em revistas”, afirmou. O professor também destacou que entre os outros membros escolhidos, dois são ex-alunos de pós-graduação da EESC: Bruno Vieira Bertoncini, que representa a Universidade Federal do Ceará (UFC), e Fabiana Serra de Arruda, da Universidade de Brasília (UnB). Na prática, os membros do conselho fazem propostas de pesquisas à Confederação, que pode oferecer fomento quando contribuírem para a formação de recursos humanos e desenvolvimento científico do setor de transporte e do país. Em uma primeira reunião, a CNT e o Instituto de Transporte e Logística (ITL) elaboraram um edital no qual sinalizaram aos pesquisadores seus principais interesses nos projetos acadêmicos. Após a análise dos projetos apresentados, a Escola teve quatro pesquisas aprovadas, além de outras duas que estão no processo de revisão pelos representantes do Conselho. O financiamento das propostas será feito por meio de bolsas de estudo com valores compatíveis com o mercado de trabalho, concedidas aos pesquisadores através de um convênio da Confederação com a Fundação para o Incremento da Pesquisa e do Aperfeiçoamento Industrial (FIPAI). Para o chefe do STT, essa é uma grande oportunidade para que os alunos já graduados continuem os estudos em um mestrado ou doutorado pela Escola, já que atualmente muitos optam em ingressar no mercado em busca de uma remuneração mais atraente. “As bolsas oferecidas pela Confederação são grandes incentivos para que os estudantes invistam na pós-graduação e, consequentemente, contribuam para que a EESC aumente seus conhecimentos e melhore suas pesquisas”, definiu Segantine. A iniciativa é pioneira no país, pois, de acordo com o professor, nunca existiu uma comissão com a visão voltada especificamente para a área de transportes e com o interesse de viabilizar e empregar as pesquisas no âmbito social. “Existem muitas demandas relacionadas a infraestrutura e logística, principalmente das rodovias brasileiras e na prestação de serviços à sociedade”, explicou. As reuniões do Núcleo serão trimestrais e realizadas na sede da Confederação Nacional de Transportes, em Brasília. Por Keite Marques, da Assessoria de Comunicação da EESC———————————————————————————–

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<<< http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_marginalpinheiros002.jpg>>> Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Vaga para professores nas áreas de Materiais e Aeronáutica

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP vai realizar concurso público e processo seletivo para contratação de professores nas áreas de Engenharia Aeronáutica e Engenharia de Materiais, respectivamente.

Confira a seguir as informações referentes a cada vaga:

– Concurso para professor doutor

Referência MS-3

Área de conhecimento: Aviônica, Navegação e Sistemas de Controle de AeronavesSalário: R$ 9.184,94, em regime de dedicação integral.Inscrição: de 9 de setembro a 7 de novembro de 2013
 

– Processo seletivo para professor contratado

Nível III (prazo determinado)
Disciplinas: Engenharia e Ciência dos Materiais I e II e ReologiaSalário: R$ 1.592,11 (12 horas semanais)Inscrição: de 5 a 12 de setembro

Para consultar o edital e obter mais informações, visite o site www.eesc.usp.br, (Acesso Rápido/Editais) ou entre em contato pelo telefone (16) 3373-9232.

As inscrições devem ser feitas, pessoalmente ou por procuração, das 8h às 11h30 e das 14 às 17 horas, no Serviço de Assistência aos Colegiados da EESC, localizado no primeiro andar do Bloco E-1, à Avenida Trabalhador são-carlense, 400, campus 1 da USP em São Carlos.

 
 

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LINK DIRETO PARA OS EDITAIS
Professor Aeronáutica – http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=1149:edital-58-2013-professor-doutor-engenharia-aeronautica-abertura-do-concurso&catid=84&Itemid=619
 
Professor Materiais – http://www.eesc.usp.br/portaleesc/index.php?option=com_content&view=article&id=1147:edital-57-2013-professor-contratado-iii-engenharia-de-materiais-abertura-de-concurso-e-convocacao-para-as-provas&catid=84&Itemid=619