Bem-vindos! EESC-USP recepciona calouros estrangeiros de intercâmbio

Ocorreu nesta terça-feira, dia 5, no Anfiteatro Jorge Caron, a recepção dos alunos estrangeiros ingressantes do segundo semestre de 2014 nos cursos de graduação da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP).

No total foram recebidos 38 estudantes vindos dos países Alemanha, França, Espanha, Colômbia, México, Peru, República Dominicana e Chile, matriculados em disciplinas nas áreas de engenharia de produção, engenharia aeronáutica, engenharia mecânica, engenharia elétrica e engenharia civil. O presidente da Comissão de Cooperação Internacional (CCint), Eduardo Morgado Belo, procedeu à abertura do evento dando as boas-vindas aos calouros de intercâmbio e realizou uma breve apresentação sobre os campi da USP, a localização das áreas 1 e 2 em São Carlos e suas unidades, além dos departamentos da EESC-USP, serviços e a infraestrutura acadêmica oferecida. “É importante e interessante constatar que não estamos apenas mandando nossos alunos ao exterior, mas que estamos cada vez mais recepcionando estudantes estrangeiros, pois isso representa o quanto a Escola é prestigiada em outros países”, comentou Belo. Na oportunidade o professor aproveitou para informar os presentes sobre o curso de língua portuguesa que será oferecido aos estrangeiros e que deve ter início no final do mês de agosto. Provenientes de convênios internacionais celebrados pela USP e a EESC-USP com instituições credenciadas da América Latina e Europa, os alunos estrangeiros devem ficar na Escola pelo período de um a dois semestres, conforme o interesse e a disponibilidade de vagas para prorrogação. O estudante Roberto Antonio Mercado Angustia é o primeiro visitante da República Dominicana a participar de um intercâmbio na Escola e está cursando disciplinas do curso de Engenharia Civil. “Sobre tudo que pesquisei da EESC-USP, esta é a melhor instituição latino-americana para cursar engenharia. Tenho planos de retornar posteriormente para ingressar em um programa de pós-graduação”, afirmou o estudante. O francês Alexandre Adelle está cursando Engenharia Aeronáutica e também relatou que optou pela EESC-USP para expandir seus conhecimentos e oportunidades de trabalho. “Tenho vontade de trabalhar no Brasil após concluir a graduação, pois aqui o mercado de trabalho é mais extenso e a Escola possui ótimas referências na área de engenharia”, concluiu. Durante o evento, as servidoras Renata Ruzzi, chefe do Serviço de Estágios e Relações Institucionais, Flávia Helena Cassin, chefe da Seção de Atendimento ao Usuário da Biblioteca, Rose Marta Marques Lourenço, da Seção Técnica de Informática, e o funcionário Bruno Sevciuc – que substituiu a servidora Priscilla Damasceno Benetti, do Serviço de Graduação – apresentaram detalhes da estrutura acadêmica, plataformas eletrônica de apoio e programas oferecidos aos alunos. Entre as novidades apresentadas está a rede wireless Eduroam (Education Roaming), um serviço de acesso à internet, em fase experimental na EESC-USP, desenvolvido para a comunidade internacional de educação e pesquisa. O serviço provê o acesso seguro e sem fio à rede mundial sem a necessidade de múltiplos nomes de usuário e senhas, deste modo, um pesquisador visitante na USP pode utilizar sua própria identificação ligada à instituição origem para se conectar à rede sem fio da USP, o que também ocorrerá para nossos alunos e pesquisadores em visita a instituições no exterior. O estudante de Engenharia de Produção e membro do Programa USP Recicla, Maicom Brandão, exibiu os trabalhos desenvolvidos no Campus na área de sustentabilidade. Também estiveram presentes os alunos da EESC-USP Marcos Rogério Figueiredo de Andrade, Gabriela Bottene Perche e Marcus Vinicius Pereira de Oliveira, participantes do USP iFriends – um programa de recepção aos estudantes estrangeiros que tem como objetivo integrar os visitantes a comunidade acadêmica local. O grupo divulgou uma programação de festa e passeios organizados especialmente para que os estudantes de intercâmbio possam conhecer melhor a cultura e o turismo do Brasil. Ao final do evento foi oferecido um coffee-break no Espaço Primavera, localizado no piso térreo do Bloco E-1, para confraternização dos alunos.

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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EESC-USP promove palestra sobre Massive Online Open Course

A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) realiza no dia 8 de agosto, das 14 às 16 horas, no Anfiteatro Jorge Caron, a palestra ministrada pela professora Charlotte Nirmalani “Lani” Gunawardena da University of New Mexico (UNM) sobre Massive Online Open Course (MOOC) – um tipo de curso aberto através da web que visa oferecer a um grande número de alunos a oportunidade de ampliar seus conhecimentos em um processo de coprodução.

Primeiro Workshop Latino-Americano de Bio-Hidrogênio recebe pesquisadores internacionais

Acontece em São Carlos de 28 a 30 de julho o 1º Workshop Latino-Americano de Bio-Hidrogênio promovido pelo Laboratório de Processos Biológicos (LPB) da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP).

O Workshop é de caráter multidisciplinar e tem por objetivo apresentar os mais recentes avanços na área de biotecnologia para a produção de bio-hidrogênio, além de contar com a presença de palestrantes de diversos países como Uruguai, Chile, México, Argentina, Brasil e Portugal. A coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Hidráulica e Saneamento da EESC-USP e membra do projeto, professora Maria Bernadete Varesche, afirmou que o objetivo do evento é expor ao público as novidades que estão sendo desenvolvidas nessa linha de pesquisa, como também as alternativas de processos de bio-hidrogênio. “A troca de conhecimentos nos motivou a reunir os pesquisadores que atualmente estão envolvidos na rede de estudos para apresentarem suas contribuições e inovações.”, relatou a docente. A realização do Workshop em São Carlos deve-se ao desenvolvimento do projeto temático de Produção de Bioenergia no Tratamento de Águas Residuárias e Adequação Ambiental dos Efluentes e Resíduos Gerados que destacou a participação de docentes do campus da USP em São Carlos, da Escola de Engenharia Mauá (EEM), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) na rede latino-americana de bio-hidrôgenio. Os avanços alcançados nos últimos anos na área de tratamento biológico de águas residuárias municipal e industrial vêm sendo sustentados por pesquisas básicas e aplicadas que envolvem, principalmente, aspectos fundamentais dos processos e o desenvolvimento de biorreatores inovadores. Essa abordagem permite que a água residuária seja considerada como matéria-prima para um processo biotecnológico que pode gerar energia e produtos de alto valor agregado, além de cumprir com a função primordial de controle da poluição ambiental. O evento terá o formato de palestras, mesas-redondas e apresentação de pôsteres. Mais informações podem ser obtidas através do site www.lpb.eesc.usp.br/wlabh2.

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Concursos: inscrições para professor doutor e livre-docente na EESC

Inscrições abertas para concurso de professor doutor na EESC-USP

Estão abertas as inscrições para o Edital 46/2014 da Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) que visa contratar, por meio de concurso público de títulos e provas, um professor doutor para o Departamento de Engenharia de Produção. A vaga é para atuar na área de economia, com referência MS-3.1, em regime de turno completo (RTC), contando com salário de R$ 4.041,44 na data de lançamento do Edital. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de outubro de 2014, em dias úteis, das 8h30 às 11h30 e das 14 às 17 horas, no Serviço de Assistência aos Colegiados da EESC, localizado no 1º andar do Bloco E-1, campus 1 da USP em São Carlos, sito à Av. Trabalhador são-carlense, 400, CEP 13566-590. Também serão aceitas inscrições por procuração ou correspondência. Para obter o edital e mais informações sobre o concurso, acesse o site www.eesc.usp.br, (Acesso rápido / Editais).

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Concurso para livre-docência da EESC-USP recebe inscrições em agosto

A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) lançou o Edital 47/2014, estabelecendo as normas para o concurso de provas e títulos que visa à obtenção do título de livre-docente. As inscrições estarão abertas durante todo o mês de agosto de 2014 e deverão ser feitas das 8h30 às 11h30 e das 14 às 17 horas, em dias úteis, no Serviço de Assistência aos Colegiados da EESC, localizado no 1º andar do Bloco E-1, campus 1 da USP em São Carlos, sito à Av. Trabalhador são-carlense, 400, CEP 13566-590. Os pedidos de inscrição também serão recebidos por procuração ou correspondência. As áreas de conhecimento, bem como os respectivos programas que servirão de base para o certame, estão disponíveis no Edital, que pode ser obtido no site www.eesc.usp.br, (Acesso rápido / Editais).

Para mais informações contate o Serviço de Assistência aos Colegiados da EESC no telefone (16) 3373-9232 ou e-mail colegiados@eesc.usp.br.

EESC-USP implanta laboratório de pesquisa na área de exploração do pré-sal

A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) irá inaugurar no dia 4 de setembro deste ano o Laboratório de Escoamentos Multifásicos Industriais (LEMI), financiado pela Petrobras, com o objetivo de desenvolver tecnologias que envolvam soluções na área de exploração e produção com aplicações no pré-sal. O prédio de dois mil metros quadrados, localizado no campus 2 da USP em São Carlos, está em fase de acabamento.

O coordenador do laboratório, Oscar Mauricio Hernandez Rodriguez, docente do Departamento de Engenharia Mecânica (SEM), explicou que o padrão das instalações do LEMI viabilizará simular processos que envolvam escoamentos multifásicos em alta pressão – fase de produção em que há mistura de petróleo e bolhas de gás dióxido de carbono (CO2) denso – com o objetivo de assemelhar-se aos métodos utilizados nas indústrias petrolíferas. “No laboratório serão realizados experimentos utilizando técnicas que cheguem o mais próximo às grandezas físicas da produção industrial – pressão, temperatura e vazão. Para tanto, a infraestrutura também foi planejada para as condições industriais, com tubulações de aço, instrumentação avançada e normas de seguranças mais rígidas”, explicou Rodriguez. Em menor escala, o laboratório do Núcleo de Engenharia Térmica e Fluídos (NETeF), localizado no SEM, campus 1 da USP em São Carlos, simula a cadeia produtiva do petróleo utilizando líquidos e gases a baixa pressão em uma infraestrutura diferente da industrial. Neste espaço já são desenvolvidos há vários anos projetos de pesquisa em parceria com grandes petrolíferas. O professor explicou que em um primeiro momento não haverá a transferência de projetos e instalações para o novo laboratório, sendo que os convênios firmados e atualmente em andamento permanecerão no NETeF. Dois novos projetos em processo de formalização ­– envolvendo as empresas Petrobras e British Gas (BG), produtora de gás natural – devem iniciar as atividades do LEMI. Novos equipamentos com tecnologia de ponta também serão adquiridos para o laboratório, como um PIV (“Particle Image Velocimetry”) de última geração, Câmera Filmadora de Alta Velocidade e Anemômetro por Laser Doppler (LDA, sigla em inglês), que realiza medições locais instantâneas precisas de velocidade do escoamento. Um Densitômetro de Raios Gama Dual Source também está sendo importado para fazer medições de propriedades do escoamento por meio de técnicas nucleares. “Esse tipo de instrumentação é comum em laboratórios de química e física, e o LEMI será o único laboratório de mecânica dos fluidos do Brasil a desenvolver pesquisas com técnicas nucleares”, afirmou o professor. Apesar de a Petrobras ter financiado o projeto do laboratório, não há um contrato de exclusividade com a empresa, e demandas de outras empresas também poderão gerar pesquisas. Os convênios firmados serão de cooperação para desenvolvimento de pesquisa tecnológica e inovação, e contarão com a participação de alunos de pós-graduação. “O laboratório, como um patrimônio da USP, também tem a finalidade de viabilizar o desenvolvimento de projetos acadêmicos no âmbito de ensino, pesquisa e extensão, e não irá oferecer privilégios em projetos ou trabalhos de consultoria a petrolíferas”, relatou. Segundo Rodriguez, que também é membro da Rede Temática de Modelagem de Escoamento Multifásico em Tubulações da Petrobras, o novo laboratório irá trazer para a Universidade mais competitividade no atual cenário do pré-sal e aumentará exponencialmente os investimentos em pesquisa e inovação das multinacionais do petróleo que estejam produzindo ou que venham a produzir em território brasileiro. “Pela atual Lei do Petróleo as empresas devem obrigatoriamente investir parte do seu faturamento em pesquisas nas universidades públicas brasileiras”, destacou. O docente ainda afirmou que a EESC está contribuindo de forma muito importante na área de Upstream – fase da cadeia produtiva da indústria petrolífera que antecede o refino, abrangendo a prospecção, engenharia de poços e produção de petróleo – e terá um grande ganho de produtividade científica. “Com forte tendência do deslocamento da exploração do pré-sal para a Bacia de Santos, no litoral sul paulista, a Escola dará ainda mais contribuição ao desenvolvimento de soluções tecnológicas demandadas pelo setor”, conclui Rodriguez. Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC-USP

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/lemi/eesc_lemi_fachada_site2.jpg <Simulação da fachada do prédio>http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/lemi/eesc_netef_site.jpg <Núcleo de Engenharia Térmica e Fluídos (NETeF)>http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/lemi/eesc_professor_oscar_rodriguez_site.jpg <Professor Oscar Mauricio Hernandez Rodriguez>

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Texas A&M University oferece curso de difusão na EESC-USP

A Escola de Engenharia de São Carlos da USP (EESC-USP) recebe, até o dia 1º de agosto, duas disciplinas de um curso de difusão oferecido pela Texas A&M University (TAMU) através do programa Study Abroad.

O programa permite que professores da TAMU ofereçam disciplinas da grade regular de graduação em um tempo reduzido, durante o período das férias, porém mantendo a mesma carga horária e conteúdo. O curso configura-se como uma oportunidade para universitários norte-americanos concluírem parte de seu currículo obrigatório em um país diferente da sua nacionalidade, com o objetivo de adicionar um componente internacional relevante ao ensino de engenharia. Estudantes brasileiros também puderam inscrever-se no programa, formando grupos de estudo com os discentes estrangeiros. Além disso, ao final do curso os participantes poderão solicitar a substituição dos créditos na grade curricular das disciplinas concluídas. No total estão inscritos 27 alunos, sendo 11 estrangeiros e 16 brasileiros. O curso foi coorganizado pela professora Vilma Alves de Oliveira, do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC-USP, e oferece duas disciplinas – Sistemas de Controle Linear e Sinais e Sistemas – que são ministradas pelo professor Shankar Prashad Bhattacharyya, do curso de Engenharia Elétrica da TAMU. Animada com a primeira edição do Study Abroad na Escola, a professora destaca o sucesso da participação dos alunos brasileiros no curso. “Mesmo ocorrendo no período apertado de férias, os alunos tiveram o interesse de aproveitar o conteúdo do curso e interagir com os estudantes estrangeiros.”, disse Vilma. O americano Matthew Daniel Manley, de 22 anos, participa pela primeira vez do programa e diz ter boas expectativas. “O curso irá adiantar as disciplinas regulares de quatro meses para cinco semanas, intensificando o aprendizado. O método de ensino do professor é simples e dinâmico, desta forma acredito que será mais fácil compreender o conteúdo.”, ressalta. O estudante Thiago Maboni, de 20 anos, da Universidade Federal de Santa Maria, participava de estágio na EESC-USP no início do ano quando soube do curso de difusão e decidiu participar. “Tive interesse de realizar a disciplina de Sistemas de Controle Linear, pois tenho pouco conhecimento na área. Além disso, é uma oportunidade para acrescentar antecipadamente os créditos da disciplina na grade curricular.”, comenta. Para Bhattacharyya é muito interessante a troca de experiências entre os alunos, a qual contribui para fazer novos contatos e conhecer diferentes culturas. A metodologia das aulas também proporciona uma experiência distinta dos métodos tradicionais de aprendizado. “O curso possui alguns conteúdos em comum e que se completam, possibilitando manter um método básico e intenso.”, explica. O professor ainda destaca que o conceito do programa Study Abroad está expandindo-se nos Estados Unidos, enfatizando a experiência internacional como muito valiosa aos alunos. “Hoje em dia, com a globalização, as empresas estão investindo em negócios no mundo inteiro e às vezes o aluno que não se expõe a outras culturas, além daquelas do seu próprio país, perde grandes oportunidades de trabalho.”, conclui. O andamento do programa inclui testes e tarefas relacionadas a tecnologia da informação, as quais são exigidas no curso de graduação e que serão realizadas em aulas práticas no laboratório de ensino informatizado utilizando o sistema Matlab – um software voltado para resolução de cálculos numéricos. Os participantes também farão visitas técnicas e culturais a cidades da região e às capitais de São Paulo e Rio de Janeiro. Algumas das visitas previstas ocorrerão na Embrapa Instrumentação, em São Carlos, e na Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), em Gavião Peixoto. “As visitas técnicas são muito importantes, pois aproximam os alunos das práticas de ensino e oferecem uma visão da aplicação do que se estuda e do trabalho dos profissionais da área.”, afirma o Bhattacharyya.

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC

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Cooperação e emoção marcam etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica

A escola não tinha computador à disposição nem mesa de treino. Mas a equipe organizadora da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) emprestou um kit para que os estudantes pudessem montar seus próprios robôs, treinarem e participarem da competição. Resultado: saíram com uma medalha de prata e outra de bronze do Ginásio de Esportes da USP, em São Carlos, no último sábado, 14 de junho. Com lágrimas nos olhos, a coordenadora pedagógica Kátia Schimidt, da Escola Estadual Coronel Franco, de Pirassununga, resume em uma palavra a trajetória percorrida por seus alunos para alcançar essa façanha: superação.

“Eu nunca tinha mexido com um robô antes, achava que ele saía da fábrica pronto. Então, descobri que precisava programar. Até minha família gostou da experiência. Foi muito legal”, conta o estudante João Pedro de Alcântara, membro de uma das equipes da Coronel Franco, a Tintanboot, com a medalha de bronze no pescoço. Ele e os colegas da outra equipe que representaram a escola – Pacboot – participaram da competição na categoria nível 1, destinada aos estudantes de ensino fundamental. Há também o nível 2, voltado ao ensino médio (veja a lista completa dos premiados e dos classificados para a etapa regional da OBR no final desta reportagem). A professora de tecnologia da escola, Flávia de Oliveira, conta que, antes de começarem os treinamentos para a OBR, não havia sido ensinado nenhum conteúdo relacionado à robótica na escola. “Pegamos os kits emprestados e trabalhamos apenas durante dois meses”, revelou.

Quem também comemorou a conquista foi a vice-coordenadora do Centro de Robótica de São Carlos (CROB) e professora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, Roseli Romero: “É muito bom saber que, em tão pouco tempo, os estudantes conseguiram usar esse material e alcançar ótimos resultados”. Ela, juntamente com os professores do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), coordenaram a regional da OBR, realizada pela primeira vez em São Carlos. Ela explica que, para estimular a participação das escolas que não tinham kits, empresas fabricantes emprestaram alguns kits à equipe organizadora da regional, que os repassou às escolas interessadas. O CROB é composto por pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da USP. Uma nova forma de aprender – Histórias como a da Escola Estadual Coronel Franco mostram quanto uma disciplina como a robótica pode motivar alunos e professores na construção de uma nova forma de aprendizado. “Geralmente, o resultado da participação na competição é que os estudantes melhoram o rendimento em todas as disciplinas e passam a gostar mais da escola. Acredito que a robótica não tem potencial apenas para revolucionar a ciência brasileira, mas também pode revolucionar nossa forma de ensinar”, explicou Flávio Tonidandel, coordenador geral da OBR. Das 99 equipes inscritas de escolas públicas e privadas das cidades da região, 70 compareceram ao evento, que vem crescendo ano a ano. “Em 2012, a OBR contabilizou 300 equipes inscritas na competição em todo o Brasil; em 2013 esse número subiu para 800 e, em 2014, são 1,9 mil equipes”, destaca Tonidandel. Segundo ele, o Estado de São Paulo é o que tem o maior número de inscritos. As 15 melhores equipes de ensino médio e as 10 melhores de ensino fundamental que participaram da etapa regional da OBR em São Carlos foram selecionadas para disputarem a estadual da competição, que acontecerá no dia 9 de agosto, em São Bernardo do Campo.

Prática que ensina – Para o mestrando do ICMC, Adam Henrique Pinto, um dos voluntários que contribuiu para a realização do evento em São Carlos, participar da OBR ajuda os estudantes a desenvolverem o raciocínio lógico: “É também uma forma de aprender o que é a computação na prática porque as crianças criam o robô do zero. Elas usam alguns kits de robótica, mas precisam montam o robô e testá-lo em diversos tipos de acontecimentos”. Entre os desafios enfrentados pelos robôs recém-criados estão falhas na linha da estrada pela qual devem passar, redutores de velocidade e obstáculos. “A criança tem que aprender a programar de uma forma geral, para que o robô seja capaz de atuar em qualquer tipo de arena, porque as arenas apresentam dificuldades diferentes (fácil, médio e difícil)”, explica. Por isso, as equipes disputam a modalidade prática em dois níveis. No nível 1, voltado aos alunos do ensino fundamental, o robô competidor, em uma simulação de resgate, precisa encontrar uma vítima, superando várias adversidades. Já no nível 2, destinado a alunos do ensino médio, além de encontrar a vítima, o robô deve resgatá-la, passando também por diversos obstáculos.

Final da OBR ocorrerá de 18 a 23 de outubro – A etapa nacional da OBR, chamada RoboCup Junior Rescue A, também ocorrerá em São Carlos e será sediada no ICMC. O evento acontecerá de 18 a 23 de outubro, durante a Competição Brasileira de Robótica (CBR 2014), garantindo aos campeões de cada nível uma vaga para participar da RoboCup Junior Mundial 2015 – a ser realizada na Tailândia. A final ocorrerá em paralelo com a Conferência Conjunta de Robótica e Sistemas Inteligentes de 2014, que inclui outros eventos científicos de grande relevância para o país e para a América Latina. Além da CBR 2014 serão realizados: Latin American Robotics Competition (LARC), Latin American Robotics Symposium (LARS), Simpósio Brasileiro de Robótica (SBR), Robocontrol, The Brazilian Conference on Intelligent Systems (BRACIS) e Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional (ENIAC). Por Denise Casatti da Assessoria de Comunicação do ICMC/USPcom colaboração da Assessoria de Comunicação da EESC/USP [+] informaçãoSite da OBR: www.obr.org.brSite do CROB: www2.eesc.usp.br/crobAssessoria de Comunicação da EESCE-mail: comunicacao@eesc.usp.br Telefone: (16) 3373-6600 Equipes classificadas para a etapa estadual da OBRNível 2 – Ensino médio1. Etapa 8 2. RoboCraft3. Bazinga 24. Álvaro Guião5. Alien S16. Pré-Exatas CECMF7. Asgard8. CTi-Night9 José Juliano Neto10.Pequenos Cientistas Ares

Nível 1 – Ensino fundamental1. Bazinga12. Pacboot3. Titanboot4. Naipe NX2YZ5. Tuparobos6. Robô Brasil7. Sigma BR8. Sigma FR9. Marivaldo Degan10. Insabots11. Equipe JKMI12. Robô Ação13. Equipe Iori14. RoboGamers15. Sabin

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/OBR/eesc_obr_etapa_regional_site_4.JPGhttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/OBR/eesc_obr_etapa_regional_site.JPG Franco com a professora Flávia (à esquerda) e a coordenadora Kátia (à direita)http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/OBR/eesc_obr_etapa_regional_site_2.JPGhttp://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/OBR/eesc_obr_etapa_regional_site_3.JPG Arenas apresentam dificuldades diferentes

Centro de Robótica de São Carlos sedia regional inédita da Olimpíada Brasileira de Robótica

Pela primeira vez, a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) terá uma etapa regional realizada na USP em São Carlos, no dia 14 de junho, a partir das 9 horas, no Ginásio de Esportes do Campus. O evento é promovido pelo Centro de Robótica de São Carlos (CROB), resultado de um trabalho conjunto de pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da USP.

O CROB, juntamente com outras instituições parceiras, apoiou e organizou essa etapa, que contará com três competições regionais e uma final estadual, visando facilitar a participação de municípios do interior do Estado de São Paulo. Foram inscritas 99 equipes de alunos de escolas públicas e privadas das cidades de Ribeirão Preto, Campinas, Araraquara, Matão e Bauru, entre outras. As equipes disputarão a modalidade prática, que é dividida em níveis 1 e 2. No nível 1, voltado aos alunos do ensino fundamental, o robô competidor, em uma simulação de resgate, precisa encontrar uma vítima, superando várias adversidades. Já no nível 2, destinado a alunos do ensino médio, além de encontrar a vítima, o robô deve resgatá-la, passando também por diversas adversidades. Cada nível contará com três rodadas nas categorias: fácil, médio e difícil. Segundo o coordenador do CROB e professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC, Marco Henrique Terra, uma das missões do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Robótica da USP é promover a extensão educacional para a comunidade e demais setores. “A organização de um evento desse porte preenche uma das metas que definimos ao criar o Núcleo, pretendendo não apenas desenvolver pesquisas de ponta, mas também exercer a função de extensão de ensino e auxiliar no esforço de difusão da robótica na sociedade”, definiu o docente. Para a professora Roseli Romero, do Departamento de Ciências de Computação do ICMC, a importância da Olímpiada está no compromisso e desafio que os alunos assumem em desenvolver um sistema para apresentar e participar da competição. “Os estudantes se sentem motivados e se dedicam muito ao projeto, trabalham em grupo, participam de reuniões aos finais de semana e contam com o incentivo muito importante de seus professores”, ressaltou a professora, que integra a coordenação da etapa regional da OBR. Final da OBR ocorrerá de 18 a 23 de outubro – A etapa nacional da OBR, chamada RoboCup Junior Rescue A, também ocorrerá em São Carlos e será sediada no ICMC. O evento acontecerá de 18 a 23 de outubro, durante a Competição Brasileira de Robótica (CBR 2014), garantindo aos campeões de cada nível uma vaga para participar da RoboCup Junior Mundial 2015 – a ser realizada na Tailândia. A final ocorrerá em paralelo com a Conferência Conjunta de Robótica e Sistemas Inteligentes de 2014, que inclui outros eventos científicos de grande relevância para o país e para a América Latina. Além da CBR 2014 serão realizados: Latin American Robotics Competition (LARC), Latin American Robotics Symposium (LARS), Simpósio Brasileiro de Robótica (SBR), Robocontrol, The Brazilian Conference on Intelligent Systems (BRACIS) e Encontro Nacional de Inteligência Artificial e Computacional (ENIAC). Para obter mais informações sobre evento, acesse www.obr.org.br.

Por Keite Marques da Assessoria de Comunicação da EESC

com colaboração da Assessoria de Comunicação do ICMC

 

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http://www.eesc.usp.br/portaleesc/images/noticias/2014/eesc_olimpiada_robotica_terra_romero_site.JPG<Professora Roseli Romero e professor Marco Henrique Terra>

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