O processo eleitoral para a gestão reitoral de 2026 a 20230 da USP já está em andamento. O ponto de partida foi a inscrição das três chapas interessadas, o que ocorreu entre os dias 8 e 15 setembro. O término está previsto para o dia 27 de novembro, com a eleição propriamente dita, na votação do colégio eleitoral. Ao final, os mais votados comporão uma lista tríplice a ser enviada para o governador do Estado que, então, realiza a nomeação formal. Todo esse processo é conduzido sob supervisão da Secretaria Geral da Universidade e, para explicar aos ouvintes como funciona esse processo eleitoral, o boletim Por Dentro da USP conversa nesta edição com a secretária-geral, Marina Gallottini.
“A condução do processo eleitoral é de responsabilidade de uma comissão designada pelo reitor, denominada Comissão Eleitoral, que conta com o apoio administrativo da Secretaria Geral e, sempre que for necessário, tem também suporte jurídico da Procuradoria Geral. A transparência desse processo é assegurada por uma resolução que regulamenta todo o processo eleitoral. A resolução 8837 foi publicada em 14 de agosto no Diário Oficial e leva ao conhecimento de toda a comunidade universitária as etapas do processo, como, por exemplo, a realização de testes técnicos, consulta à comunidade e data dos debates, dentre outras”, explica Marina. |
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A secretária-geral destaca algumas das principais datas e etapas do calendário eleitoral que a comunidade deve acompanhar: “Após o período de inscrição das chapas, que foi de 8 a 15 de setembro, a consulta à comunidade universitária acontecerá dia 18 de novembro, onde estudantes, docentes, servidores, técnicos e administrativos votarão por meio do sistema eletrônico, e a eleição propriamente dita ocorrerá em 27 de novembro, das 9 horas às 18 horas pelo sistema de votação da Universidade de São Paulo”.
Ela aponta também como é a participação da comunidade: “Os eleitores são um grupo que se chama Assembleia Universitária, da onde fazem parte os membros do Conselho Universitário; membros dos conselhos centrais – de Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação, Cultura e Extensão Universitária, e Inclusão e Pertencimento -, os membros das congregações das Unidades e, nos casos de museus e institutos especializados, os conselhos deliberativos. Já a consulta à comunidade é um momento que dá voz a toda comunidade USP. Embora não tenha um caráter decisório, ela ajuda a legitimar o processo. É uma forma de ampliar a participação para além dos colegiados, trazendo mais diversidade de opiniões. Ela tem também um peso político e simbólico, já que pode muitas vezes influenciar escolhas da Assembleia Universitária, e torna a eleição mais transparente, porque estimula o debate, a divulgação de propostas e permite assim que todos acompanhem o processo de forma mais aberta”, avalia.
“Além da comissão eleitoral, que é quem organiza toda a eleição, define o calendário, cuida da inscrição das chapas, é responsável por promover os debates e supervisiona a votação eletrônica e a contagem dos votos, divulgando oficialmente os resultados, há uma comissão de observadores externos, criada por uma a Portaria pela própria comissão eleitoral e que é formada por especialistas de fora da USP. A sua função principal é acompanhar de perto o sistema eletrônico de votação e apuração dos votos para garantir que tudo seja feito com transparência e segurança, monitorando os aspectos técnicos da eleição”, conclui Marina Gallottini.
Por Michel Sitnik | Jornal da USP