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11 de julho de 2025
Os municípios brasileiros têm até o final de 2025 para aprovarem o plano de prioridades para os próximos quatro anos. O Plano Plurianual (PPA), obrigação constitucional, determina as pautas e os recursos a serem investidos pelas Prefeituras. | ![]() |
Diante dos impactos climáticos e dos prejuízos causados, como esses planos incluirão estratégias de mitigação de danos, resiliência e adaptabilidade climática? É sobre essa questão que trata o evento Mudanças Climáticas e Cidades, que será realizado nos dias 4 e 5 de agosto, no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) da USP, em São Carlos. O encontro vai reunir especialistas e pesquisadores sobre mudanças climáticas que debaterão os impactos dos eventos extremos nas cidades brasileiras. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link.
O debate será realizado a partir de diferentes áreas do conhecimento, que abordarão a dimensão metropolitana, de municípios de médio e de pequeno porte e as demandas sociais, econômicas e ambientais dos diferentes estágios de urbanização, desde áreas mais consolidadas a áreas rurais. Além disso, considera prioridade combater as mudanças climáticas junto do combate às desigualdades regionais e à segregação social porque seus efeitos incidem com maiores consequências nas áreas ambientalmente mais vulneráveis e socialmente mais precárias. O objetivo é contribuir nas tomadas de decisões do poder público e de movimentos e organismos sociais, e colaborar na formulação de alternativas para mitigação, resiliência e adaptabilidade do ambiente urbano.
O público-alvo são alunos de graduação e pós-graduação, pesquisadores, gestores públicos, organizações não governamentais e profissionais que atuam com projetos de adaptabilidade das cidades.
Um dos países mais afetados
O evento parte do contexto do aumento na frequência e intensidade de eventos extremos — como enchentes, secas prolongadas e ondas de calor — que têm contribuído para a interrupção de serviços básicos, rompimento de infraestruturas, propagação de incêndio e deslizamentos de terras afetando diretamente o meio ambiente, a saúde pública, a segurança da população e a economia urbana. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o Brasil está entre os países que mais sentirão os efeitos do aquecimento global, devido à sua diversidade climática e vulnerabilidades socioambientais, além da sua contribuição nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) pela mudança no uso da terra.
Há também a necessidade de atender às populações mais pobres, que são as que mais sofrem com esses impactos, provocando a chamada injustiça climática, indicando que é preciso fortalecer políticas públicas de adaptação climática nas cidades: criação de infraestrutura verde, recuperação de áreas de drenagem natural, modernização de sistemas de alerta e integração entre políticas habitacionais e ambientais.
Organizado pelo grupo Práticas de Pesquisa, Ensino e Extensão em Urbanismo (PExURB) do IAU, o evento integra o projeto Transformações recentes no tecido urbano das cidades brasileiras. Perspectivas para formulação de políticas públicas em sistemas de cidades, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), e do projeto Infraestruturas nas Cidades Brasileiras: Perspectivas Urbanísticas para o Planejamento de Redes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), sob a coordenação do professor do IAU Jeferson Tavares.
Programação
4 de agosto – 14 horas
5 de agosto – 14 horas
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SERVIÇO
Data: 4 e 5 de agosto (segunda e terça-feira)
Horário: 14 horas
Local: Anfiteatro de Convenções Luiz Gastão de Castro Lima (Área 1 do Campus da USP São Carlos, em frente ao edifício E1)
Público: aberto ao público
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Por Jornal da USP