Ultrassom ajuda na recuperação de fraturas ósseas
09 de dezembro de 2019
Atualizado: 01 de julho de 2021
Assessoria de Comunicação

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A tecnologia foi criada nos anos 70 e o equipamento nos anos 80, e desde 1994 a tecnologia tem sido usada em vários países. O tratamento consiste basicamente em induzir estímulo mecânico, pois isso forma campos elétricos que influenciam na formação do tecido ósseo do nosso esqueleto. Isso é o que acontece quando caminhamos, por exemplo, mas o Lipus consegue realizar essa função por meios tecnológicos. O equipamento se difere dos usados em fisioterapia, que utilizam intensidades de ultrassom muito mais elevadas.

Segundo José Marcos Alves, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, “a terapia é indicada para o tratamento de fraturas recentes, de fraturas que apresentam atraso no reparo ósseo e de fraturas onde não ocorre formação óssea, em todo o esqueleto, com exceção de fraturas da coluna vertebral, da face ou do crânio”. No Brasil, esse ultrassom foi usado em larga escala nos anos 80 e entre os anos de 2001 e 2013, mas agora depende de uma empresa que escolha representá-lo comercialmente.

Ouça a entrevista com o professor José Marcos Alves:

informação

Professor José Marcos Alves Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação Tel.: (16) 3373-9344 E-mail: jma@sc.usp.br

Por Jornal da USP

Reportagem e apresentação: André Netto

Edição de Áudio e Sonorização: Guilherme Fiorentini

Imagem: Adaptação de “Exogen Mechanism of Action Brochure”


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