COMUNICADOS

Rede WREN: Seminário discute hoje os movimentos feministas e de mulheres e seus impactos na sociedade

27/09/2021

A Australia-Brazil Women’s Research Engineers Network (WREN) e o Escritório USP Mulheres, como parceiro e promotor da  rede WREN, convidam alunas e alunos de graduação e de pós-graduação, pesquisadoras, pesquisadores e docentes de Engenharia para o quarto seminário Feminisms: Why engineers (and everyone) should care? 

O evento acontece na noite desta segunda-feira, dia 27, a partir das 19 horas. As inscrições devem ser feitas neste link.

Para prestigiar o seminário e a constituição da rede WREN, a mesa de abertura contará com as presenças da reitora da Universidade de Wollongong, Patricia M. Davidson, e do reitor da Universidade de São Paulo, Vahan Agopyan. 

Programação:

19h – Opening remarks
Presentation of the WREN committee members and greetings from Professor  Patricia M. Davidson (ViceChancellor and President of University of Wollongong) and Professor Vahan Agopyan (President of University of São Paulo)
19h20 – Guest speakers: Feminisms perspectives from Australia and Brazil
• Fire dragon feminist superpowers of a queer, ethnic minority, migrant woman working in Australia - Dr. Quah Ee Ling (Member representative of UOW Feminist Research Network) – 20 min
• Feminisms in Brazil - The War Against Gender - Prof Eva Alterman Blay (Emeritus Professor at Faculty of Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP) – 20 min
• Questions & Answers – 15 min
Links to Australia and Brazil Documentary
20h15 – closing remarks

Esse evento, que é aberto a todos os interessados, será realizado em inglês pela plataforma Zoom. 

 

Sobre os seminários

Women’s Research Engineers Network (WREN) apresenta em setembro seu quarto seminário, trazendo as perspectivas australiana e brasileira dos movimentos feministas e de mulheres e seus impactos na sociedade. As lutas feministas estimularam reivindicações por direitos sociais igualitários para as mulheres e também para as populações negra, indígena, migrante, LGBTQIA+ e de outros grupos sociais marginalizados. 

Sobre a WREN

Com o objetivo de ampliar as oportunidades de colaboração internacional de ensino e o acesso a financiamentos de pesquisa, além de compartilhar experiências e tecnologias entre Brasil e Austrália, a Women’s Research Engineers Network (WREN), rede de pesquisadoras em Engenharia no Brasil e na Austrália, está sendo construída.

A iniciativa é liderada pela Universidade de Wollongong (UOW, Austrália) e pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) e conta com o apoio e a colaboração do Escritório USP Mulheres. Ambas as universidades participam da University Global Partnership Network (UGPN), rede acadêmica que se propõe a criar uma base para a colaboração internacional, permitindo que membros de algumas das melhores universidades do mundo trabalhem juntos em questões de importância global.

A estruturação da WREN visa a mitigar as desigualdades de gênero existentes na área de Engenharia e a assegurar a representação das mulheres nas respostas à pandemia, em consonância com as recomendações da ONU sobre as mulheres e meninas no centro dos esforços de recuperação da Covid-19.

Com o suporte da Commonwealth por meio do Council on Australia Latin America Relations (COALAR), Departamento de Relações Exteriores e Comércio, o projeto busca fortalecer as relações entre Austrália e América Latina por meio de tecnologias digitais, contribuindo para a recuperação econômica pós-Covid. A Austrália e o Brasil consideraram o investimento em infraestrutura como um aspecto central na reconstrução de suas economias.

Entre maio e setembro de 2021, serão realizados seminários mensais com o intuito de fomentar o intercâmbio entre as pesquisadoras de Engenharia em relação às suas experiências profissionais, aspectos culturais e discussões sobre as barreiras e estratégias para promoção da igualdade de gênero na academia, considerando outros marcadores interseccionais. Uma plataforma online será lançada para conectar as mulheres pesquisadoras na engenharia e dar visibilidade às possibilidades de colaborações, parcerias e intercâmbios profissionais. Ao final do projeto, um relatório com boas práticas para a promoção da igualdade de gênero será elaborado e apresentado aos órgãos internos das universidades envolvidas buscando apoio para sua implementação.

Com informações do Escritório USP Mulheres