Startup de alunos da USP é selecionada em projeto de âmbito internacional
09 de dezembro de 2013
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Desenvolvida pelos alunos de graduação Bruno Pinheiro de Melo, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), e Lucas Lobosque, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), a startup existe há pouco mais de cinco meses e este é o segundo concurso em que a equipe conquista uma boa classificação.

 

Em sua primeira edição, o SEED selecionou 40 projetos que serão acelerados durante seis meses em Belo Horizonte/MG, os quais receberão capital semente de até 80 mil reais entre programas de mentorias, espaços inspiradores de coworking, formação empreendedora e conexão com uma comunidade global de empreendedores. A primeira etapa recebeu inscrições de 32 países diferentes e 19 estados brasileiros.

 

Os integrantes da Freta.lá desenvolvem um projeto cujo objetivo é repensar o mercado de fretes urbanos, principalmente aquele representado pelos motoboys, atacando diretamente o problema da informalidade e dos preços altos. A partir de um aplicativo no celular o usuário pode enviar pedidos de fretes, receber propostas com preços e a avaliação do transportador, e por fim, pagar pelo serviço daquele que escolher.

 

Os alunos passarão seis meses em Belo Horizonte para participar do programa que, para eles, representa mais um reconhecimento do projeto que estão desenvolvendo. “Essa é a nossa chance de tirar o projeto do papel, tendo em vista que receberemos vários tipos de apoios, como financeiro, mentorias, serviços, espaços específicos, etc. É uma excelente oportunidade para nós”, comentou Bruno.

 

Um dos objetivos do SEED é a Conexão como Ecossistema Global, que consiste em reunir empreendedores de diferentes culturas com ideias e conceitos totalmente distintos para colaborarem entre si. “Foram selecionadas várias startups estrangeiras de lugares como Israel e Índia, que possuem uma cultura empreendedora fortíssima. Sem dúvida é uma chance para aprender com esse pessoal. Outro detalhe é que por haver vários tipos de startups envolvidas, acontece de umas serem clientes das outras e, assim, se complementarem. Nós demos a sorte de que uma das startups selecionadas já era nossa parceira, isso facilitará muito as coisas”, acrescentou o estudante.

 

Durante os seis meses de aprendizado, os integrantes das startups poderão participar de palestras, workshops, cursos e oficinas que serão ministradas por empreendedores. “A expectativa é sairmos de lá muito mais fortes com o nosso projeto. Ser acelerado representa um grande passo e isso se reflete na qualidade dos seus produtos/serviços, na recepção pelo mercado e investidores para as próximas etapas”, ressaltou Bruno.

 

Por Nathália Nicola, da Assessoria de Comunicação da EESC


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