Campus da USP em São Carlos sediou 21º Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP
Organizado pelo Centro de Tecnologia Educacional para Engenharia (CETEPE) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e pelas comissões de pesquisa das unidades do campus, o Simpósio é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Pesquisa e teve como objetivo apresentar os resultados dos projetos realizados pelos alunos de graduação da USP e de outras instituições nacionais e internacionais.
O evento acontece anualmente e é considerado um dos maiores dentro da área de iniciação científica. Contabilizando cerca de 5 mil trabalhos, sendo aproximadamente 1.300 do grupo de Exatas e Engenharias, o Simpósio também contou com a participação de três outras grandes áreas de conhecimento – Biológicas e Saúde, Humanas e Humanidades e Agropecuárias, que aconteceram, respectivamente, nos campi da USP em Ribeirão Preto, São Paulo e Piracicaba.
Em São Carlos, participaram 22 unidades da USP das áreas de Exatas e Engenharias e também faculdades particulares com apresentações orais e pôsteres. Cerca de 160 docentes e doutorandos, bem como três representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), atuaram como avaliadores.
“Não dá para medir a importância dessas oportunidades que os alunos têm de expor seus trabalhos e de amadurecer vendo trabalhos dos outros, tanto do Brasil quanto de fora. A troca de informações é muito grande e intensa. A iniciação científica forma o aluno como futuro pesquisador para atuar tanto no meio acadêmico quanto no mercado de trabalho, desenvolvendo produtos e pesquisas”, destacou o professor Luis Carlos Passarini, do Departamento de Engenharia de Materiais da EESC e diretor do CETEPE.
As atividades do Simpósio no campus de São Carlos tiveram início no dia 22, no Anfiteatro Jorge Caron da EESC, com a presença do diretor da Escola, Geraldo da Costa, do diretor do CETEPE, da pró-reitora de pesquisa em exercício, Belmira Bueno, da coordenadora do programa de iniciação científica e iniciação tecnológica da USP, Maria Silvia Saes, do presidente da Comissão de Pesquisa da EESC – que também representou as comissões de pesquisa do campus de São Carlos –, Flávio Marques, e dos professores Pedro Gomes, da Universidade do Porto, Portugal, e Elenor Francis, da Rutgers University, EUA. Também participaram da abertura alunos, professores, funcionários e representantes do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), todos da USP.
Para a Belmira Bueno, a iniciação científica é o eixo medular da USP. “Esse programa forma não só futuros cientistas, mas também mentes civilizadas, cidadãs e que ao se inserirem em quaisquer que sejam as profissões, aprendem a desenvolver a curiosidade de apreciar o conhecimento e ver o mundo de modos diferentes”, destacou a pró-reitora de pesquisa em exercício.
Após a abertura, os participantes assistiram a uma palestra ministrada pelo diretor de engenharia da Google na América Latina, Berthier Ribeiro-Neto, sobre a criação de uma empresa startup e seus desafios, intitulada “The Making of a Web Startup Company: Challenges, Successes, and Failures”.
Durante o simpósio os alunos contaram com palestras, exposições de pôsteres e orais, as quais tiveram lugar no ginásio de esportes do Centro de Educação Física, Esportes e Recreação (CEFER) e nas salas de aula do Bloco D da EESC.
O evento também contou com a participação do Núcleo de Inovação Tecnológica da USP, a Agência USP de Inovação, que apresentou algumas patentes realizadas pela Universidade e propiciou aos alunos a oportunidade de conhecer suas atividades de promoção do conhecimento científico, tecnológico e cultural produzido na USP.
Por Nathália Nicola, da Assessoria de Comunicação da EESC
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