Gerente da Bosch oferece palestra sobre desenvolvimento de produtos
10 de novembro de 2014
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Franieck irá discorrer sobre o Sistema de Engenharia Bosch – um processo de desenvolvimento robusto e modelos 3D aplicados a todo o processo de desenvolvimento de produto.

 

O encontro, que conta com a organização do Nécleo de Manufatura Avançada (NUMA) do Departamento de Engenharia de Produção da EESC, é voltado para alunos de graduação e pós-graduação das áreas afins, além de profissionais de empresas interessadas, e a inscrição pode ser realizada clicando aqui.

 

Segue descrição da palestra:

O Sistema de Engenharia Bosch (Bosch Engineering System – BES) é um sistema integrado para o desenvolvimento de produto, baseado no seu profundo conhecimento e nas relações de causa-efeito entre os requisitos e suas características funcionais, buscando competências em centros de excelência de cada tecnologia e utilizando com domínio completo ferramentas de desenvolvimento e simulação de produtos. Além de se atentar para as competências dos engenheiros envolvidos, o BES incentiva os gestores a gerenciar as equipes com base na liderança impulsionada por conteúdo.

 

Na palestra será abordado um exemplo de projeto robusto aplicado na RBLA. Com um design robusto disponível e também uma ideia clara dos processos de fabricação envolvidos, buscamos automatizar a geração de dados de produção. Com base em um arquivo 3D elaborado de forma adequada, incluindo tolerâncias para o processo de fabricação em 3D (exemplo: peças injetadas devem prever a linha de divisão e o ângulo de inclinação etc.), através do uso de ferramentas de PLM e simulações, obtemos uma geometria pronta para iniciar o projeto ferramental.

 

Com esses dados, o responsável por desenvolver o conjunto de ferramentas pode corrigir automaticamente a contração da parte injetada obtendo a geometria do molde que será fabricado, transferindo de modo automático para as máquinas que irão produzir o conjunto de ferramentas. Uma vez que a ferramenta está pronta, o ‘try-out’ é iniciado, injetando as primeiras partes. Com medições tridimensionais através de digitalização 3D, é possível ter uma nuvem de pontos medidos e, em seguida, compará-los com o arquivo 3D do produto, avaliando automaticamente se as dimensões das amostras estão corretas de acordo com as tolerâncias. É possível utilizar os dados resultantes da medição para automatizar a correção do ferramental, sem necessidade medir cada uma das dimensões separadamente. Esta é uma vantagem enorme em tempo e recursividade nos projetos.

 

Finalmente, após a correção de ferramentas, nova medição e aprovação com menor recorrência, o próprio arquivo 3D pode ser utilizado como documentação para o controle da qualidade das peças, registrando em 3D e visualizando esses arquivos em monitores 3D. Isso já é uma realidade que traz competitividade, velocidade e eliminação da falha e recursividade na industrialização do produto.

 

informação

Lucas Portilho Camargos Gomes Tel.: (16) 3373-8234 E-mail: lucaspcgomes@sc.usp.br


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