Pesquisador da EESC ganha o Grande Prêmio Capes de Tese 2018
O Grande Prêmio Capes de Tese é concedido às três melhores teses ganhadoras do Prêmio Capes, selecionadas nos três grupos de grandes áreas de avaliação (Exatas, Biológicas e Humanas). Os outros dois vencedores foram Luiz Ricardo da Costa Vasconcellos (UFRJ), que ficou com o Grande Prêmio das Ciências Biológicas, e Andriele Ferreira Muri (PUC-Rio) vencedora do Grande Prêmio de Humanas.
Na solenidade, também foram premiados os 49 vencedores do Prêmio Capes de Tese 2018 e os 81 trabalhos que receberam menção honrosa. Ao todo, 13 teses da USP foram premiadas, sendo duas da EESC, e outras 12 foram distinguidas com menções honrosas, uma delas da Escola.
Foram concedidos ainda prêmios especiais para áreas determinadas em parceria com a Fundação Carlos Chagas (Educação e Ensino) e com a Comissão Fulbright.
Em cada edição, o Grande Prêmio homenageia pesquisadores de alta relevância para a ciência nacional. Em 2018, os homenageados foram Alberto Luiz Galvão Coimbra (Exatas), Amílcar Vianna Martins (Biológicas) e Juarez Rubens Brandão Lopes (Humanas).
Auxílio na detecção do câncer
Andrey Coatrini Soares foi premiado com a tese Filmes nanoestruturados aplicados em biossensores para detecção precoce de câncer de pâncreas. Leia reportagem publicada no Jornal da USP sobre essa pesquisa clicando aqui.
O estudo desenvolve técnicas para a detecção precoce de câncer de pâncreas utilizando nanomateriais de baixo custo e biossensores, pequenos dispositivos que utilizam componentes biológicos como elementos de reconhecimento. O trabalho teve a orientação do professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, Osvaldo Novais de Oliveira Junior.
“Dentre tantas teses de excelente qualidade que foram avaliadas, ter o trabalho reconhecido pela Capes é motivo de orgulho para nosso grupo de pesquisa. Mostra que o trabalho caminha no rumo correto e atesta a excelência da equipe envolvida durante os quatro anos de desenvolvimento da tese. Tal destaque alcançado pelo trabalho é fruto do esforço de todos os profissionais do Grupo de Polímeros Bernhard Gross do IFSC, do Hospital de Câncer de Barretos e do Laboratório de Microfabricação. Somos uma equipe competente e coesa, que busca, de alguma forma, retornar à população o investimento feito em nossa formação, com um produto acessível à sociedade e que auxilie na sobrevida dos pacientes”, afirmou o pesquisador em entrevista para a Capes.
O estudo também foi o vencedor do Prêmio Tese Destaque 2018, na categoria Multidisciplinar. Concedido anualmente pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, o prêmio reconhece as teses de doutorado defendidas nos programas de pós-graduação da USP nas grandes áreas de conhecimento, de forma a estimular a constante busca pela excelência na pesquisa.
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Prêmio Capes de Tese
Criado em 2005, o Prêmio Capes de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil em cada uma das 49 áreas do conhecimento. Duas teses em cada uma das áreas também podem receber menção honrosa.
Nesta 11ª edição, foram analisadas 893 teses por uma comissão de especialistas. A avaliação dos trabalhos atendeu a alguns critérios, tais como originalidade, relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação, além da valorização dada pelo sistema educacional ao candidato.
O Prêmio Capes de Tese 2018 conta com a parceria da Comissão Fulbright, da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) e das Fundações Carlos Chagas e Conrado Wessel.
Adaptação de Jornal da USP, com informações da Coordenadoria de Comunicação Social da Capes