Energias alternativas ficarão cada vez mais eficientes
21 de maio de 2021
Atualizado: 19 de outubro de 2021
Assessoria de Comunicação
Pesquisa buscou soluções para o aprimoramento de técnicas que melhorem a performance, eficiência, estabilidade e flexibilidade de fontes alternativas de energia (Foto: Arquivo pessoal)

Cada vez mais presentes na vida dos brasileiros, os painéis fotovoltaicos estão sendo usados principalmente para gerar energia elétrica em sistemas residenciais. Este modo de gerar energia, assim como outras fontes alternativas, desafia a ciência na busca  por soluções que garantam sua eficiência total. Incluem-se nesta meta a estabilidade plena no fornecimento da energia elétrica, especialmente em aparelhos domésticos que estejam isolados da rede de distribuição, usando fontes armazenadoras próprias de energia, como as baterias.

Neste contexto, uma equipe de sete cientistas da área da Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) e da Universidade de Aalborg, na Dinamarca, desenvolveu um sistema de gerenciamento e controle de energia elétrica que melhora o desempenho de sistemas de geração com fontes alternativas de energia.

Guilherme Fuzato, autor principal da pesquisa sobre fontes alternativas (Foto: Arquivo pessoal)

A pesquisa, intitulada Droop k-sharing Function for Energy Management of DC Microgrids, foi publicada no Journal of Emerging and Selected Topics in Industrial Electronics  do Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE). “É possível melhorar a performance de sistemas de geração híbrida em corrente contínua, constituída por células a combustível, módulos fotovoltaicos e baterias, sem a necessidade do uso de um sistema de comunicação rápida entre as fontes”, explica Guillherme Fuzato, um dos autores.

Bolsista da CAPES no doutorado-sanduíche na Universidade de Aalborg, Fuzato considera que a melhoria das técnicas pode se tornar um elemento bastante valioso. O pesquisador ressalta que algumas fontes, como é o caso de célula a combustível, apresentam uma resposta lenta. “Em operações isoladas da rede de distribuição podem ocorrer oscilações indesejadas no fornecimento de energia elétrica local. Com o uso da técnica droop k-sharing, essas oscilações são eliminadas sem a necessidade de uma comunicação veloz entre as fontes, possibilitando também, configurar quanto cada fonte contribuirá no fornecimento de energia elétrica”, conclui.

Guilherme Fuzato foi aluno do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), sob orientação do professor Ricardo Quadros Machado.

Clique aqui para consultar a tese ou clique aqui para ver o artigo publicado. . 

Com texto da CCS/CAPES


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