Marcelo Becker – Foto: Arquivo pessoal
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João Pinheiro e Marcelo Becker optaram por lidar com algoritmos baseados em árvores de decisão, modelos simples e fáceis de serem interpretados, pois são estruturados em sequências de perguntas com respostas de sim ou não. A depender das respostas obtidas, o programa percorre diferentes ramos até chegar em um veredito. O diferencial do estudo foi a utilização da técnica de boosting, que vem da ideia de combinar um modelo básico com outros mais complexos e eficientes, gerando uma otimização do processo. “É como se a gente fosse treinar um monte de árvores sequencialmente”, afirma Pinheiro.
Os dados de alimentação para esses modelos de boosting são puramente numéricos. “Alguém realizou uma tomografia, e a partir dela você obtém algumas métricas numéricas”, continua o pesquisador. Marcelo destaca que os dados são disponibilizados para todos, de forma que diferentes pessoas podem testar programas e realizar melhorias em processos de diagnósticos.
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