Os experimentos envolveram análises químicas, biológicas e eletrônicas e foram pensados e construídos por alunos dos ensinos fundamental e médio, orientados por seus professores. Fungos, bactérias, plantas e sementes foram inseridos em pequenos recipientes com o intuito de descobrir se eles sobreviveriam à viagem, e sensores eletrônicos captaram informações sobre as condições ambientais da estratosfera. Reagentes químicos também foram enviados, pois os jovens queriam entender como a reação entre eles ocorre em lugares tão inóspitos. A iniciativa teve apoio da Explorum, uma plataforma educacional do tipo 'cultura maker' que ensina conhecimentos de robótica, eletrônica e programação a crianças e adolescentes.
Acoplada a um balão meteorológico, a sonda foi enviada a partir do Aeroclube de Itápolis, e o lançamento foi coordenando com a Força Aérea Brasileira. Alunos do Zenith estiveram presentes no local, e toda a ação foi transmitida para os demais envolvidos no projeto por meio de um telão montado no Departamento de Engenharia Aeronáutica (SAA) da EESC-USP, localizado na área 2 do campus da USP em São Carlos. Cerca de três horas depois a sonda foi recuperada, e agora o conteúdo dos experimentos será devolvido para as escolas, onde a análise dos resultados será realizada pelos alunos em conjunto com seus professores.
Após a transmissão, foram programadas atividades buscando ampliar o conhecimento do público na temática aeroespacial. O encontro contou com apresentações de projetos de diversos grupos extracurriculares da USP em São Carlos: os foguetes do grupo Topus, aviões da equipe Aerodesign, futebol de robôs da equipe Warthog Robotics e apresentação do Clube de Astronomia. Além disso, técnicos e alunos do SAA falaram sobre a infraestrutura do Departamento e conduziram uma atividade de observação solar.
Completando a programação, ocorreram duas palestras. O engenheiro Lucas Fonseca falou sobre a primeira missão lunar brasileira, a Garatéa-L – a qual ele coordena atualmente – e também sobre perspectivas da área aeroespacial no Brasil. Já o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Gustavo de Araújo Rojas, falou sobre a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, por ser um dos coordenadores da competição.
Sobre o Zenith
O Zenith é um grupo de estudantes formado em 2013 com o objetivo de desenvolver e difundir tecnologias aplicadas ao setor aeroespacial como resposta à baixa visibilidade desse setor no Brasil. Atualmente o grupo é composto por 25 alunos de graduação e pós-graduação da EESC-USP-USP e da UFSCar e é orientado pelo professor do Departamento de Engenharia Mecânica (SEM) da EESC, Daniel Varela Magalhães, em parceria com professores e pesquisadores do Instituto de Química da USP (IQ-USP) e do Laboratório Nacional de Luz Cíclotron (LNLS).
O projeto Garatéa-E faz parte de uma série de experimentos do grupo que envolveu o lançamento de duas sondas, Garatéa e Garatéa II, além de participações no projeto Garatéa-L, realizado em conjunto com várias instituições do Brasil.
Por Assessoria de Comunicação da EESC-USP
Mais informações
Grupo ZenithE-mail: zenith.eesc@gmail.com Site: www.zenith.eesc.usp.br
Projeto Garatéa - http://e.usp.br/982Projeto Garatéa II - http://e.usp.br/984Projeto Garatéa-L – http://e.usp.br/987
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https://goo.gl/EPFcHBLegenda: "Na estratosfera: Sonda Garatea-E com os experimentos"Crédito: Grupo Zenith
http://e.usp.br/989Legenda: "Palestra do engenheiro Lucas Fonseca"Crédito: Grupo Zenith
Logomarca da EESC-USP: http://e.usp.br/5dkFotos institucionais: http://e.usp.br/8on-----------------------------------------------------------------------------------
