06/05/2024
O PoLínguas-USP, integrado por um grupo de docentes de várias unidades da Universidade, especialmente desde 2022, vem realizando uma série de ações vinculadas ao propósito de construir coletivamente uma política linguística para a instituição. Dentre elas, destaca-se, neste momento, a organização do II Seminário sobre Políticas Linguísticas na USP, em setembro de 2023, em conjunto com o Grupo Coordenador das Atividades de Relações Internacionais do Campus Ribeirão Preto/GCARI, com o tema "Línguas na universidade: institucionalização de uma política”.
O evento, que contou com a presença dos representantes enviados pelas Unidades e/ou respectivas Comissões de Internacionalização, elaborou e aprovou o "Programa de Desenvolvimento de Políticas Linguísticas para a USP".
Como próximo passo, o PoLínguas-USP considera relevante que todas as Unidades, portanto, que a comunidade USP conheça o documento e colabore no seu aperfeiçoamento.
O grupo convida a todos para responder a este questionário (com três perguntas), até dia 31 de maio. Essa breve enquete não apenas permitirá avançar em termos de pesquisa sobre as decisões linguísticas que se fazem necessárias em nossa universidade, mas também contribuirá para a referida construção coletiva das políticas em torno às línguas e à linguagem.
Em caso de dúvidas, por favor, entre em contato com polinguas-usp@usp.br
Sobre o PoLínguas-USP
O Grupo de Trabalho Interunidades “Políticas linguísticas para a USP” se propõe o objetivo de desencadear a construção permanente de uma política linguística institucional que considere o papel das línguas presentes na universidade no tripé ensino, pesquisa e extensão, bem como sua repercussão na internacionalização e na gestão.
O GT entende que uma universidade de “classe mundial”, como a USP, voltada para as necessidades sociais, num país capaz de liderança regional, como o Brasil, precisa de uma política linguística consistente e plurilíngue. Tal política, crucial para a relação que a instituição estabelece com as mais diversas áreas de conhecimento, deve ser orientada pelas pesquisas já desenvolvidas na universidade sobre o tema e pelo adequado investimento em sua continuidade e aperfeiçoamento.
Nesse sentido, é fundamental que a USP fomente um plurilinguismo capaz de dar sustento a concepções de formação, pesquisa, extensão, gestão e divulgação do conhecimento compatíveis com sua missão e com o amplo cenário de internacionalização no qual se insere, cenário esse em que circulam diversas línguas locais e não apenas a língua inglesa.