07/07/2020
Em 2018, ao assumir a gestão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, as professoras Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, pró-reitora, e Margarida Maria Krohling Kunsch, pró-reitora adjunta, propuseram um desafio à sua equipe e aos membros das comissões de cultura e extensão das unidades: investir fortemente na educação à distância (EaD), e assim levar a Universidade aos que não têm oportunidade de ir até ela. Naquele momento, já era nítido que havia um crescente interesse da sociedade por essa modalidade nos cursos de extensão e a oferta ainda era relativamente tímida na USP. Só não se imaginava o cenário que viria em 2020 e como ele afetaria ainda mais profunda e fortemente essa demanda pelos cursos online.
Um grupo de trabalho debruçou-se sobre o tema e, ao iniciar conversas com os docentes da Universidade para entender o porquê de a oferta não ser maior, percebeu-se que existia vontade e disposição. O problema não era preconceito ou desinteresse, mas sim a falta de familiaridade com as particularidades desse terreno, que exigem novas competências técnicas e também abordagens e estratégias pedagógicas e metodológicas bastantes específicas.
Identificado o obstáculo que se impunha, era hora de então oferecer a solução. A professora Ana Estela Haddad, da Faculdade de Odontologia (FO), que já vinha tendo experiências bem sucedidas em cursos à distância, foi convidada a coordenar a iniciativa de um curso, na modalidade EaD, voltado para os próprios docentes da Universidade, tendo como tema: Aprendizagem em ambientes virtuais: experiências, estado da arte e potencialidades na USP.
Por Michel Sitnik – Jornal da USP