História e arquitetura do Egito Antigo foram destaques de palestra realizada na EESC

O palestrante formou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da USP em 1966. Seu interesse sobre o Egito Antigo iniciou-se muito antes de sua graduação, quando começou a pesquisar sobre a cultura. “Estudei sozinho a história por meio de literaturas e aprendi a ler hieróglifos. Tenho mais de 300 livros em vários idiomas sobre o tema” afirmou o estudioso.

Durante a apresentação, o engenheiro mostrou vídeos de visitas ao país que retratam a peculiar e complexa arquitetura interna e externa das pirâmides. Planejadas e construídas a partir da IV Dinastia do Antigo Império, serviam de túmulos aos corpos dos faraós. As obras mais destacadas pela beleza e arquitetura enigmática, são as pirâmides de Khufu, Kafre e Menkara, localizadas no planalto de Gizé.

Estudos e suposições do palestrante o levaram acreditar que as pirâmides não foram construídas por escravos, como afirmado por outros estudiosos, e sim pela própria população egípcia. Os indícios apontam que havia uma excelente gestão que aproveitava os períodos de enchentes do rio Nilo, quando a agricultura ficava prejudicada e os trabalhadores ociosos, para reuni-los visando à construção dos monumentos.

Todas as pesquisas levaram Geribello a perceber a relação da engenharia do Antigo Egito com a engenharia atual, empregada em sua empresa nos aspectos de gestão e logística. Segundo ele, observando o todo da construção das pirâmides pode-se chegar à hipótese de que os egípcios usaram seus conhecimentos em planejamento e organização em cada etapa da obra. “Para uma pirâmide permanecer em pé até hoje, acredito que os planos de gestão e logística foram muito bem organizados, assim com a engenharia civil precisa ser atualmente”, concluiu o estudioso.

Além de engenheiro e empresário, Geribello promove diversas palestras em escolas, universidades, clubes e empresas com diversos temas sobre o Egito e foi convidado para estar na EESC pelo vice-diretor da Escola, professor Sérgio Proença.

Por Keite Marques, da Assessoria de Comunicação da EESC

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