Tempo para comunicação de dados na internet entre indústrias brasileiras e europeias é de 0,3 s
“A comunicação de dados nas indústrias precisa ser rápida e estável. No caso de assistirmos a um vídeo pela internet com uma conexão lenta, por exemplo, nosso problema será apenas a perda de alguns instantes do conteúdo. Já nos sistemas industriais, qualquer instabilidade pode causar prejuízos e riscos tanto para os trabalhadores quanto para o ambiente”, explica o professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC.
A ideia do trabalho foi medir quanto tempo uma determinada informação precisa para sair de um equipamento industrial brasileiro, passar pela nuvem, chegar até o velho continente e fazer o caminho de volta. Brandão explica que, atualmente, grande parte das indústrias não se comunica pela internet, o que prejudica o processo de troca de informações.
Supervisões gerais, checagem sobre a existência de aparelhos quebrados ou então a verificação de problemas no processo de produção são alguns exemplos de informações normalmente trocadas entre máquinas industriais. “A alta velocidade de comunicação é necessária para que as áreas de controle obtenham respostas rápidas o suficiente que permitam executar os processos sem falhas”, diz Rocha, que é mestrando em engenharia elétrica.
A pesquisa contou com a participação de Paolo Ferrari e Emiliano Sisinni, professores da Universidade de Bréscia, Instituição italiana que possui convênio com a EESC desde 2014. Intitulado Evaluation of communication latency in Industrial IoT applications, o artigo recebeu o prêmio de melhor paper no 2017 IEEE International Workshop on Measurements and Networking, realizado entre os dias 27 e 29 de setembro, em Naples, na Itália.
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Por texto e foto por Assessoria de Comunicação do SELImagem adaptada de 2017 IEEE M&N