Questões que desafiam o Brasil: 4º Revolução Industrial, o Brasil vai perder esse trem?
07 de maio de 2018
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Internet das Coisas, Computação em Nuvem, Big Data, Machine Learning são palavras que compõe o dicionário da chamada 4ª Revolução Industrial. Na verdade, trata-se da radical digitalização das relações econômicas e sociais, com aplicações em todos os setores.

 

Nos países desenvolvidos - em particular Alemanha, Estados Unidos, Japão e agora também China - a nova revolução tecnológica já vem transformando a produção, a entrega e o consumo de bens e serviços privados e públicos. O Brasil está atrasado em relação à expansão dessa nova fronteira do progresso técnico, que aponta na direção de extraordinários ganhos de produtividade, qualidade dos serviços, maior eficiência no uso de recursos naturais e redução de custos.

 

Com a produtividade virtualmente estagnada, custos elevados, grande desperdício no uso de recursos naturais, serviços públicos ineficientes, como o Brasil pode engatar na marcha da 4ª Revolução Industrial antes que seja condenado à condição de vagão retardatário ou, pior, perca o trem da história do desenvolvimento no século 21?

 

Essa é a questão que está posta nesse seminário para três personalidades que conhecem como poucos a economia real do Brasil. Conheça mais sobre eles a seguir:

 

João Fernando Gomes de Oliveira

Engenheiro, é vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências e professor titular da EESC. Foi diretor presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) de 2008 a 2012 e cofundador e primeiro presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII). Possui graduação em Engenharia Mecânica pela EESC e Pós-doutorado pela University of California - Berkeley.

 

Jorge Arbache

Economista, é secretário de assuntos internacionais do Ministério do Planejamento do Brasil e membro do Conselho de Administração do BNDES e da Logigas. É secretário executivo do Fundo de Investimento Brasil-China e da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex). Atuou como consultor econômico sênior da Presidência do BNDES e economista-chefe no Ministério do Planejamento. Professor de economia na Universidade de Brasília, é Ph.D em economia pela Universidade de Kent.

 

José Roberto Mendonça de Barros

Economista, é membro do Conselho Consultivo da FEBRABAN e fundador da empresa de consultoria empresarial MB Associados (1978). Recebeu o prêmio Economista do Ano (1998) e atuou como secretário de política econômica do Ministério da Fazenda (1995-98). Participou de vários Conselhos de Administração e Consultivos, como os da BM&F Bovespa e do Banco Santander, entre outros. Possui pós-doutorado pela Yale University e atuou por mais de 30 anos como professor de economia na USP. É articulista do jornal O Estado de S. Paulo.

 

A Fundação FHC localiza-se na Rua Formosa, 367, 6º andar, Centro, em São Paulo (SP). Para participar, basta se inscrever clicando aqui.

informação

Professor João Fernando Gomes de Oliveira E-mail: oliveirajfg@gmail.com

Por Assessoria de Comunicação da EESC Imagem: Divulgação


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