Energia elétrica e ar-condicionado: será que estamos usando de forma consciente?
A economia de energia é um esforço muito importante para a proteção ambiental. No Brasil, por exemplo, a maior parte da energia elétrica é gerada por meio de usinas hidrelétricas, de modo que, reduzindo-se o consumo de energia, reduz-se também a pressão sobre os recursos hídricos. Além disso, quanto mais energia é utilizada, maior é a demanda por infraestrutura para sua geração e transporte, o que acarreta o aumento da necessidade de recursos financeiros e o risco de impactos socioambientais.
Segundo a pesquisa realizada na USP em São Carlos, a maioria dos docentes, funcionários e alunos adota as seguintes ações para economizar energia na Universidade: fechar as janelas e portas quando o ar-condicionado estiver ligado, seguida por desligar as luzes e aparelhos eletrônicos quando fora de uso e utilizar iluminação e ventilação natural. Entretanto, a atividade de informar e sensibilizar outras pessoas sobre a economia de energia é a ação feita com menor frequência por todas as categorias (Figura1).
Figura 1
Observou-se também que a média ponderada das pessoas que fecham as janelas quando o ar-condicionado está ligado é maior do que a daquelas que utilizam iluminação e ventilação natural. Isso indica que o uso dos condicionadores de ar é mais frequente, mostrando que há pouca preocupação em relação ao consumo de energia desses aparelhos.
Quando questionados sobre a promoção de atividades sustentáveis em suas casas, a ação mais frequente adotada por todos os participantes foi a de apagar as luzes ao sair de um cômodo (Figura 2).
Figura 2
Já sobre a compra de alimentos com certificado ambiental, constatou-se que docentes e servidores técnicos e administrativos o fazem com mais frequência do que os alunos de graduação e pós-graduação, assim como a compostagem de alimentos. Isso ocorre provavelmente por causa do custo geralmente mais elevado dos alimentos com certificação e pela necessidade de espaços como jardins, por exemplo, para realização da compostagem.
Outro aspecto importante analisado pela pesquisa foi a percepção da comunidade sobre as formas de desperdício observadas no Campus. Segundo as respostas dos docentes, servidores e alunos, a forma de desperdício mais expressiva é proveniente do excesso de luzes acesas, seguida por ares-condicionados e ventiladores ligados desnecessariamente, torneiras desreguladas e de descarga de vasos sanitários desreguladas (Figura 3).
Figura 3
Neste ano, participe você também
Atualmente o questionário está sendo aplicado novamente para toda a USP, e seu resultado contribuirá para compor o Relatório de Sustentabilidade da Universidade de São Paulo, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2019. Além disso, a comparação das respostas de 2016 e 2018 favorecerá a implementação de um sistema de monitoramento dos impactos positivos da Política Ambiental da Universidade.
Para participar, clique no link correspondente abaixo:
• Docentes
• Servidores técnicos e administrativos
O envolvimento de cada um é muito importante para construção de uma universidade comprometida com o mundo.
informação Núcleo de Pesquisa e Extensão em Sustentabilidade e Saneamento da EESC Tel.: (16) 3373-8261 E-mail: nups@eesc.usp.br
Por Assessoria de Comunicação da EESC Imagens: Divulgação e Maicom Brandão