EESC promove palestra sobre Universidade de Classe Mundial
Com o título “Universidade de Classe Mundial: desafios e perspectivas”, a apresentação fez parte das comemorações dos 60 anos da EESC e abordou temas como a relação entre internacionalização e qualidade acadêmica, novas demandas para o ensino e pesquisas em um cenário de mudança. Estiveram presentes, o diretor Geraldo Roberto Martins da Costa, representantes da Petrobrás, da Prefeitura Municipal de São Carlos, ex-diretores, docentes, funcionários e alunos de todo campus da USP.
Durante a abertura, o diretor lembrou que hoje não se faz mais engenharia olhando somente para a cidade de onde vivemos ou para o Brasil. “Internacionalizar significa buscar conhecimento, disseminá-lo e fazer com que nessa interação haja um ganho de qualidade de vida e melhorias na educação para ambas as partes”, declarou.
No decorrer da palestra, Raul Machado falou sobre a internacionalização da USP, classificando-a como uma Universidade de Classe Mundial. “Se considerarmos a trajetória da USP e sua referência para a América Latina, podemos considera-la como uma Universidade de Classe Mundial. Porque ela tem desde os seus primórdios uma preocupação em conter no seu pacote de formação educacional a pesquisa, juntamente com a contribuição internacional que fizeram dessa universidade uma universidade muito especial e qualificada”, disse Machado.
Para Machado, a relação internacional é um fato muito importante: ela é a relação que uma universidade tem com a excelência que é praticada não só no seu ambiente acadêmico, compartilhando assim uma excelência sem fronteiras. “Hoje há um crescente e significativo interesse das universidades estrangeiras pela USP. Duas das nossas últimas relações internacionais são bastante emblemáticas dessa importância da USP para o cenário mundial: o interesse das Universidades de Toronto e de Princeton, esta sendo uma das cinco melhores universidades em diversos rankings”, contou o vice-presidente do Conselho.
Escola de Engenharia
A tradição da Escola de Engenharia tem se destacado no cenário internacional, através das novas parcerias firmadas com universidades relevantes em diversos países, como Bélgica, Portugal, França, Austrália, Alemanha, Espanha, Argentina, Colômbia, Paraguai, EUA e Eslovênia.
De 1998 a 2012, cerca de 360 alunos da graduação da EESC foram contemplados com intercâmbios nessas universidades parceiras. Nesse mesmo período, aproximadamente 270 alunos estrangeiros vieram para os cursos de graduação da Escola.
Na pós-graduação, o número de estudantes que participam de atividades envolvendo insittuições de outros países também tem crescido. A EESC já recebeu cerca de 300 mestrandos e doutorandos, sendo a maioria dos seguintes países: Colômbia, Peru, Bolívia, Cuba, Argentina, Espanha, EUA, Chile, Itália e Portugal.
Segundo o vice-presidente do Conselho de Relações Internacionais da USP, Raul Machado, não há duvidas de que a EESC agrega uma qualidade científica incomparável. “Para consolidar a internacionalização temos que ter a qualidade da ciência gerada aqui, a qualidade dos nossos alunos e a qualidade das universidades parceiras que por ventura farão acordo compartilhando suas atividades de ensino e pesquisa com a EESC. Só ambientes qualificados são interessantes para as universidades qualificadas do exterior e a EESC é um desses lugares”, declarou Machado.
Por Nathália Nicola, da Assessoria de Comunicação da EESC
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